Giulia Cooper narrando:
Fecho minha última mala e logo vejo Arion entrar no meu quarto.
— Terminou? — perguntou e eu assenti — ótimo, vamos que o carro já está nos esperando.
Ele levou minhas malas até o saguão do hotel e logo todas foram guardadas no porta malas junto com os seus pertences que já estavam ali, logo seguimos diretamente para o aeroporto.
Recebi várias mensagens me desejando uma boa viagem, respondi todas, a primeira era da melissa, ela me desejou boa viagem e falou que logo iria me visitar em Nova York, e que também logo voltaríamos a trabalhar juntas novamente.
Entramos no meu jatinho que tem meu nome nele, sim, uma das primeiras coisas que fiz foi comprar meu próprio Jato particular, pois sempre estou viajando e é mais rápido e menos cansativo.
— Estou ansioso — disse Ari — faz mais de três anos que fui em Nova York.
— Estou ansiosa para ver minha família, ver meus afilhados que estão enormes — falei e logo a comissária de bordo trouxe um champanhe e duas taças.
— Obrigada, querida — agradeci e ela sorriu como se estivesse ganho o dia.
— Por nada senhora — disse saindo.
— A moça quase sente um infarto quando você falou com ela — disse Ari.
— Esse é o efeito que causo nas pessoas — falei e logo peguei a garrafa a abrindo enquanto colocava a bebida nas taças.
— Convencida — falou — você se acha né, garota.
— Primeiro: eu não estou perdida para me achar, segundo: sou Giulia Cooper, a supermodelo, tenho que ter uma autoestima alta — pisquei para o mesmo antes de me sentar cruzando as pernas e levar a taça até os lábios.
— Ok! Dona foguinho — disse ele me provocando.
— Para de me chamar de foguinho — falei.
— Foguinho, foguinho, foguinho — repetiu ele sorrindo.
— Então vou te queimar — falei pegando o travesseiro da minha poltrona e batendo nele — esse foguinho aqui vai te m***r.
Sorri e logo ele também começou a me bater com o travesseiro.
[…]
Assim que pousamos em Nova York, pegamos nossas malas e fomos até o carro que estava nos esperando.
— Você vai ficar na minha casa comigo — falei.
— Não quero incomodar e também posso ficar no hotel — disse ele.
— Nem pense nisso — falei — você vai ficar lá em casa e ponto final, e também você é quem cuida da minha agenda, preciso de você perto de mim.
— Ok, meu foguinho — disse ele e eu o encarei com um bico de brava.
Logo entramos no carro e fomos para minha nova mansão.
[…]
— Vou precisar de um mapa ou um GPs para andar nessa casa sem me perder — falou Ari
— Sua casa na França é quase desse tamanho — falei.
— Quase, mas ainda é pequena comparada a isso.
— Vamos entrar e guardar nossas coisas, hoje a tarde vou na agência da Emma.
— Estou doido para conhecê-la — disse Ari — pelo que você me fala, ela me parece legal.
— E ela é, a pessoa mais legal que você vai conhecer, depois de mim, é claro.
— Hoje você se superou na alto estima querida, quando eu te conheci, você não era assim.
— Pessoas mudam e eu mudei, agora tenho noção do meu valor baby.
— A grande Giulia Cooper — disse ele.
— Isso ai — sorri — agora vamos que quero tomar banho de banheira enquanto você faz massagem nos meus pés.
— Além de advogado e assistente pessoal, agora eu também sou seu massagista?
— Claro — falei — sei que você gosta de tocar nesse corpinho.
Cheguei mais perto dele pegando suas mãos e as deixando em cima da minha b***a que logo foi apertada por ele, arfei baixinho.
— Por que você sempre me convence?
— Porque sou gostosa e você não resiste fazendo tudo que quero — o encarei.
— Você tem um ego muito alto — falou ele — pena que não posso dizer ao contrário, porque tudo que você falou é verdade.
Sorri
Entramos na minha casa e cada um foi para seu quarto, depois de um tempo ele apareceu no meu banheiro onde me fez uma massagem e logo depois transamos na minha banheira.
[…]
Eram três da tarde quando resolvi ir à agência ver minha amiga e fazer uma surpresa, é claro, já que a mesma não sabe que voltei.
Após ter tomado banho, vou até o closet e abro minha mala a procura de uma roupa já que ainda não tive tempo de organizar tudo, eu poderia pagar alguém para organizar isso, mas não gosto que ninguém mexa nas minhas coisas, então prefiro eu mesma fazer isso.
No meio de muitas opções, acabo escolhendo um vestido vermelho colado que realça tanto minhas curvas como meus s***s e calço um salto preto com sola vermelha para combinar com o vestido.
Olho uma última vez no espelho e sorriu com o resultado.
Perfeita, melhor que isso, impossível.
Saiu de casa indo em direção ao meu carro, Arion hoje não iria conhecer a Emma já que o mesmo saiu para ir visitar seus pais, entro no meu carrapidamentemente saiu de lá.
Ando em alta velocidade para que rapidamente chegue ao meu destino, estou ansiosa para rever minha amiga.
Assim que paro meu carro na frente da agência, desço do mesmo e saiu desfilando, porque eu não ando, eu desfilo.
Ao passar pela entrada vejo as pessoas me encarando, logo alguns se aproximam e me pedem para tirar fotos.
Alguns metros dali vejo quatro crianças brincando, aparentemente elas têm a mesma idade, reconheço que os trigêmeos são meus afilhados, mas o outro menino não o conheço.
Deixo eles brincando e vou em direção ao elevador, passo pela secretária e pergunto se Emma está ocupada e ela responde que não.
Ao chegar perto da porta de sua sala, ouço vozes e rapidamente abro a mesma para gritar surpresa, mas quem se surpreende sou eu ao ver Andrew sentado junto com os primos e minha amiga.
Prendo a respiração ao olhar em seus olhos, o mesmo me encara do mesmo jeito, ele está diferente, parecem mais maduro e ele até cortou o cabelo, ELE CORTOU SEU MARAVILHOSO CABELO, surtei internamente.
— Papa? — ouço a voz de criança e olho para o garotinho que estava junto com os trigêmeos correr e sentar no colo do Andrew que o abraçou.
Aquela criança, é o filho dele…