3° AGNES

2308 Words
  Curvada entre os bancos da frente, sobre a marcha e frio de mando, apanhei minha bolsa e pasta do banco traseiro do meu carro, tendo-os em mão, endireitei-me no banco de motorista, meus pertences contra o  peito enquanto abandonava o veículo, antes de me afastar por completo, apertei o botãozinho dá chave, subindo o vidro automático, travando-o e ativando seu alarme, assim sorri olhando para ele, sentindo uma satisfação enorme, ele não era os modelos mais avançados, nem o carro dos meus sonhos, mas era ótimo em todos os quesitos que importava, um carro pequeno, perfeito para alguém solteira, seu modelo era o compacto pálio na cor prata, automático e não consumia tão facilmente sua gasolina, o que fazia meu bolso agradecer visando o preço da gasolina que subia a cada novo mês, e o melhor de tudo, estava quitado, em meu nome, era oficialmente, uma de minhas primeiras conquistas. Virei-me na direção oposta dele, para caminhar em direção a minha casa, ou melhor, apartamento, ele ficava localizado em um bom bairro, tinha algumas pequenas infrações pela redondezas, mas não era nada gritante e não acontecia com tanta frequência, e o meu prédio ficava dentro de um condomínio, que tinha guardas e câmera vinte quatro horas, um dos vários fatores que me impulsionara, a assinar o meu contrato. Em passos lentos, passo pelo estacionamento, jardim padrão que cercava cada bloco predial, logo estou passando pela recepção do meu, um sorriso m*****o curva meus lábios quando noto que senhor Antônio, o zelador dali, estava outra vez envolvido em um dos seus sonos corriqueiros com direito a um ronco alto, me direcionei até seu balcão, e sem dó apertei um tipo de campainha que ali no balcão, ele se levantou em um pulo, meio desnorteado, um riso alto me escapou.   —Oh, menina, já disse que uma hora você me matará do coração? — O tom puxado do interior e levemente sonolento de sua voz me fez rir um pouco mais, eu gostava dele, não conseguia me relacionar tanto com os vizinhos, visando minha rotina agitada, minha relação com o senhor era algo inevitável, eu saia e voltava, ele sempre estava lá, em seu cochilo.   — Sim, todos os dias — Encolhi os ombros, como se me desculpasse, mas era um mesmo, para de drama, seu Antônio. Era um tipo de dinâmica nossa, eu nunca passava pela portaria sem o cumprimentar e pegar algo deixado para mim na recepção, quando ele estava imergido em seu sono, o que acontecia com grande frequência, eu o acordava no susto, ele sempre me repreendia, mas creio que se não o fizesse, ele sentiria falta — Tem algo para mim? — Questionei, ele maneou a cabeça em negação, e não era para menos, quando cheguei do trabalho á algumas horas, havia levado as poucas correspondências e encomendas deixadas pra cima — Então já estou subindo — Sorri, acenando para ele, mas antes de fato retornar meus passos, lhe apontei meu dedo indicador — Sem dormir, seu Antônio... — Ele riu e fez um tipo de continência estranha, rindo retomei meus passos.   — Ah, dona Agnes — A voz do senhor me fez olhar para trás — Seu Valentim pediu para esperá-la no corredor... —Ele fez uma careta, eu fiz outra careta.   — Seu Antônioo... — O repreendi, não era a primeira vez que pedi para ele barrar a passagem de Valentin, e tinha certeza de que não seria a última que o senhor o deixaria passar. Inspirei e expirei, prometendo para mim que não deixaria Valentim entrar em meu apartamento, mas uma parte minha não tinha tanta convicção naquela afirmação. Toda vez que ele conseguia passar pela portaria sem que eu estivesse em casa eu cedia, esquecendo pelo instante que aquilo embaraçava a linha chamada limites que a muito tempo havia traçado.   —Seu namorado é muito bom com as palavras, dona Agnes... — Revirei os olhos internamente, é claro que ele era, o filha da mãe era colunista!   — Já disse, seu Antônio, Valentin é apenas um amigo... — Suspirei, cansada de tentar explicar aquilo —E que está proibido de passar por essa portaria sem mim! Boa noite... — Forcei um sorriso para o senhor e me direcionei para o elevador que me levaria até o andar do meu apartamento no sétimo andar, não demorou muito para que eu estivesse em frente a porta do corredor dele, em passos lentos me vi em frente ao apartamento, enquanto ignorava a presença de Valentin encostado na parede oposta de onde minha porta estava. Briguei com a fechadura que sempre quando eu mais precisava de colaboração, me dava um trabalho do inferno para abrir ou fechar, senti o olhar de Valentim sobre mim, continuei o ignorando.   — Deixa que eu faço isso... — A mão de Valentin tocou a minha, enquanto o ar quente de sua respiração batia em minha nuca, levando arrepios por todo meu corpo, e o cheiro menta da bala que sempre o acompanhava invadir minhas narinas, fechei os olhos, tentando me manter no controle, e apertei a chave entre meus dedos.   — Eu consigo... —Resmunguei, empurrando-o para trás, e para minha surpresa realmente consegui sem ter que passar vários minutos lutando mais com a abençoada, empurrei a porta, revelando o interior organizado do meu apartamento, mas antes de passar pela porta, voltei-me para Valentin, como tínhamos quase a mesma altura nossas faces estavam brevemente próximas, e seu corpo cheio de músculos estava a milímetros de distância do meu, aparentemente vulnerável — O que faz aqui, Valentin? — Questionei, ele sorriu, mas permaneci séria, sua mão passou por minha cintura, puxando-me contra ele, minha respiração falhou, meu corpo se aquiesceu, mas fiz um esforço considerável para não demonstrar isso, é claro — Valentin! — O repreendi levando minha mão em seu peito, forçando-o manter uma distância — Limites! Limites... — Frisei.   — Não nos vemos já faz um tempo, estava com saudades. — Seus lábios tocaram a curva do meu pescoço, enviando calor por todas as áreas mais sensíveis de meu corpo, mordi meu lábio inferior, impedindo que qualquer som fosse extraído de mim, minhas mãos voltaram a empurrá-lo.   — Valentin, não somos um casal! — Resmunguei, e forcei meus pés adentrar meu apartamento, precisando de uma distância segura do corpo do homem a poucos passos de mim. Sabia que tê-lo ali dentro não era uma boa coisa, mas o que poderia fazer? Eu não conseguia dizer simplesmente, saía... O ouvi fechar a porta e passar a tranca, firmei um pouco mais meus passos, passei pelo sofá joguei minha pasta e bolsa sobre ele, então segui até a cozinha, e peguei um copo de água na geladeira.   — Bom, eu ainda assim senti sua falta... — Ele se aproximou outra vez, dei um passo para trás, o que não foi uma boa decisão, visando que meu corpo ficou preso entre a pequena mesa de vidro que tinha entre a copa e a cozinha conjugada, e o corpo de Valentin.   — Já deixei claro o que temos, Valentin — Elevei minha cabeça, arrebitando meu queixo —Não quero... — O dedão de sua mão esquerda passou pela linha fina que separava meus lábios, me calando de imediato, involuntariamente os abri ligeiramente, ele mergulhou a ponta de seu dedo, tornando aquela gesto estranho, meio nojento em algo erótico, muito erótico.   —Não tenho uma aliança em meu bolso, tão pouco um pedido de namoro ensaiado, Agnes, não posso sentir sua falta, sem que pense que quero levá-la a algo mais? Fazemos um ótimo trabalho juntos, vai negar? — O tom rouco, sério de sua voz me fez sentir tola, será que eu estava tão fixada na ideia de não querer nada além daquilo, que estava ficando paranoica? Inquiri internamente, mas não cheguei a obter uma resposta, nem para ele, nem para mim. As mãos fortes de Valentin deslizaram pelas laterais de meu corpo, espantando todos os meus questionamentos. Elas pararam em meu quadril, e em um aperto naquela área e um movimento rápido para cima ele me levantou, colocando-me sentada na beirada na mesa, e com a mesma facilidade, se infiltrou entre minhas pernas, praguejei-me internamente por ter optado por usar saia naquele dia, quando um sorriso convencido curvou seus lábios.   —Está pronta para mim. — Murmurou deixando que suas mãos infiltrassem minha saia, a parte inferior de minhas cochas, minha pele arrepiou, meus lábios entreabriram em expectativa.   — Não se vanglorie, acredite isso não foi para... —Antes que minhas palavras se concluíssem seu dedo afastou a peça íntima ligeiramente e mergulhou em mim, eu ofeguei, pega de surpresa — Valentin... — Lamuriei seu nome enquanto meu corpo ia para frente vagarosamente, minha cabeça repousou na curva de seu pescoço, senti seu dedo permanecer imóvel dentro de mim, meu quadril remexeu, procurando uma fricção, mas estando na mesa, foi algo vão, minha mão desceu até a sua, procurando aplacar o que ele havia despertado, mas sua outra mão segurou minha cintura, meu olhar questionador encontrou o seu.   —Diga... — Murmurou para minha confusão — Diga que sentiu minha falta também... — Demandou, me fazendo franzir o cenho.   —Valentin... — Tentei mover sua mão, mas embora eu tivesse uma força considerável, não era nada se comparando a dele — Eu realmente estou preocupada que estejamos cruzando a linha... — Respirei, sentindo-o mover o dedo em um solavanco bruto, contrai minha pélvis, meus lábios se abriram, e um murmúrio me escapou, então ele parou novamente.   — Não são essas palavras que quero, Agnes... — Um sorriso soberbo curvou seus lábios, minha i********e pulsou, meus lábios se abriram uma, duas vezes para cair em seu jogo, mas eu não era assim, em um empurrão, o afastei de mim.   — Eu odeio joguinhos, Valentin... — Desci da mesa e voltei a saia que subiu em seu lugar, então virei-me para sair do cômodo, no entanto, me vi presa novamente entre a mesa e o corpo de Valentin, só que dessa vez, eu estava de costas. Uma risada ecoou, era ele, eu soube exatamente o porquê, minha blusa, era de zíper, novamente me praguejei pela escolha da roupa hoje. Tentei mover meu corpo para olhar a cara esnobe do filho da mãe, mas suas mãos fortes me mantiveram de costas, e logo se livraram da blusa, ele suspirou, quando notou a falta de sutiã também, meus lábios abriram para um protesto, mas sua mão foi mais rápida, envolvendo meu $eio, massageando-o, minhas pálpebras tremeram, meus olhos se reviraram, minhas pernas friccionaram, procurando aplacar o calor que aumentava entre elas, no meu interior.   — Eu amo joguinhos, Agnes — Senti seus lábios deslizarem por minhas costas, e sua outra mão apertar meu outro $eio, deixei minha cabeça desabar para trás, e minhas pernas friccionaram um pouco mais, mesmo que ficassem mais mole a cada segundo que passavam — E tenho certeza, que você ama também... — Seus lábios tocaram minha orelha, e segundos depois a mordeu levemente, eu suspirei, não havia nada além do que fazer. Suas mãos afastaram de meus s***s, desceram vagarosamente pela minha frente, passando por toda extensão de minha barriga até chegar ao zíper da saia, ele o desceu, posteriormente deixando a peça jeans cair meus pés, conseguinte, puxou-me pela barriga, movendo-me para contra seu corpo, sentindo sua ereção cavar em minhas nádegas cobertas por apenas um calcinha pequena de renda na cor preta —Agora me fale, sentiu minha falta? —Questionou, brincando no cós da péssima intima, eu assenti vencida, desesperadamente, ansiando aplacar a excitação despertada em mim — Eu preciso mais do que um aceno, Agnes.   — Pelo amor de Deus, Valentin! — Exclamei, já estressada, mas excitada de mais para mandá-lo pastar, eu precisava dele, não queria correr para uma segunda opção, porque eles definitivamente não me satisfariam, não daquela vez.   — Tudo bem então, estou indo embora. — Sua mão afastou de mim, e sua ereção abandonou a minha b***a, ele não poderia estar falando sério! Virei-me em sua direção, e ele de fato apanhava o capacete de sua moto que até agora não havia percebido. O olhei com incredulidade.   — Você me despiu, brincou comigo para me deixar assim? — Inquiri p#ta da vida, sentindo-me molhada, aquiescida, e com os $eios eriçados.   —Tudo depende de você... — Um sorriso triunfante curvou seus lábios, como se já tivesse se considerado o ganhador, eu não cairia no jogo dele, encolhi meus ombros.   — Tudo bem — Murmurei, os olhos dele brilharam, ele deixou o capacete de lado, achando que eu cederia. Livrei-me de minha última peça restante em mim, deixando-a cair em meus pés, o olhar quente de Valentin a acompanhou, sorri —Você fez o seu jogo — Pontuei, levando uma de minhas mãos em meus s***s, enquanto a outra ia entre minhas pernas, o olhar flamejante ainda acompanhava meus movimentos — Agora farei o meu, e no meu consta que... — Introduzi meu próprio dedo em mim, ofeguei, fechei os olhos por um instante, e em um suspiro continuei — Se você não o faz, há uma coleção em minha gaveta bem capaz de o fazer... — Com um sorriso triunfante, me direcionei para o corredor que me levaria para o meu quarto, mas antes mesmo que eu me afastasse da cozinha, mãos fortes seguraram minha cintura, e em um rompante fui debruçada sobre a mesa. Minhas pernas tremeram em ansiedade, minha i********e pulsou eu poderia pingar ali mesmo, principalmente quando senti sua ereção acariciar a minha entrada, eu gemi.   —  Ainda quer um consolo, Agnes? —  Ele me invadiu em um só golpe, eu convulsionei, maneando minha cabeça em negativo freneticamente, ele riu, meus lábios abriram-se em desaforo, ele golpeou-me novamente e novamente, eu gemi, sabendo que de uma coisa ele tinha razão, eu gostava daqueles joguinhos, principalmente quando saia vencedora.  
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