Drager parou o carro, desligou o motor e ficou olhando pra frente por alguns segundos. Respirou fundo e disse, sem virar o rosto:
— Eu não entro. O chefe é paranoico com a menina... mas ela e você está segura lá dentro.
Joyce olhou pela janela.
— Vai me esperar?
— Vou. O tempo que for preciso. Vou ficar aqui fora, fumar um cigarro... porque lá no alojamento nem isso posso mais. Fuma só do lado de fora.
Ela assentiu em silêncio e desceu do carro. O sentinela que guardava a porta abriu passagem. Sem falar nada, deixou que ela entrasse. Soraya a guiou até uma varanda coberta, nos fundos da casa. Lá dentro, sentada perto da cozinha, Marimar segurava Citlali no colo.
— A que vai chegar... é sua outra mamãe, Citlali.
A menina ergueu o olhar.
— Tenho que gostar dela?
— Tem. E ela sofre
