capítulo 59

1370 Words

🩸 TERK — A CHEGADA DA LIXEIRA O interfone nem tocou. Aqui, quem precisa de campainha é quem ainda tem escolha. E a Regina já tinha perdido as dela fazia tempo. A porta abriu num baque seco, Ney entrou primeiro. Dois dos moleques vinham atrás, carregando aquela carcaça como se fosse sacola de mercado furada — segurando com nojo, com pressa de se livrar. O pano preto cobria a cabeça da desgraçada, preso com fita no pescoço, tipo encomenda que ninguém quer abrir. Eu já tava sentado no sofá de couro, perna cruzada, camisa aberta, corrente no peito. O copo de uísque suava na minha mão, mas eu… tava gelado. — “Joga,” — falei. Ney nem hesitou. Fez um sinal, e os dois brutamontes jogaram ela no sofá com força. A p***a da estrutura gemeu, as molas rangendo como se até o móvel tivesse pena. A

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD