Capítulo 4

4228 Words
Nervosa assustada, peguei meu celular comecei digitar uma mensagem pra minha amiga, ele tomou da minha mão falando pra eu me acalmar, me controlar, eu estava em choque em pânico, tentei abrir de novo a porta e ia mesmo pular, ele parou o carro bruscamente em um posto de gasolina, eu estava chorando tremendo, ele falou pegando na minha mão - O que foi? Não sei porque você tá surtada Angélica, o que eu te fiz? Fala! Eu tive muito medo dele, tirei a mão de baixo, me encolhi toda olhando para os funcionários do posto pra ver se alguém se aproximava pra eu pedir ajuda, não respondi nada pra ele, fiquei quieta olhando pra fora pensando coisas ruins, ele respirou fundo irritado, destravou as portas e falou - Eu já volto! Desceu deixou os vidros abertos e as portas destravadas, deu alguns passos, voltou e jogou meu celular no banco do motorista, ele foi na conveniência ficou conversando com um rapaz, peguei meu celular mais que rápido, pensei em ligar pro meu pai, ele estava em serviço mais o problema seria muito maior e ia sobrar pra mim, liguei pra minha amiga que estava na social, ela disse que podiam me buscar, como eu estava pertinho. Sai do carro peguei minha bolsa fui até a conveniência, passei por ele que estava conversando com dois caras perto da porta, não olhei pra eles fingi que nem conhecia, ouvi o cara dizer " Ela tá com você Guto? " Ele respondeu olhando pra mim sério - É, essa aí é chave em cara ! Uma onça. Eu não consegui ouvir o resto da conversa olhei bem séria só, eles estavam olhando pra mim, começaram dar risada, peguei uma garrafa de cerveja da mais cara, fui para o caixa, o Guto foi atrás na minha direção, encostou em mim por trás e deu o dinheiro pra moça do caixa, eu agradeci ela, fui saindo, ele foi andando atrás de mim, me falou pra gente conversar, perguntou se eu estava mais calma, fui na direção do carro dele mais não entrei, só encostei no capô fiquei mexendo no celular, ele encostou do meu lado, pegou na minha perna, tentou puxar assunto, eu não respondi nada, ele então disse - Você tem medo de mim Angélica? Eu não respondi, ele falou - Não vou fazer nada, vai, responde Angélica! Eu respondi decepcionada com os olhos pesados de lágrimas - E não deveria ter Augusto? Ele se aproximou de mim de frente, quase beijando, eu virei o rosto, ele colocou a mão na minha nuca entrelaçando os dedos no meu cabelo, me fez olhar pra ele enquanto minhas lágrimas rolavam pelo meu rosto, ele disse olhando nos meus olhos - Eu nunca vou te machucar menina, você me fascina demais, eu nunca fiquei com alguém como você ! Eu ouvi calada olhando nos olhos dele, ele limpou minhas lágrimas e eu fiquei quieta, ele me deu um beijo de leve bem suave do tipo " posso? ", eu olhei pra ele e balancei a cabeça que não, chorando, ele falou - Não quer ficar mais comigo? Eu sorri e respondi - Não sei . Ele me beijou de novo duas vezes sutilmente, enxugou minhas lágrimas, eu o correspondi pouco a pouco, ele me abraçou muito forte ficou cheirando meu pescoço, a gente ficou um pouco ali encostado no carro trocando beijos e carícias, aquilo estava doendo muito porque eu não era capaz de dizer não e eu o queria mais que tudo, era difícil pra mim mesma admitir. Ele então me falou do trabalho da faculdade, eu falei que já tinha perdido tudo e que estava pensando em parar de estudar, trancar a faculdade, relembrei que eu fazia por escolha do meu pai, mais não contei que ele era policial, porque isso sempre afastava todos os caras de mim. Ele me chamou pra passar a noite com ele, pediu desculpas por ter gritado comigo, eu estava muito afim mais minha razão estava dizendo pra eu não ir, falei que a gente podia ficar mais um tempo juntos, mais dormir não, ele falou que já tinha usado e abusado de mim várias vezes e que eu não tinha porque me fazer de difícil a aquela altura do campeonato, eu respondi séria - Você não tá acostumado a ganhar um não né Guto? Ele respondeu - Se uma mulher me fala não, várias vão me falar sim, escolhas né morena ... Eu fiquei irritada beijei ele sutilmente e respondi - Então vou indo, já que companhia não vai te faltar né? Ele me puxou pela cintura e respondeu - Não quero ninguém, só quero você, o que eu preciso fazer pra você ficar hoje comigo? Eu já te pedi desculpas! Eu respondi que ele ia ter que me dar tempo pra decidir o que eu queria, porque era nítido que a gente não estava pensando igual e eu já estava me machucando, pedi pra não me procurar por alguns dias, ele disse que mesmo que tentasse não iria conseguir, falei chateada - Ah não? A gente mau tá se falando e antes daquele dia no Studio, você estava completamente diferente. Você não me leva a sério e isso dói sabia?! Ele respondeu chateado - Não é isso, você dificulta as coisas poxa, me pediu carona hoje e aí? Pra que? Eu sei que você quer ficar comigo! Vamo parar de brigar e aproveitar a noite. Fiquei quieta, ele foi pegar outra cerveja, voltou e abriu a porta falou olhando pra mim - Vamo logo! As vezes era difícil distinguir o certo do errado, entrei no carro calada, fui bebendo a cerveja, ele ficou muito quieto, foi segurando minha mão enquanto dirigia, por fim acabei indo pra casa dele, chegando lá entrei na frente, sentei na cama fiquei mexendo no celular, ele se aproximou, sentou perto falou sério - Eu posso ter sido grosso com você, mais não gostei do seu comportamento e eu nunca fiz nada que te faltasse com respeito. Sabe oque teria acontecido se você tivesse pulado? A essa hora você podia estar morta Angel e a culpa ia cair sobre mim, porque ninguém ia acreditar que sem motivo, você pulou do carro em movimento. Quase chorando falei cabisbaixa - Talvez não fosse tão r**m, ter pulado. As vezes eu acho que você tem pena de mim! Porque se gostasse mesmo, seria diferente! Ele falou tirando os tênis e a camiseta - Diferente como? Eu venho tentando ser legal com você, já te falei que essas coisas de gente careta, não são pra mim. Oque você quer? Falei que nada, pensei que foi um erro ir lá, ele se ajoelhou nos meus pés entre as minhas pernas, falou acariciando minhas pernas de baixo pra cima - Eu quero que o nosso lance continue como antes. Fiquei quieta tentando ser indiferente, ele começou beijar minha coxa, foi até minha calcinha, me fez abrir mais as pernas, puxou a calcinha para o lado e começou me chupar, deixei um pouco, logo reclamei inquieta o afastamento - Não fingi que nada aconteceu. Ele tirou meu vestido por cima, respondeu indo chupar meus s.e.i.o.s - Não tô fingindo, eu só quero você, matar as saudades. Eu estava tentando resistir cheia de paranóias na cabeça, ele subiu, nos beijamos intensamente, ficamos sem roupas nenhuma, ele tirou tudo, falei querendo caçar briga - Põe camisinha! Ele não disse nada, pegou e colocou, eu estava séria encarando ele todo o tempo, ele se aproximou e falou enquanto forçava para me p.e.n.e.t.r.a.r - Você não sabe o quanto eu quis você esses dias. Fechei os olhos, suspirei o sentindo cada vez mais dentro de mim, me preenchendo centímetro por centímetro, ele me beijou e falou indo cada vez mais forte ainda que lento - Me desculpa! Desculpa? Eu nunca quis te machucar. O beijei e o envolvi em meus braços, fiquei de olhos fechados um tempo, pensando na gente, na briga, ele disse que estávamos tão juntos que eu já era mais uma tatuagem na pele dele, falei sentida triste - Só mais uma em meio a tantas! Ele parou de se movimentar, falou frustado - Eu já te disse que você não é só mais uma Angel. Se é pra ficar assim, é melhor parar! Ele se afastou e deitou, fui indo pra cima, falei me arrumando - E você consegue parar? Porque eu não! Ele estava deslizando suas mãos pelo meu corpo, puxou meu cabelo me conduzindo a beijar, passamos a noite juntos, foi tudo bem quente marcante, como uma reconciliação ou uma despedida, ele aceitou usar proteção sem nem contestar, ele fazia todos os meus gostos sem pensar duas vezes. Dormimos abraçados de manhã ele me levou pra comer na rua, disse que eu precisava recuperar as energias, fiquei meio diferente com ele, fria, sem conversar direito, quando saímos da padaria falei que a gente não devia ter ficado, que era pra ter deixado tudo como estava, ele sorriu e respondeu - E você consegue parar? Porque ontem não parava de sentar do jeitinho que eu gosto. Falei que ia conseguir, ele deu risada e me mandou tentar, quando me deixou perto de casa, mandou mensagens " Já estou pensando na próxima vez " " Se quiser sentar, não vou me opor " Fiquei rindo sozinha, não respondi nada, a gente voltou conversar e ficar, nos vimos a semana toda, eu comecei ir no Studio depois da faculdade, a gente se pegava de jeito o tempo todo que dava, eu já ia preparada, ainda almoçava lá, ele fechava tudo e a gente ficava no sofá, cadeira, chuveiro, paramos com a camisinha no segundo dia, as vezes ele só me chupava e ficava abraçado assistindo um tempo, quando ele tinha cliente perguntava se eu podia ficar junto as vezes e eu adorava ver ele trabalhando, comecei ajudar com as divulgações nas redes sociais do Studio, marcava horários na agenda, eu adorava estar lá, sempre de celular desligado. As vezes ele me olhava sério e sorria, eu só ficava imaginando quando ia ser mais real e eu tentava me convencer de que não precisava de mais, que o problema era eu querendo um namorado de verdade. Em casa as coisas iam de mau a pior, mais eu passei ignorar e tolerar, porque fora de lá, tinha algo bom, que me ajudava ficar em pé. Ele me convidou pra ir em uma festa com ele e disse que me levaria comprar uma roupa pra ir, eu tinha comentado que meu pai havia cancelado meu cartão de crédito, e eu ia pra lá com o dinheiro que o Guto me dava. Fomos no shopping em outra cidade escolha minha pra ninguém nos ver juntos, eu falei que só ia pegar um croped ou um vestido, que queria mais ir comer fora, ele se arrumou todo, roupa preta tênis estiloso e boné de aba reta combinando, me buscou perto da faculdade, chegando lá fomos caminhando de mãos dadas vendo vitrines, ele começou falar das minhas roupas que ele gostava, comecei rir muito, ele falou - Oque é? Acha que eu não posso reparar só porque sou homem? Sou muito observador e cresci no meio de três mulheres. Eu vejo tudo, assim como toda vez que você briga com seu pai, põe camiseta de manga, calça, nada colorido ou chamativo e faz essa maquiagem aí o risco preto em cima do olho. Fiquei quieta surpresa porque era verdade, ele falou me abraçando - Vamos procurar um vestido vermelho? Preto? Fiquei sentida imaginando que eu estava deixando ele perceber que eu era muito problemática emocionalmente, só concordei, ele começou falar mau da mãe dele com brincadeira, me beijou e falou que era pra eu aproveitar o nosso passeio e parar de ser safada, porque ele não ia escolher uma langeri pra mim e me ver experimentar, falei rindo - Oque? Eu não pedi nada! Mais safada eu sou mesmo. Ele disse que queria me ver provando tudo, comprei dois vestidos, um vermelho e o outro azul, curtos e agarrados, com decote grande e costa de fora, peguei um macacão que ele escolheu preto, com renda na parte de cima, eu falei que já estava bom e parei de experimentar, mais ele insistiu pra eu pegar mais coisas, separou uma blusinha fina de manga longa com vários pompons de pelinho, ainda disse que aquela era pra eu usar na faculdade, comportada, peguei um croped verde neon, uma calça jeans e um shorts de alfaiataria preto, eu perguntava se estava bom, falava o preço, ele dizia pra eu pegar, palpitava realmente ajudando, fui pegando que nunca fui boba né, a vendedora faltava me pegar no colo, puxando saco e as outras ficaram reparando na gente, até a gerente elogiou o comportamento dele, porque a maioria dos namorados e maridos nem ajudava em nada, ele escolheu o que eu usaria na festa, o vestido vermelho agarradinho com as costas nua, ficamos dois dias sem nos ver só pra não ter chance do meu atrapalhar. No dia fiz o cabelo a tarde, aquela maquiagem impecável chamativa, batom vermelho sangue, ele me pegou no lugar de sempre, estava animado conversando com o primo dele, assim que chegamos ele me pegou pela mão como de costume, eu logo senti que fui colocada como troféu a mostra, ele fez questão de me apresentar as pessoas do círculo dele, a maioria bem de vida, tudo liberal, fumando de tudo, bebendo muito, na verdade ele sempre me tratava como uma princesa e não era r**m, era diferente dos caras que eu estava acostumada ficar, ele era atencioso educado carinhoso ao mesmo tempo tão mandão meio grosso, era tudo junto misturado e incrivelmente excitante apaixonante, ele sempre dizia por favor e obrigado, se importava com a minha alimentação e até me fazia beber água, o modo de me tocar na cintura, braços, me fazia sentir protegida e a salvo, quando estávamos de carro ele sempre me fazia carinho, as vezes a gente conversava por horas sobre qualquer coisa e as vezes ficavamos em silêncio, só trocando carinho ou assistindo, ouvindo música, era muito leve nossa relação. No dia da festa eu dormi com ele, e ao chegar em casa não consegui abrir a porta, meu pai trocou a fechadura, me recebeu dizendo que eu devia ter continuado com o " macho " que eu estava, falei que eu estava com a minha amiga, ele me empurrou dizendo que estava cansado, começou fazer perguntas, continuei negando, ele rasgou meu vestido tentando ver a etiqueta e gritou - Como você comprou isso Angélica? Virou mulher da vida? Acha que eu não sei por onde você anda, essas festas cheias de porcarias, quantas vezes vou ter que lembrar de quem eu sou? Quer me envergonhar a qualquer custo! Sua mãe teve sorte de se livrar de uma filha como você. Não aguentei e respondi - Vai ver é o resultado do grande pai que você é! Levei um tapão no rosto, fui para o quarto chorar ouvindo a discussão dele com a Ariela, minha madrasta, ela me defendia mais só piorava tudo e ele se alterava falava palavrões, fiquei deitada por dias entrei em uma das minhas crises, falei por mais de uma semana ao Guto que eu estava estudando e que tinha ido viajar ver uns familiares, não nos vimos por dias. Quando nos encontramos matei aula pra ir lá, ele me abraçou ficou em silêncio um tempo, falei tentando não me entregar - Oque foi? Vai dormir aí? Ele me deu vários beijinhos e respondeu - Olha eu até queria, tô sentindo seu cheiro, senti sua falta, tô viciado em você morena. Tá tudo bem mesmo? Você tá estranha! Eu não queria mais coloquei roupa colorida, de propósito, falei que estava meio louca e queria fazer uma tatuagem, ele me enrolou fomos sentar no sofá, logo eu agi no impulso deixando a ansiedade dominar, decidi por tudo em pratos limpos, eu não falava muito dele nem com as minhas amigas, a gente estava se agarrando, falei - Guto a gente voltou ficar, não quero te cobrar nada, só acho que seria bom a gente deixar tudo esclarecido, antes que sei lá ... Ele respondeu um pouco irritado - Já vai começar de novo Angélica? Porque você não curte numa boa? Que saco... Faz dias que a gente não se vê! Respondi levantando chateada - Não precisa falar assim comigo, mais esquece, deixa pra lá, eu tenho que estudar e entregar um trabalho até amanhã, já vou indo tá. Ele não tentou me impedir ficou quieto me olhando enquanto eu me levantava e pegava minhas coisas, quando eu ia sair ele levantou entrou na minha frente e disse - Não vai, espera ! Respondi me segurando pra não chorar, muito decepcionada de novo - O que foi Augusto? Ele respondeu sério me encarando - Vai fala o que você quer falar, vou te escutar, a gente vai resolver beleza. Falei - Não tenho muito pra falar, é o seguinte Augusto, não vou fazer nada com você sem camisinha, já começa por aí, a gente tem um lance casual, sem exclusividade só isso, não vou deixar de sair com as minhas amigas pra te agradar, você não me deve satisfação, não vou querer pegar seu celular nada disso. Da seus roles e eu dou os meus, também não vou ficar vindo até aqui sempre que você quer me comer. Ele me respondeu muito p. da vida - Pra que isso? Do nada você fica s.u.r.t.a.d.a Angélica, curto você pra caramba, faço as coisas pra você até... Eu já te olhei nos olhos e falei que a minha vida é correria, eu não sou esse cara que faz essas coisas caretas, você nunca abriu a boca pra reclamar de vir até aqui, e eu não tô com você só t.r.a.n.s.a.r contigo, a gente conversa, faz outras coisas, eu gosto da sua companhia. Mais desse jeito pra mim não dá! Você fica inventando coisas, eu não tenho tempo pra isso não. Na moral. Eu me arrependi um pouquinho mais meu orgulho não me deixou voltar atrás, eu não sabia o que falar pra voltar atrás pois já tinha falado muito, agido sem pensar muito bem. Falei pra ele séria - A gente se vê e vai se falando! Tchau. Fui embora arrasada ainda fiquei horas trancada pra fora no quintal de casa, a gente não chegou conversar mais por dias, eu sempre ficava olhando pra ver se ele tinha apagado meu número, olhava a foto dele, as redes sociais, eu tinha um convite pra um encontro de carros que ele tinha me dado eu sabia que ele iria com toda a certeza, resolvi ir só pra encontrar ele, ver se dava algo, eu queria que ele me visse, fui com um casal, coloquei uma roupa que ele tinha me dado pra atiçar mais ainda, quando chegamos logo vi ele rodeado de amigos e várias meninas dançando funk, fui passar perto nossos olhares se cruzaram ele sorriu pra mim de longe e eu pra ele, fiquei de longe só observando ele todo tempo discretamente, vi uma menina abraçando ele super próxima fiquei com ciúmes e resolvi mandar uma mensagem - Tem fila que anda, mas a sua corre né Guto? Ele viu sorriu chegou olhar para os lados me procurando mais não me respondeu, a menina estava bem perto mais ela não viu, descaradamente mandei outra - Qual número eu seria se entrasse nessa fila? Ele visualizou, ela estava ao lado dele olhando para o celular, ela tentou pegar da mão dele, ele não deixou e começou dar risada, ela começou falar gesticulando parecendo brava e se beijaram, ele não me respondeu nada, depois de ver os dois ficando eu parei até de olhar, me sentindo muito b.u.r.r.a iludida, eu estava afogando as minhas mágoas na bebida curtindo a festa, estava lá dançando toda soltinha, me chamaram pra subir em uma caminhonete dançar, eu fui lindíssima uma loira também subiu, a gente começou chamar atenção de geral a galera em volta olhando, os homens doidinhos alvoroçados cobiçando, alguém me ligou desconhecido, mais eu não pude atender por causa do som alto, eu vi o Guto perto me olhando sério aí que eu rebolei mais ainda, ele estava sozinho deu sinal pra mim, me chamou de longe, eu sorri e não fui, ele se aproximou do tipo " vem aqui " , eu fui perto me abaixei um pouco, ele me pegou no colo pra me descer, eu logo me soltei e falei toda afrontosa - Você quer falar comigo Augusto? Ele respondeu - Você tá chapada, já deu né, chega, vamos! Vou te levar pra casa. Respondi sínica - Cade sua amiga? Vocês estavam tão íntimos que você nem me respondeu ! Ele foi me segurar pelo braço, eu me soltei forte e cai sentada, estava um pouco bêbada realmente, ele me levantou muito bravo e falou que eu estava passando dos limites, envergonhando ele, respondi irritada - Augusto não vim com você, não tenho nada contigo, não sei nem porque você tá me oferecendo ajuda se nem falando comigo você não estava a dias. Ele ficou quieto foi andando e ia me deixar se eu não fosse, a gente foi andando até o carro dele, eu comecei me sentir mau, ele me deixou sentada com a porta aberta e foi buscar água pra mim, tinham alguns amigos dele perto, eu ouvi meu nome, de longe voz de mulher, eu estava com a cabeça baixa, senti alguém se aproximando levantei a cabeça era a menina que estava ficando com o Guto, ela olhou pra mim e falou alto - Então é essa a v.a.g.a.b.u.n.d.a, o que você tem com ele sua p.u.t.a? Respondi - Se eu fosse a v.a.g.a.b.u.n.d.a não estava aqui, eu estaria no seu lugar pode ter certeza . Ela estava com mais duas meninas, pegou no meu cabelo pra me puxar pra fora do carro, eu tentei soltar chutei ela duas vezes, ela enrolou a mão no meu cabelo me jogou no chão, foi muito rápido já vieram os amigos do Guto separar, puxando ela de cima de mim, nem deu tempo de fazer nada, ela gritava me ameaçava falando que ia me pegar, me chamou de marmita talarica várias coisas ofensivas, respondi que eu não sabia o significado daquelas gírias de f.a.v.e.l.a.d.a ela ficou com mais raiva ainda, ele logo chegou querendo saber o que estava acontecendo, ela foi tirar satisfação com ele super exaltada se afastaram um pouco discutindo, ele balançou a cabeça que não várias vezes, fiquei olhando tudo doida pra ouvir, ela foi pra longe muito brava e ele voltou pra junto de mim, perguntou se eu estava bem, se eu tinha me machucado, perguntou mais de uma vez o que ela me falou o que tinha acontecido, eu falei que ela estava com ciúmes e que me chamou daquelas coisas, perguntei se eles tinham algo sério, se fazia tempo que estavam juntos, ele disse que eram amigos que ficavam as vezes, só isso, perguntei - E o que fez você ficar com ela hoje na minha frente e depois vir ficar comigo? Tá me tirando de o.t.á.r.i.a né? Ele respondeu - Vamos, vou te levar embora, você já aprontou muito hoje ! Era cedo ainda umas 17:00, ele não me perguntou nada, foi direto pra casa dele, a gente entrou sem nem conversar, eu estava suja fedendo bebida cabelo cheio de areia, falei pra ele - Posso tomar um banho? Se eu chegar em casa assim minha madrasta vai pegar no meu pé . Ele respondeu todo estranho - Pode, vamo lá ! Eu pedi uma toalha, fui para o banheiro que era suíte, tirei a roupa no banheiro de porta fechada mais não tranquei, entrei no banho logo o gritei, ele entrou ficou me olhando e perguntou o que eu queria, respondi - Nada, faz companhia pra mim? Ele não respondeu nada, ficou encostado me olhando o tempo todo quieto, lavei o cabelo demorei um bom tempo, olhei pra ele algumas vezes e pensei " que coisa mais linda/ que saudades/ porque mesmo eu estraguei tudo ", assim que desliguei o chuveiro ele saiu do banheiro, sai logo atrás, ele perguntou se eu queria uma camiseta dele, falei que sim, ele foi indo perto de mim, eu tirei a toalha fiquei nua e falei - Ajuda eu me vestir? Ele colocou a camiseta em mim tirou meu cabelo de dentro, eu estava pronta pra beijar esperando um carinho, ele me deu as costas perguntando se eu queria beber ou comer, foi saindo do quarto, fui atrás dele na cozinha, ele me falou pra voltar para o quarto porque o primo dele estava em casa, eu cheguei bem perto dele peguei a sua mão pra por no meio das minhas pernas, ele tirou a mão com jeitinho não pegou em mim, se recusou me tocar, voltei para o quarto deitei e acabei cochilando, despertei com ele me abraçando, o beijei e falei - Quero você! Ele me disse sério olhando em meus olhos - Tem certeza? Minha vontade é de fazer tantas coisas com você que se eu te pegar, você vai pedir pra parar e eu não vou ! Respondi séria - Não vou pedir pra você parar . Eu sou sua!
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