Barden chegou em casa e a encontrou estendida no sofá. Os olhos fechados, fones nos ouvidos, o quadril se movia levemente, rebolando ao ritmo da música, sem saber que ele estava ali, ela deitada e rebolava, usava calça e camiseta, mas mesmo assim, era sensual na medida certa, um sensualidade inocente, sem ser vulgar Só aquela visão bastou para deixá-lo duro. Ajoelhou-se devagar, sem fazer barulho, e beijou os pés dela. Marimar pulou, assustada, mas relaxou quando viu quem era. — Me perdoa, Mar? — Por quê? — ela tirou os fones e o olhou, confusa. — Porque eu disse a Cesáreo que tinha levado você pra cama. Disse que você gritou pra mim. Os outros não estavam na sala... eu fiz de propósito, queria que só ele ouvisse. Quis que se sentisse humilhado. Fraco. Ridículo. Ela sentou devagar, o o

