Mackene abriu a porta do carro para Soraya e, quando ela se sentou, ganhou uma rosa com um chocolate preso no meio. O presente era simples, mas arrancou um sorriso imediato dela — não pelo valor, mas porque mostrava que ele havia pensado nela, que se importava de verdade, mesmo ela tendo tomado a iniciativa , ele também estava interessado.
Jantaram em um restaurante com música e dança, e Soraya descobriu, surpresa, que o sentinela, mesmo com a postura sempre séria e controlada, sabia dançar. Ela se sentiu muito bem nos braços, porque se moviam juntos com uma naturalidade que parecia antiga, como se já tivessem ensaiado antes.
— Sua ex-namorada, Mackene? Terminaram mesmo? — ela perguntou, não queria servir como amante.
— Terminamos, Soraya. Pra valer. — respondeu ele, firme, sem hesitar.
