A língua dele me toca com precisão, firme, como se já soubesse exatamente o que me desmonta. Ele não tem pressa. Me chupa com vontade, com fome, como se meu gosto fosse o único alimento capaz de sustentar o homem que o mundo inteiro teme. Os dedos dele abrem meus lábios com carinho bruto, a barba roçando na pele sensível me faz tremer inteira. — Tão molhadinha pra mim... — sussurra entre uma lambida e outra. — Toda docinha. Minha estrelinha gulosa. Mordo o lábio, o corpo arqueando na cama, enquanto ele continua. Suas mãos me seguram firme pelas coxas, impedindo qualquer fuga, como se eu fosse mesmo fugir. Como se eu quisesse estar em outro lugar que não fosse ali, gemendo, ofegando, explodindo sob a boca dele. Quando ele insere um dedo dentro de mim, a pressão aumenta. A língua, o dedo

