📍 NILO Ela saiu do banheiro como quem acende incêndio em silêncio. A p***a do quarto esquentou três graus só com a presença dela. Uma camisa minha no corpo. E só. Só. A barra batia alto na coxa, deixando espaço suficiente pra minha cabeça inventar tudo o que tava escondido. Ou nem tava. Porque quando ela passou por mim — andando devagar, com aquele cabelo molhado escorrendo no pescoço, a pele fresca de banho, e o cheiro de sabonete misturado com mulher decidida — eu quase levantei da cama pra agradecer a Deus e pedir perdão ao mesmo tempo. Ela disse “boa noite”. Mas o corpo dela gritava outra coisa. E eu? Eu virei pedra. Mas pedra em brasa. O olhar grudado nas pernas dela, na curva da b***a que a camisa m*l escondia, no botão de baixo aberto como quem diz “tenta não olhar” e

