Eu estava sentada em meu lugar habitual na sala de aula da universidade Clifford, melhor universidade do país A, como de costume a primeira a chegar seguida por Matheus e Mônica, meus dois companheiros de mesa, como sempre estou entediada e com sono, deitei com a cabeça em minha mesa quando escuto os dois paspalhões chegar e Matheus diz com toda sua "educação".
-Chefe um dia ainda vamos te encontrar em algum zoológico de pandas dormindo!
Mônica que também nunca perde sua oportunidade contempla...
-Em vez de chefe deveríamos chamá-la de panda.
-Cale a boca seus imundos!!! -Matheus e Mônica sorriem, então outro ataque educado de meu melhor amigo surge.
-Carol você deveria parar de trabalhar até tarde nesses pub's, além de perigoso eles pagam muito m*l, e você é a única herdeira do seu falecido pai multimilionário!!! -não perdendo a chance de me manter acordada Mônica concorda dizendo
-Verdade um dia ainda vamos te encontrar abandonada e morta em alguma esquina periférica da cidade Y
- Credo vira essa boca pra lá imundos! Assim até parece que estão gorando minha morte.
- Não temos tanta sorte assim amor! -diz um Math com riso de escárnio para me provocar e antes de eu poder dizer algo o professor entra então apenas lhe dou um gesto obsceno com a mão enquanto me preparo para cochilar novamente, m*l escutando um resmungo da agradável Mônica dizendo
-Não sei como você consegue passar em todas as matérias no fim do semestre desse jeito.
Longas horas de aulas se passaram, eu devo ter despertado em alguma das aulas do senhor Bobby enquanto ele me batia o livro em minha cabeça irritado e todos riam. Ao final da aula fomos para nosso café favorito perto da universidade, Patricia disse que não era para esperarmos por ela e ia nos encontrar no café então seguimos nosso caminho cada em seu luxuoso carro de última geração, eu dirigia o Audi que meu pai me deu no meu aniversário de 18 anos e também o único carro que ficou comigo depois que meu pretensioso tio assumiu os negócios do meu pai, em seguida Math vinha com sua Ferrari vermelha e Mônica com seu Cadillac, quando chegamos fomos para nossa mesa favorita onde encontramos uma Patrícia extremamente irritada e com seu figurino totalmente fora do comum, após avaliarmos um poucos nós três caímos na risada por uns 5 minutos até nossa amiga ameaçar nos jogar da grande ponte, ela se encontrava vestida de palhaço de circo com uma maquiagem colorida e peruca então eu disse.
- Se você tivesse escolhido economia não nos faria passar tanta vergonha em público Sabia?
- Chefe se você não fosse minha melhor amiga eu já teria feito você comer tarântulas!
- Minha doce Patrícia seu amor chega ser comovente, mas não esquecemos que você nos fez usar saias de bambu no ano passado no dia da natureza!
- Você reclama demais chefe. - Assim conversamos durante alguns longos minutos até que um Math tapado resolve dizer algo i*****l
- Meninas eu como sou o único homem lindo e gostoso tenho algo muito importante a confidencializar com vocês. uma Mônica curiosa resmunga.
- Fala logo seu i****a!
- Eu finalmente decidi convidar a Luana para sair. -Eu encaro minha amiga ao meu lado e percebo o fraco sorriso que ela estampa no rosto, quis perguntar "você não pode ser estupidamente tão b****a né Matheus Partridge" mas disse apenas.
- Eca seu imundo, porco, nojento ela é amiga da Camila e não vale nada, depois não reclama se você quebrar a cara!
- Chefe se eu começar a namorar com ela você poderia aceitar ela junto com a gente?
- ECA!!! Lógico que não, se isso acontecer você terá de escolher entre morrer ou pular em vulcão. -caímos na risada e voltamos a conversar até anoitecer.
Estava quase chegando em casa quando recebo uma mensagem do meu noivo Fernando dizendo que estava saindo do escritório e que ia passar na minha casa pra me contar uma novidade sobre a data do nosso casamento, cheguei em casa e ele já estava na sala me esperando com camila sentada do outro lado, lendo alguma de suas revistas sobre moda ou sobre como enterrar um cadáver caso ela resolva cumprir as ameaças de m***r que ela faz desde que éramos crianças, Camila tem um péssimo temperamento igual meu tio Carlos impossível negar a paternidade, como ela não perde a oportunidade de me atingir logo que já escuto ela resmungando.
- Nossa Carol você não tem medo de deixar seu noivo sozinho nesta casa? eu mataria ele só pra te ver chorar.
- Olá pra você também Camila, espero que essa revista te ensine a como limpar o veneno que ta escorrendo da sua boca!
- Vou colocar ele na sua comida no jantar prima não se preocupe.
- obrigada por me avisar, venha Fernando vamos para sala jantar. - Caminhamos até a sala de jantar onde meu tio Carlos e minha tia Teresa já nos esperava, minha tia nos recebeu com um sorriso gentil nos indicando para sentar ao seu lado, meu tio apenas me ignorou ele sempre gostou de conversar com meu noivo sobre negócios, mas, assim como Camila ele não tem muito apreço por mim, terminamos o jantar então Fernando disse que precisava fazer um anúncio que eu já sabia particularmente o que era, então ele ficou de pé e disse.
- Eu marquei a data do meu casamento com Carolina pra daqui a três meses logo após a formatura dela. -minha tia nos parabenizou e ficou feliz, meu tio não muito já que ele teria que me devolver as ações do meu pai, antes do meu pai falecer na véspera do meu aniversário de 19 anos, ele disse ao meu que cuidasse da empresa até eu terminar a faculdade para que eu pudesse ter tempo para estudar, mas, as coisas não ocorreram como meu pai queria, minha universidade é paga pela empresa já que meu pai deixou um fundo exclusivo na universidade para isso, mas minhas despesas eu ainda tenho que trabalhar já que meu tio cortou meu salário de acionista, alegando que precisavam fazer corte de gastos, porém, quem começou a receber no meu lugar foi camila, depois disso tive começar a trabalhar como cantora ou bartender em pub's da cidade, ainda bem que isso está quase acabando, Camila logo perderá sua pose de rainha e eu vou retomar o que é meu, Fernando foi embora após o anúncio, eu fui para meu quarto e ali fiquei até o dia amanhecer.
Acordei atrasada pela primeira vez para ir para universidade, parecia que aquele dia seria um longo pesadelo logo que vi minha tia chorando com uma marca no rosto no pé da escada e perguntei.
- Tia porque você ainda aceita isso? você sempre foi uma pessoa doce e gentil.
- Querida Carol você não entende algumas coisas na vida quando nos agarramos a elas não podemos desatar o nó tão facilmente. - Olhei meu relógio de pulso e vi que já estava meia hora atrasada para a primeira aula e nunca faltei na universidade então não ia fazer m*l quando disse.
- Venha tia vamos!
- Para onde Carol?
- Vamos fugir por um dia. -minha tia segurou minha mão e caminhou comigo até o carro, sempre fazíamos isso durante os anos que eu vim para sua casa, minha tia era uma mulher solitária e triste, a filha esnobava ela por sua gentileza comigo e com todos, o marido não amava já que seu casamento era só de conveniência, e meu tio sempre quis um filho homem e minha tia nunca conseguiu ter um, com o passar dos anos ele se tornou mais c***l, mais arrogante até que pegou o hábito de bater nela. Quando chegamos a grande ponte do rio Han minha tia respirou e sorriu me dizendo
- Pode parecer um pecado mas queria que você fosse minha filha.
- Queria que você fosse minha mãe e não acho que estou pecando.
- Você perdoaria ela Carol? se ela te pedisse o perdão?
- Eu não sei, acho que nunca vou saber e também não me importo, venha vamos comer algodão doce
- Você continua parecendo uma criança quando vê algodão doce! - ela disse com um sorriso gentil e doce.
- Eu vou ser sempre sua criança tia. - eu disse enquanto sorria largamente tirando as costas que eu havia encostado no corrimão da ponte onde eu tinha ficado de costas pro rio vendo o movimento dos carros, caminhamos até a lanchonete onde eu tinha estacionado meu carro e compramos vários petiscos antes de entrarmos no carro, antes de abrir a porta do carro para entrar vi uma garotinha loira de uns quatro atravessar a rua enquanto um carro em alta velocidade estava vindo, instintivamente eu comecei a correr grata por ser uma atleta de prestígio e não fazer isso com muita dificuldade,corri para garotinha e a agarrei nos jogando para fora da direção do carro, me fechando em concha entorno da garota que tinha o corpo mais frágil que o meu, quando percebi que o carro tinha parado alguns quilômetros a frente me levantei, com a garota no colo enquanto a mãe da menininha me gritava de terror do outro lado, a mulher chorou de alívio quando viu a filha sã e salva nos meus braços, quando me virei minha tia veio correndo me examinar querendo saber seu não tinha me machucado e eu afirmei que não enquanto via uma multidão se formar em torno de nós, então peguei minha tia pelo braço a pedi para irmos embora já que eu não queria chamar a atenção o que parecia bem tarde levando em conta todos os flashes de celulares em volta gravando o que tinha acontecido. Voltamos para casa e minha tia insistiu em dirigir quando viu que eu tinha arranhado meu braço esquerdo alegando que poderia estar doendo ou muito machucado, quando chegamos em casa fui direto para meu quarto onde adormeci após o banho.
Acordei no meio da madrugada com uma dor no meu braço que tinha me incomodado muito, quando acendi a luz vi que estava inchado, então fui obrigada a mandar mensagem no nosso grupo do wechat perguntando se alguém poderia ir comigo ao hospital, levando em consideração que eram apenas 3 horas da madrugada acredito que Patrícia estava acordada ensaiando alguma atuação que ela faria para uma novela ou um comercial, já que a mãe dela e ela era umas das mulheres mais famosas do país, Math deve que estava com alguma garota na cama e Mônica lendo algum de seus romances platônicos quando me responderam todos na mesma hora dizendo que sim, Math me buscou em casa já que eu não conseguia dirigir as outras duas estavam nos esperando na porta do hospital quando chegamos bem preocupadas então Mônica resmungou
- Chefe você deveria lembrar que não é imortal antes de fazer atos heroicos. - disse meu amigo com sarcasmo.
- Fica quieta Mônica, olha a cara da coitada de dor, parece que um caminhão passou em cima de você chefe. - disse uma Patrícia "carinhosa" passando por Mônica para me ajudar a sair do carro do Math, foi quando meu querido e atencioso melhor amigo disse.
- Chefe você me deve uma noite de prazer já que estragou essa.
- Seu porco imundo eu estou morrendo de dor e você lamentando sua perda s****l essa noite, promíscuo, sujo, quando eu melhorar vou te socar até eu desmaiar de exaustão. - todos riram e caminhamos para dentro, fui atendida e logo em seguida descobrimos que eu tinha quebrado o braço e teria que ficar engessado durante um mês o que me deixou mau humorada, até que Patrícia fez o feliz comentário.
- Chefe pelo menos você já vai ter tirado no seu casamento, e se lembre de não brincar de voar na frente de carros novamente. -todos riram e concordaram, como era amanhecer fomos direto para universidade e assim alguns dias se seguiram tranquilos.