1° Saindo de casa.

1016 Words
Dois anos atrás, poderia ser mais um dia como todos os outros mas para duas mulheres em particular tudo mudaria. A mãe olha aflita para a garota que vasculha as gavetas da cômoda mais uma vez, só para ter certeza que não esqueceu de nada. - Filha você não pode ir! A mãe grita fechando as gavetas que Elisa vai deixando abertas e quase vazias. - Claro que posso mamãe, não está vendo as malas? Elisa aponta para as três malas empilhadas, com boa parte das coisas que eram importantes para a ela. Seria um novo começo! uma nova vida! Com um futuro inserto? claro.... mas isso fazia o sangue nas veias da jovem borbulhar de ansiedade e animação, totalmente ao contrário da mãe que o rosto já estava borrado pela maquiagem antes perfeita e lagrimas que não paravam des do momento que ela soube que sua unica filha estava fugindo de casa! - Vai fugir assim da sua casa? Vai me deixar? - Não estou fugindo estou saindo, indo embora e te dando tchau, não um adeus! Elisa olhou para a mãe que sentou em cima das malas em sinal de protesto a resposta da filha, ela sabia que seria complicado pensou mesmo em simplesmente fugir no meio da noite mais séria c***l com a mãe, que provavelmente a procuraria como loca pelo mundo afora. Ela só tinha um objetivo quando ir viver a sua própria vida, mais para isso antes ela tem que sair de casa! Coisa que dona Elaine sua mãe não está ajudadando. O dia só estava começado e sua mae ja tinha tentado desfazer suas malas quatro veses, sentado em cima delas umas oito e tentado esconder umas cinco, agora estava olhava das malas para a filha e novamente faz uma careta. - Isso é um absurdo Elisa! Desista desta ideia, desfaça estas malas e vamos tomar café da manhã como deve ser! Revirei meu olhos com as palavras de mamãe, a amo muito confesso tenho a melhor mãe do mundo, me ama, me mima, ensina o que e certo e errado como qualquer boa mãe, mais ela me sufoca! E não é drama ou mimimi de uma garota mimada, Imagina ter vinte e três anos e nunca sai sozinha de casa! Pois é minha mãe me segue aonde eu vá e nao adianta fugir de casa ela sempre me encontra. Uma vez minhas colegas perguntaram se ela não tinha implantado um rastreador em mim? E a resposta por incrível que pareça é não! E Não é porque ela não teria coragem, mais porque já fiz um raio x do corpo todo só pra ter certeza. Acho que nunca vou conseguir entender porque minha mãe é tão obsessiva com a minha segurança, ela está sempre vigiando com quem ando ou quem se aproxima de mim. E quando pergunto a resposta é sempre a mesma. - Eles podem ti sentir... E não adianta perguntar quem são eles ela não responde, então desistir de perguntar e foquei no meu futuro. A duas semanas terminei a faculdade de administração e decidir vou viver a minha vida do meu jeito! Estou juntando dinheiro a algum tempo, ja comprei a passagem e foi difícil mais consegui arrumar uma casa em Nova York, então arrumei as malas. Sabia que dona Elaine não aceitaria bem minha decisão, Mais fala sério é a minha vida e estou cansada de me esconder de seja lá o que for! - Eu não vou tomar café mamãe, estou indo embora agora e você não vai me impedir! Cansei de viver presa a barra da sua saia, então ou você me dá sua benção e me deseja boa viagem e eu prometo ti ligar sempre ou eu saio por aquela porta e você nunca mais vai saber nada sobre mim?. Mamãe me olhou chocada com minhas palavras, afinal ela me conhece e sabe que nao pretendo voltar atrás. Ela se afasta e passa as mao nos seus cabelos caracolados. - Eu..eu só quero te proteger filha! - PROTEGER de que mamãe?... Maia uma vez ela nao responde nada, como disse ja estou acostumada desisti da resposta. -Seja la oque for...eu nao vou ter medo mamãe... prefiro viver e enfrentar o mundo de frente, a ficar mais um dia nesta gaiola de ouro em que estou. Peguei minhas malas, sai de casa e segui em direção ao táxi que já me esperava, o motorista começou a colocar as malas no carro e eu entrei sem acreditar que minha mãe não iria se despedir de mim, nao queria que nossa despedida fosse assim, meus olhos estavam cheios de lagrimas e o coracao apertado mais nao voltaria a traz. O motorista já estava saindo quando a porta do meu lado foi aberta e minha mãe entrou com a bouça e um casaco. - Leve isto não quero que se resfrie filha. Abracei minha mãe e nos duas começamos a chorar. - Eu só queria te proteger filha... me perdoa por te sufocar com todos meus cuidados?...mais me prometa que me ligara todos os dias! E que não vais deixar ninguém estranho se aproximar! Sabia que a liberdade nao seria tao fácil ... - Mamãe eu amo você!... só queria entender pra que tanto proteção, duvido que seja só pra me manter virgem, até porque você sabe que eu não sou! O motorista nos olhou pelo retrovisor e sorriu. - Só..só toma isso filha! Ela me entregou um frasco com um líquido verde. - E o que é isso? - Só toma e eu vou ficar mais aliviada! Bebi tudo e entreguei o frasco a ela, o líquido não erra r**m, na verdade e muito parecido com o chá que sempre tomamos no café da manhã. - Feliz? - Não..mais vai ter que servir. Não deu pra fazer mais perguntas porque chegamos ao aeroporto, nos despedimos e prometi a mamãe que ligaria assim que chegasse em casa, ela chorou e isso me partiu o coração mais é minha vida e eu tinha que segui em frente, subi no avião e parti a uma nova jornada. - Vis
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