OLÍVIA — Será que devo guardar para comer no natal? — me questionei arrumando o papel decorado que enrolava a linda cesta de natal que Damon me deu. — Claro que não. — Flávia estava do outro lado da sala com sua cesta já destruída e as mãos cheias de bombom, assim como sua boca. — Uma cesta barata dessas. Damon só podia estar de zueira quando deu isso pra gente. — Não fala assim, Flávia! — fiquei me sentindo m*l. — É uma cesta linda. Eu achei super romântico. Ela me olhou com tédio e levantou a garrafa de vinho. — 5 euros. Pelo amor, Olí. Você se contenta com tão pouco. — A minha vida não é de abundância, Flávia. Eu trabalhava duro pra ter as coisas básicas e isso aqui pra mim é luxo. Não ganho em natal. Eu compro e quando compro. Ela me encarou um pouco entristecida. — Lamento, Olí

