capítulo 57 Terk

1437 Words

TERK Eu entrei quebrando. Porta blindada nem deu tempo de fechar. O ódio veio na frente, derrubando tudo que tinha no caminho. Eu tava bufando. O Ney Bala só recuou, calado. Porque quem conhece o inferno… reconhece o cheiro. E eu? Eu era o inferno em carne viva. — “FILHO DA p**a!” — gritei, e minha mão já varria tudo da mesa. Copos voaram. Mapa rasgou. Celular estatelou no chão com estalo seco. O caderno preto caiu aberto. A página com o nome do Nilo ainda tava ali. Respirando. Desafiando. Dei um soco no armário. A madeira gemeu. Lasquei os nós dos dedos. — “ELE ME ENFRENTOU, NEY! DENTRO DA p***a DA CASA DELE!” — cuspi, com a boca seca de tanto veneno. — “JOGOU A MERDA DA COLEIRA NA MINHA CARA E LATIU COMO SE FOSSE DONO DO CANIL!” Fui até a janela. A vista da Barra não s

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