capítulo 13 - Olíviah

2742 Words
- Olíviah? - Ele batia na porta desesperado - Abre logo isso! c****e,a gente vai se atrasar para o almoço com a vovó. Anda depressa. - Não! Eu não vou sair daqui! - Eu gritava - Agora que eu me toquei,eu casei com um goleiro do Flamengo. E se você fizer igual ao outro? Me matar e sumir com o corpo? Esconder o meu em Petrópolis. Estou muito jovem para morrer!! Jesus! - Eu tô ouvindo isso mesmo? - Agora o filho da p**a ria da minha cara - Você acabou de me dar uma boa ideia!! - Aaaaaah! Socorro! Estou literalmente cavando a minha própria cova!!! - Agora é que eu não saio daqui - Levei a mão a boca assustada - Senhor o que eu fiz da minha vida?? Sarah teve a péssima ideia de lembrar-me do goleiro do mesmo time do Miguel Henrique que ao que tudo indica tinha assassinado a mulher,e ela tinha que me lembrar isso justo quando eu ia passar dias sozinha com o i****a? Tinha que ser na manhã depois do nosso casamento? Nem morta que eu ia sair do quarto para viajar sozinha com Miguel. Vai que ele tinha um plano para me mandar a sete palmos do chão? - Olíviah,Pelo amor de Deus,temos uma serra para subir ok?! - Ele tentava abrir a porta que estava trancada - Anda logo e sai da p***a desse quarto maluca porque se não aí, sim, eu vou te matar. - Se você encostar um dedo - Eu abri a porta devagar e com medo - Quem te mata sou eu! - Anda logo sua louca! - ele me olhava assustado - Eu tenho mais o que fazer ao invés de te matar ok?! Nossa lua de mel tinha mudado de roteiro, iríamos para Petrópolis. Tínhamos somente 1 semana porque Miguel precisava voltar a treinar para o campeonato carioca que ia começar. A única coisa que eu e o meu querido marido tínhamos em comum era também o amor pelo tempo frio,calmo e o chocolate. Talvez por isso chegamos ao um acordo de ir para a cidade imperial. A avó de Miguel era moradora da cidade já fazia anos e por isso a família tinha várias casas e apartamentos na região. Dona Ana Laura foi totalmente a favor da nossa escolha e cedeu uma das suas melhores propriedades para nossa lua de mel. Tínhamos outro obstáculo pela frente, que era manter as aparências na frente da avó e o resto da família dele. Com certeza ela iria nos perseguir durante a nossa curta temporada na cidade,a avó fazia questão de mimar o neto toda hora. - Colocou tudo dentro do carro? -Ele perguntou enquanto fechava o porta malas - Podemos ir? - Sim,coloquei,inclusive a faca..-Resmunguei baixo. - Que? - Ele perguntou erguendo a sobrancelha. - Nada garoto! - sorri - Vamos logo? A gente se despediu dos nossos familiares, que tinham ficado após a festa para sd despedir e então pegamos a estrada. Durante a viagem eu fiquei relembrando alguns detalhes cômicos da festa. A hora de eu jogar o buquê foi Hilário. Pense numa briga de 3 mulheres de menos de 30 anos com 1 senhora de 90? Pois é, foi assim que a avó Laura pegou as flores. E ainda alegou que tem, sim, força e vitalidade para o seu quinto casamento. Para mim a festa tinha acabado depois de Miguel fechar a cara para mim por eu elogiar Caio, o irmão dele para a minha sogra. Tá,o que eu posso fazer se ele não é legal e divertido como o irmão?! Quando eu pensei que não podia ficar pior, veio a hora de dormir. E lá estava eu ao lado de um homem lindo e maravilhoso de corpo que eu não podia sequer chegar perto ou tocar. Era como um castigo,eu ia passar dias e meses dormindo ao lado dele, porém eu não podia tocá-lo. Tudo bem,eu odiava meu marido mas isso não me impedia de achar ele lindo. Como era normal entre nós, fizemos o caminho todo em silêncio. No carro só se escutava as nossas respirações e os CD'S. 2 horas depois estávamos diante do enorme portão de madeira enfeitado com pequenas folhas verde. A mansão era uma réplica das casas de novela Mexicana que eu costumava ver. Para chegar até a casa era necessário um caminho de pedras,de um lado um jardim lindo e do outro um espaço com piscina e um enorme jogo de mesa e cadeiras. - Meus netos!! - Dona Laura nos abraçou - Até que enfim chegaram. - Vó tudo bem? - Miguel a abraçou de volta - Por que a senhora não esperou a gente? Podia ter poupado subir a serra de madrugada. - Não meu neto,eu não queria atrapalhar a primeira viagem do casal - Ela sorriu - Me diz,como foi a primeira noite de vocês? ESSA COROA É ASSANHADA!! - Ótima! - Respondi depressa - Fui dormir hoje de manhã depois de implorar para o seu neto! - Isso é bom,só prova que em breve os gêmeos terão irmãos - Eu tossi nervosa - Calma,Oly não daqui a 1 mês mas quem sabe no meio do ano né Miguel?! - É...é...eu e a Oly somos loucos para ter filhos juntos vó - Filho da p**a esse Miguel - Quero mais 3 ou 4. Pensando bem eu quero montar meu time de futebol. Ok! Esse papo estava me assustando. A única coisa que me deixava tranquila alias as 2 eram que 1,eu não podia ter filhos e a outra era que eu não ia precisar porque em breve eu ia me separar do meu marido então engravidar não possuía nenhum risco. Passamos o dia todo ouvindo as histórias da família e eu conheci um pouco de cada canto da casa. Nossa intenção era que durante a tarde iríamos para o nosso "ninho de amor" porém Laura inventou um jantar para que eu conhecesse Lúcia,sua filha mais velha. Lúcia era também como a mã e Helena. Uma loira,alta e de olhos claros. Uma simpatia em pessoa e muito agradável. Fez questão de me deixar a vontade. Eu soube que Lúcia não pode ir ao nosso casamento porque estava viajando a negócios para Europa e assim como a gente ela tinha chegado a Petrópolis no mesmo dia. Lúcia era empresária no ramo da moda. Antes do jantar um tomei um banho e coloquei um vestido azul,soltinho,na altura do joelho e tomara que caia. Para os pés eu escolhi uma sandália de tira preta. Mesmo sendo um jantar em casa,eu estava com vontade de me arrumar. - Precisa disso tudo? - Henrique me olhos dos pés a cabeça - É só um jantar. - Precisa!! - eu revirei os olhos - E não tem nada demais no meu look ok?! Para de ser chato...vamos descer,estou com fome! Foram também convidados para o jantar alguns amigos íntimos da avó e da tia de Miguel. Até que para primeiro dia da nossa lua de mel estava bom porque seria com certeza um tédio ficar trancada dentro de uma casa com o meu marido. Conversamos,demos gargalhadas e ouvimos mais histórias sobre a juventude animada de Lúcia. - Eu sou totalmente contra casamento - Ela disse enquanto bebericava um vinho - Me desculpem os recém casados, mas eu ainda quero aproveitar a minha vida. Aposto que a Helena obrigou os 2 a se casarem. Acertouu!!! To com a corda no pescoço!! - Não tia! -Henrique sorriu - Foi por vontade de nós 2. - Olha filha! - Laura disse - Eles se amam!! A noite continuou com mais vinho e comida. Eu já tinha perdido a conta de quantas taças meu amado marido havia ingerido. O meu único medo era que ele perdesse o controle do alcool e falasse demais sobre o nosso casamento, era que ele falasse algo que pudesse comprometer e arruinar tudo. Então antes de tudo eu tive a ideia de pedir ao Miguel para a gente ir embora mas..... - De jeito nenhum! - Lúcia insistiu - Mamãe e eu sabíamos que vocês iam querer beber então nós preparamos o quarto principal para vocês! - Preparei tudo com carinho para vocês - Ela disse enquanto subíamos as escadas - Estou muito feliz com o casamento. - Não precisava se preocupar tia - Ele coçou a cabeça nervoso - Olha, eu estou normal, posso dirigir até a outra casa são só 15 minutos. Não queremos incomodar... - Não! Não! - Ela sorriu - Não se preocupe filho, não será incomodo. Bom tenham uma ótima noite! Assim que entramos no quarto eu fiquei maravilhada. Estava tudo perfeito. Tinham rosas-vermelhas espalhadas para todo lado, velas aromatizadas, vinho, Champanhe e morangos. Tudo projetado para um casal apaixonado. De inicio a minha vontade era rir da situação até porque aquilo tudo ali não ia servir para nada. - Elas tiveram tanto trabalho a toa - Miguel disse enchendo a taça de vinho - Olha esses morangos?! Ele apontou para mesa - Com certeza vovó pagou rios de dinheiro por cada um! - Deixa elas sonhar um pouco - Dei de ombros - Ela está mais feliz do que nós 2. - Quando a gente se separar ela vai surtar - Ele deu um gole no vinho - Queira ver o d***o mas não queira ver ela com raiva. - Vai ser uma pena se ela passar a me odiar - Dei um gole na bebida - Eu passei a gostar dela. De verdade. - Tá sentindo? - Eu franzi a testa - Tivemos uma conversa só nós 2 sem brigar?! Uau!! Alguém traz o oscar? Estamos evoluindo! - Aff não começa ok?! - Respirei fundo - Bom,vai dormir na cama ou no chão? - Na cama! - Ele franziu a testa - O chão é super frio e não vejo problema nenhum. Já disse que eu não tenho a intenção e nem vontade de te agarrar. - Tá....ta..só perguntei ogro - Virei de costas para ele - Pode pelo menos me ajudar com o vestido? Não pude deixar de sentir o arrepio quando as mãos dele tocarem a minha pele. Foi involutário. O meu corpo todo se animou e despertou quando ele desceu o ziper até o meu quadril. Nada estava ao meu favor, as malas tinham todas sido levada para a casa que iríamos dormir até porque não íamos dormir ali. - Droga!! -Eu bufei - Minhas roupas, ficaram na outra casa. Como vou dormir? Eu não consigo dormir com roupa pesada!! - Vamos dividir a mesma cama - Ele ergueu a sobrancelha - Não o mesmo orgasmo, qual o problema de dormir pelada? - Deixa de ser escroto! - Eu revirei os olhos. - Quer que eu peça uma camisola para a minha avó? - ele sugeriu sorrindo - Entre a camisola dela e dormir nua eu te proponho a segunda opção. Se enrola nessas cobertas aí e fica quieta. Por incrível que pareça dormir pelada mesmo que fosse ao lado de Miguel Henrique. Eu odiava dormir com com coisas me apertando,me dava nervoso. Então decidi me deitar e fechar os olhos porque aquela noite seria um martírio. Enquanto eu virava de um lado lara o outro tentando dormir,Miguel estava sentado no pé da cama devorando a garrafa de champagne. Ele fazia movimentos como passar a mão pelo rosto, bufar e respirar fundo. Ele parecia nervoso talvez até tenso com alguma coisa. De 2 em 2 minutos ou ouvia o barulho do liquido. Até que por fim me dei por vencida e me sentei na cama. Fiquei observando Henrique beber, ou melhor se embeberdar até que ele notou que eu estava acordada e sentada na cama e por incrível que pareça começou a conversar comigo. O ogro foi dá um passeio... - Acordada há muito tempo? - ele veio e sentou-se ao meu lado na cama - Quer uma taça? - Perdi o sono - Dei de ombros - Acho que to elétrica devido ao vinho. Sim, eu quero. - Estou um pouco agitado - Ele franziu a testa - Por isso, não tenho sono!! Após anos, finalmente estávamos conversando sem brigar e sobre o que tinha acontecido connosco o tempo em que ficamos distantes. Conversamos como 2 adultos que tinham acabado de se conhecer e do nada tinham decidido tomar uma bebida juntos. - E foi assim que eu fui demitida - Eu ri enquanto contava a história da minha demissão - E por irônia fui parar na sua casa. - Quem diria né?! Que depois de tudo você ia me ajudar - ele deu a última golada - Voltou pra perturbar a minha vida!! - É digamos que voltei para me vingar...- Semicerrei os olhos - dessa vez eu vou te dar o pé na b***a. - Supera o chifre Olíviah - Eu ri ao lembrar-me que a minha mãe também tinha me dito isso - Daqui a uns meses você pode arrumar um modelo, Empresário ou ator para esfregar na minha cara! - Você é o mesmo i****a né?! - Eu ri - Não muda!! Acho que não aceito menos que um jogador de futebol, só que de outro time. O sorriso estava no meu rosto. Eu não podia negar e no rosto dele também tinha um sorriso alegre,feliz e espontâneo. Os meus olhos,assim como os de Miguel brilhavam e o frio desapareceu. Do nada o quarto ficou aquecido pelo t***o,o calor subiu e nós dois sabíamos o que estava para acontecer. E só ia acontecer se a gente quisesse mas era isso, a gente queria. Nós queríamos matar a saudade um do outro sem pensar nas consequências e no que viria depois. - Olíviah,eu quero e você também. - Ele disse com a voz rouca bem próximo a mim - Somos adultos ok?! E depois...bem amanhã é outro dia. - Henry...eu...- Ele colocou o dedo nos meus lábios. - Eu quero você! - Ele olhou-me nos olhos. E quando dei por mim nós já estávamos nos beijando e a mão dele percorria todo o meu corpo suavemente. Eu sentia saudades sim,porém eu não queria, ou melhor, eu não podia admitir para mim e pelo meu orgulho. Seria meio contraditório sentir saudades do homem que eu gritava para o mundo que eu odiava. Eu estava ofegante e ele também. Sentir aquele corpo que eu amava em cima do meu fez o meu coração acelerar e a minha boca buscava a dele a todo momento. O frio? Ah o frio já tinha ido embora há muito tempo. Nenhuma palavra era dita,nós somente conversávamos pelo olhar e com certeza nós não iríamos parar porque a gente estava gostando. Percorri as minhas mãos pelos ombros e costas enquanto Miguel sussurrava com a voz rouca no meu ouvido. A boca dele era um pedaço do paraíso. Enquanto ele ia com a boca pelo meu corpo eu estremecia de prazer. Me permiti tocar o pênis dele e suspirei ao sentir aquele m****o grande e grosso nas minhas mãos. Tive a certeza que ele era a junção de vários pedaços do paraíso. - Gostou? - Ele riu ao notar a minha satisfação - Você tá me enlouquecendo garota! - Henrique!! - Eu sussurrei - Dentro de mim! Quando éramos jovens,apesar disso transávamos de forma avassaladora,picante e ardente. E mesmo depois de anos esses mix de sentimentos não tinha desaparecido. Aos poucos ele foi descendo até que sua boca parou entre as minhas pernas e a lingual ávida de Miguel passeava pela minha v****a. Passeava e passeava até que quando eu estava prestes a gozar ele parou. E aos poucos eu fui sentindo cada centímetro me penetrar. Eu já não sabia mais em que pensar eu só queria curtir ele dentro de mim e eu desejava que o tempo parasse ali. Ficamos aos beijos,no vai e vem,abraços e na sintonia perfeita da transa perfeita e quente. O suor comprovava que estava bom e não tínhamos vontade de parar,a boca de Miguel percorria a minha boca,meus s***s no qual ele dava uma assistência especial. Não sei quanto tempo durou mas a única certeza que eu tive era que eu queria mais. Senti o pênis de Miguel inchar mais dentro de mim e a expressão no rosto dele anunciou que ele ia gozar. Eu assenti dando permissão para que ele gozasse e segundos depois eu senti o liquido quente sendo derramado dentro de mim. Estremeci em forma de agradecimento ao momento que anos eu vinha desejando.
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