Barden parou na porta do quarto, observando em silêncio. Marimar estava deitada de lado, o rosto afundado no travesseiro dele, adormecida. Usava uma camiseta que, claramente, era dele — larga demais para o corpo pequeno dela. Ele ficou ali por um instante longo, apenas olhando, como se quisesse guardar aquela imagem na memória. Ia se casar com ela. Isso já estava decidido. Não era sobre paixão passageira, era sobre instinto, território, prot.eção e domínio. Era sobre garantir que nunca seria deixado. Que ninguém mais a tocaria, jamais... Fechou a porta, porque iria trabalhar, mesmo na madrugada, precisava resolver algo importante: um documento exigia sua assinatura naquela noite, envolvendo terras e dinheiro. E mais — havia um confronto que se aproximava. Precisavam derrubar alguns homens

