° Narração de Alexandre °
20 anos depois...
Ouço o barulho do meu chuveiro ligado enchendo a banheiro,acabo de corta algumas verduras para fazer um almoço para a mulher loirinha que está ainda dormindo,tiro o avental e vou até o forno ver como estava a costelinha,estando tudo no lugar saio apenas de cueca para o banheiro.
E corro para desligar pois já estava cheio e coloco espuma,do jeito que ela gosta,caminho devagar até a minha suíte e observo Victória apagada num sono profundo.
-Ei bebê vamos acordar.-Digo subindo na cama e sobre ela.
Dou alguns beijos caumos em suas costas nua e ela começa a se espreguiçar e abrir os olhos mostrando seu verde claro,passo uma de minhas mãos em seus cabelos loiros curtos,Victoria e eu se esbarramos por acaso em um bar qualquer,a bonitinha da danada acabou de voltar da Flórida,ela contou que a mãe dela é brasileira,uma mulher loira despojada chamada Veronica Castro,eu peguei uma skol bits e a encarei.
-Quem quer saber dela não é amor?-E daí pra cá ela entrou na minha BMW.
A época das BMW acabou mas é um carro esportivo moderado,com modificações,a tradição da família é esta.
-Que horas são?-Ela pergunta.
-Hora de você tomar um banho,comer alguma coisa e sumir daqui.-Falo.
Eu não sou este amor de pessoa,gosto de tratar minhas meninas como princesas,mas hora de sumir e não voltar mais não tem discussão,mas eu gostei de Victória,vou providenciar de encontra-la mais vezes.
-Nossa Alexandre...-Ela comenta fazendo beicinho.
-Anda logo.-Digo saindo andando.
-Alexandre?-Ela me chama e eu me viro para ela.-Vai ter uma próxima?-Ela pergunta e eu sorrio.
-Vai ter sempre uma vez com você bebê.-Digo e ela morde os lábios.
Dengosa...
Volto para cozinha e volto a preparar tudo e vejo a tia Amanda parada encostada na parede lixando as unhas,era estranho,mas apesar de tudo eu e minha mãe sempre vimos essa mulher,e acabou que eu me acostumei.
"Bom dia Alexandrinho".-Ela diz e eu a encaro e sorrio.
-Bom dia aparição.-Falo e ela fica vermelha de raiva,e eu rio era bom zuar aquela coisa inexistente.
-Falo o resto de aborto!-Ela berra e eu giro os olhos.
-Você me ama que eu sei.-Digo e ela ri.
"Sua mãe quer falar com você".-Ela fala e eu tiro as costelinhas do forno.
-O que a minha rainha quer?-Pergunto lavando algumas verduras.
"É sobre Sophia,a sua tia Mel,seu tio Nicolas..."-Ela murmura.
-Hum...ligo pra ela mais tarde.-Falo e ouço quando Victória entra na cozinha apenas com uma camisa minha segurando o cabelo em uma de suas mãos.
-Ai que delícia!-Ela diz graciosa.
"Misericórdia estou tendo um pesadelo!"-Amanda comenta olhando para a loirinha pasma."Quem é a individa?!Alguma aparição da Veronica?!"
-Eu acho que a única aparição por aqui é você...-Comento e Victória me encara e percebo que Amanda estava tão pasma que nem ligou para o meu comentário.
Ela tinha falado o nome Veronica,elas poderiam ser conhecidas?
-Nem vejo a hora de experimentar sua comida!-Ela diz e eu sorrio.
-Vai por mim você vai amar.
-Aprendeu com quem?-Ela pergunta.
-Com o meu pai,o sr.Alexandro Valuza um dos maiores escritores do mundo e chefe de cozinha.-Digo todo orgulhoso dos progressos do meu pai.
-Uou...-Ela comenta.
-Conhece?-Pergunto.
-Minha mãe Veronica voltou para cá atrás de Alexandro,ela disse que tem algumas coisas a tratar com ele,é muita coincidência não é?-Eu a encaro estreito e vejo que Amanda estava pálida.
"Meu Deus...não creio no que acabei de ouvir..." Ela diz.
E o meu celular vibra me fazendo sair daquele clima estranho e ir atender.
-Mamãe?-A chamo.
Tivemos uma longa conversa,enquanto minha mãe Susanna dizia que eu teria que buscar a tal de Sophia e os meus tios no aeroporto,pois estavam vindo da Espanha,e fiquei a observar Amanda olhando fixo para Victória que comia sossegadamente.
Tinha algo ali mais preferi ignorar,não era da minha conta.
O bom é que tempo depois não precisei,Sophia tinha vindo sozinha.