Capítulo 17 - Visão da Olíviah

1537 Words
A volta para casa depois do assombroso jantar também foi em silêncio. Mas que p***a,a palavra filho tinha entrado para o topic trends da minha vida porque todo mundo só falava disso. Eu e as crianças,nós estávamos criando um laço que quando toda essa loucura terminasse ia ser difícil desfazer. Até Heitor conversava mais comigo,mesmo que as palavras fossem curtas aos poucos ele estava se abrindo comigo e de alguma forma eu ficava feliz porque eu achava que a convivência ia ser bem mais complicada. - Eu tenho medo que o Miguel machuque você - Ele disse enquanto tomávamos banho de piscina - Igual ele machucou a mamãe e por causa dele ela morreu. - Heitor,isso não é verdade - O menino volta e meia tinha esse assunto - a morte da sua mãe foi um acidente. - Não,a vó Olga me disse - Claro,como sempre a bruxa - Foi culpa do papai! Eu tinha começado a me assustar. Sempre Heitor vinha com o papo de que o pai ia me machucar ou que eu ia ter o mesmo fim que a mãe dele. Eu queria entender o que levava aquela criança a pensar assim,não era normal. Mas também ele não sabia que o pai já tinha me machucado bastante e que eu era vacinada da doença chamada Miguel Henrique. Ao longo do dia,de surpresa recebemos outra visita da assistente social. Dessa vez ela quis conversar a sós com as crianças e trocou poucas frases comigo. Eu fiquei bastante curiosa para saber sobre o que ela tinha tinha conversado com as crianças mas a mulher era bastante misteriosa e alegava sigilo sobre o que era dito. No final de semana os gêmeos foram para casa de Olga e eu não aguentava mais o tédio de ficar sozinha naquela casa enorme. Como fazia tempo que eu não me encontrava com Sarah,convidei minha amiga para jantar e depois íamos esticar a noite dançando. Eu sentia bastante falta dela e a vida de mulher e madrasta estava me deixando relaxa com a minha amiga favorita. Eu estava super afim de me arrumar. Eu me olhei no espelho satisfeita com o resultado. Um macacão jeans que valorizou bastante minhas curvas e sandálias de salto preto. Uma maquiagem mais fatal,nada assustador e eu estava pronta. Como eu estava sozinha na mansão e era noite,antes de sair me preocupei em trancar tudo. Miguel tinha ido viajar com o time para Volta Redonda pois no dia seguinte teria jogo. Pensei até em passar a noite no apartamento de Sarah para não ter que dormir sozinha. Dependendo de como fosse a noite seria arriscado voltar dirigindo. Tudo estava tranquilo eu já tinha trancado a parte de trás da casa e subi para trancar a porta e janela do quarto quando senti uma mão nos meus ombros. Na mesma hora eu gelei e pedi para Jesus me deixar na terra mais um pouco. Tão jovem para morrer!!! - Tá maluco? - Gritei assim que vi Miguel - c*****o,que susto. Nossa,achei que ia morrer. - Eu ficaria muito feliz com isso - Ele sorriu de deboche se sentando na cama. - Cala a boca - Eu olhei para a mala dele - Ué...não foi viajar? - Fui cortado do time - Ele respirou fundo - Por sua culpa querida. - Olhei franzindo a testa para ele - Simplesmente por que o desgraçado do cara que disputa a posição de goleiro comigo resolveu dizer que minha esposa era gostosa e eu fui o soquei a cara dele. Feliz? - Bom,em primeiro lugar eu não estou feliz porque eu achei que ia ficar sem ver a sua cara pelo menos 2 dias. - Eu revirei os olhos - Em segundo,bem feito e por último...você sabe...seu colega de time tem razão,eu sou bem gostosa,não acha? - Eu te...acho..muito sem graça! - Eu tentava conter o calor que meu corpo sentia quando ele estava perto - Essa roupa...- Ele engoliu seco - A onde você pensa que vai? Tem a minha permissão? Era só o que faltava?! Ter que pedir para o i****a me deixar sair, era o fim. A única coisa que eu senti e eu quase certeza que ele também foi o maldito t***o e o quarto parecia está pegando fogo. E gente a vontade que eu estava de dar para Miguel naquele momento era grande. Eu respirei fundo,contava até 10 e mordia os lábios. Eu não podia mas olhar para ele e o t***o não estava ajudando. O quarto que era grande ficou pequeno. - Pode ter certeza que daqui você não sai Olíviah - Ele trancou a porta e eu me tremi toda - Bom, vamos dormir? - Deus, você é uma comédia - Eu ri e fui em direção a porta - Abre logo essa p***a ou eu vou gritar até a polícia aparecer e não vai ser nada bom para você. - Aprende querida, de você eu não tenho medo. - Ah não?! - Eu sorri e então comecei a gritar - socorro, alguém me ajuda, socorro!! - Quieta,Olíviah - Ele veio até a mim e me segurou pelo braço - se não calar por bem a boca eu calo por m*l. - Não sei como, você não é nem maluco - Eu o encarei - Menos Henrique e me deixa s.. Mal eu terminei falar e a boca já tinha tomado a minha com fervor. Aqueles braços fortes seguraram os meus com força, mas a dor não estava me machucando e sim me deixando molhada. O filho da mãe sabia como pegar e sabia muito bem meu ponto fraco, aos poucos ele foi beijando a minha orelha, meu pescoço e eu só gemia de tanto t***o. Eu estava faminta. Louca, queria sexo. Num movimento rápido ele desabotoou o meu macacão jeans e foi seguindo com os beijos pelos meus s***s, barriga e chegou na minha v****a. - Quente pra c*****o! - Ele começou a beijar e enfiar a língua fundo - p***a, que delicia...maldita. - Aaaaaaah...para..quer dizer nãaao paraaa..aaah.-ele metia a língua com força - eu..mais fundo..m...eu te odeio mas quero gozar - Calma...- Ele sussurrava me, chupando - Não goza agora, não seja apressada. desfrute da minha língua. E a língua dele continuou a trabalhar na minha área molhada por mais alguns minutos. Era delicioso ter ele no meio das minhas penas, e eu não estava nem ligando para o quão desgraçado ele era ou para o desconforto da minha posição eu só queria mais. Até que com toda a sua safadeza Miguel deu um chupão no meu g***o e eu gozei na hora não aguentando mais segurar. Eu fiquei encostada na porta por alguns minutos tentando recuperar o fôlego. A minha perna estava bamba e eu ofegante. Reparei nele deitado no chão também ofegante e os meus olhos foram para sua ereção que pareciam querer saltar da bermuda jeans que ele usava. Era convidativo, eu queria estar cavalgando nele. Mas eu não podia, seria como castigo para Miguel ficar ali deitado e com prazer. Aos poucos fui recolocando a minha roupa e ainda meio zonza e fraca peguei a minha bolsa. Dentro dela meu celular tocava, era Sarah me procurando. Enviei uma mensagem dizendo que ia me atrasar. Respirei fundo e encarei ele deitado. - Você não vai me deixar aqui nesse estado - Ele apontou para o seu enorme volume - Começou, termina! - Querido, dá o seu jeito - Sorri vitoriosa - Você pode escolher entre a esquerda e a direita. A mão sempre salva um homem do sufoco nessas horas. Até mais. E ah, eu não vou dormir em casa, boa noite. - Eu te odeio Olíviah! - Ele gritou - Te odeio! - Boa noite Miguel! Peguei o carro e fui encontrar Sarah. Naquele momento mais feliz por deixar Miguel duro de t***o e puto se raiva. A noite foi maravilhosa. Bebi, sorri, dancei e brinquei como não fazia a tempos, eu estava me sentindo ótima e confesso que durante um drink e outro minha vontade era de voltar e terminar a noite cavalgando em Miguel mas não, eu estava feliz ali me divertindo. -"onde você está"? - Recebi uma mensagem dele. - "Não é da sua conta baby"- Respondi. - "Olíviah, responde eu já estou louco de raiva"-ele retrucou. - "Usou qual mão? Esquerda ou direita, ou ainda não se aliviou, vai lá, vai que relaxa - Eu já estava com muito álcool na mente. - "Não é possível, você está bebendo Olíviah? - Ele respondeu e eu ri. - "Tequila, vodka e cerveja. Beijos e boa noite querido! - "Estou preocupado. A última mensagem fez o meu coração disparar e eu não sei se era a bebida, mas ele parecia sincero da parte dele. Pela primeira vez em anos. Eu rapidamente tratei dr tomar o resto do líquido no copo num só gole e esquecer a mensagem. - Vamos dançar Sarah! - Puxei ela - Uau! Hoje você tá demais! Vamos amiga!! Realmente eu estava demais. Revoltada, feliz, chateada, contente e alegre demais. Isso tudo por descobrir que eu não odiava Miguel Henrique como eu imaginava, na verdade, eu o amava demais e me odiava por isso. Mas que droga, eu nunca ia esquecer o infeliz?
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