Joyce estava sentada, o olhar perdido. O sol batia de leve pelo vidro, mas ela não sentia calor, nem frio. Apenas vazio. Quando viu o irmão fazer um sinal com a cabeça, levantou-se devagar, como se o corpo pesasse toneladas. Caminhou até ele, parou à frente e não desviou os olhos. — Somos irmãos, Joyce... me escuta... — disse Cesáreo, estendendo a mão. Mas ela recuou um passo. Afastou a mão dele com um gesto suave, mas firme. — Me solta, Cesáreo. __ Me solta daqui, me solta. Ele tentou se aproximar de novo, mas ela balançou a cabeça devagar, negando. — Eu podia perdoar tudo. Tudo... — repetiu, olhando para o chão antes de encará-lo com os olhos marejados. — O a.buso que você me fez. Quando me obrigou a deitar com Emiliano. Depois com Napoleo. E por fim... com Barden. Cesáreo cerrou

