CAPITULO 7

1080 Words
GABRIELE Que semana tensa, Deus é mais. De segunda pra ca parece que foi uma eternidade, sendo que foram só 5 dias e em todos esses benditos dias o Pietro foi lá e exigiu que eu fosse atender a mesa dele. Bom é que teve até gorjeta pra mim, e teve dois dias que ele foi de manhã e a tarde pra tomar café, mas ele tava intercalando, dia sim dia não ele tomava aquele cappuccino que eu preparei com bolo e tudo. Mas tinha dia que ele pedia uma combinação super estranha : café preto meio amargo, uma barrinha de chocolate ao leite e 1 croissant açucarado e 1 croissant com pedacinho de chocolate belga. Credo . nao sei como ele consegue esse comer essa combinação toda. Tudo que eu queria hoje é minha caminha hoje, mas infelizmente tenho que trabalhar. Em pleno sábado as 6:30 da manhã vem um i****a querendo graça, e eu tô com nem um pingo de saco pra aturar essa peste. Gabriele - some da minha frente XX- por que princesinha, eu só tô querendo fazer amizade Gabriele - eu não quero amizade com você p***a, eu quero ficar sossegada e ir pro meu trabalho em paz XX- e eu quero te dar um pega ali do lado Gabriele - aí meu Deus, você é nojento. se você não sair daqui você vai se arrepender XX- por que ? parece que tem uma maravilhosa boquinha de veludo a vontade que eu tinha era de dar na cara dele mas aí eu prefiro ficar na minha sabe pra evitar a fadiga, o problema é que ele queria o caos e a bagaceira. O desgraçado chega perto de mim e me agarra tentando colocar a língua no meu ouvido se esfregando todo em mim e aquela mão horripilante na minha cintura b***a aí que nojo que me deu. Pra me soltar foi difícil viu, as pessoas super s*******o não me ajudaram nem um pouco. Dou uma cutuvelada no rim dele e tiro meu taiser da bolsa; Acerto bem no pescoço dele e ele vai no chão se debatendo ainda por causa do choque. A porcaria do segurança chega me questionando o do por que ter feito aquilo, até tentei explicar a situação e mas eles não dão atenção. Poxa é sempre assim né, a mulher sai como culpada até que provém o contrário, o que foi que aconteceu, pois uma mulher que já estava incomodada com a situação saiu aos berros com o policial, coisa que ela devia ter feito antes também , mas ok. O policial pediu para puxarem nw gravação e viram tudo, quiseram alegar que eu dei moral mas mostrei pra eles que não. Eles acabaram cedendo por que viram que eu estava certa, e me liberaram, mas a frustração fica ne. Sigo o caminho todo pro serviço entalado na garganta, mas quando desço do trem o choro começa a escorrer , e até chegar no serviço que não é longe eu já me desfiz completamente em choro. Entro pro meu 1 turno e a cara da Diana de piedade me faz querer chorar mais ainda, eu até tento segurar mas não dá. Diana - que foi menina, aconteceu algo ? Alana - um homem me tarou no metro e os policiais duvidaram de mim achando que eu agredi o filho duma pu Não termino de xingar por respeito a Diana, mas a vontade é de chorar gritar e extravasar e sair vazado daqui entrar no meu quarto deixar todo escuro e chorar chorar até essa sensação passar. Diana - vamos lá no fundo, tomar uma agua, vou abrir a loja 5 min mais tarde vamos. A gente vai pra tras da loja e ela me abraça e eu choro ainda mais, não sei se é medo de acontecer dinovo, medo de ser julgada , não sei , mas queria parar de sentir isso. Me recomponho por que nosso tempo é escasso. Vamos pra frente da loja e enquanto eu organizo a bancada vejo uma sombra na porta, e adivinhem quem é? Pois é, vou abrir a porta e o olhar dele me fuzila Gabriele - oi bom dia, desculpe a demora. Tivemos pequeno imprevisto. Pietro - hum. Bom dia, onde está seu sorriso ? ____ ele pergunta sério, parado na mesma posição ____ Gabriele - perdão, tive uma manhã horrível. Bom vamos entrar __ tento forçar um sorriso só pra ele não ficar bravo ____ Pietro - tudo bem, se não estiver bem pra sorrir não tem problema. Gabriele - obrigada, se sente que já trago o seu pedido. Comum ou especial ? Pietro - especial por favor. Preparo o café especial dele e entrego tentando sorrir, e ele percebe o meu esforço e até tenta ser legal , sorri sem mostrar os dentes e ainda com a testa franzida agrade. Quando ele termina o café dele faz um sinal pra mim indicando que quer a conta, levo a conta ate ele, e ele pega na minha mão assim que coloco a nota na mesa. Pietro - escuta você precisa conversar Gabriele - não, está tudo bem, mas obrigada Pietro - quem disse que eu perguntei ? Estou te afirmando isso. Gabriele - Pietro escuta, estamos em posições super diferentes e não é querendo ser grossa, mas acho que meus assuntos não vão interessar a você uma pessoa tão da alta. Pietro - se eu estou te dizendo que quero ouvir é por que realmente quero e eu vou. Na sua troca de turno eu sei que você não fica aqui, então vá a sua casa e pega uma roupa pra sair comigo por favor. E se você não esperar eu chegar aqui te pegar e levar para algum lugar pra conversar com um colega eu vou entender e nunca mais se fala nisso. Gabriele - eu não tenho escolha né. Pietro - basta você me esperar aqui na frente. Gabriele - tá certo , vou pensar bem nisso. Obrigada, tenha um bom dia ta Pietro - você também, te espero mais tarde. Não sei o que fazer , ir ou não? Arriscar perder uma pessoa que veio todos os dias até em dobro pra tomar aquele café esquisito e pelo visto ele não vinha em 2 horário. E agora o que eu faço ??? Tá vou pensar nisso bem, pelo menos eu consigo distrair minha cabeça desse caos que aconteceu mais cedo, ou pode virar um caos ainda pior depois.
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