Capítulo 5

2137 Words
Ele tirou minha camiseta, me beijou com muita vontade, foi chupando meus s.e.i.o.s, me tocando intensamente com a mão, se ajoelhou na cama me colocou de bruços, me puxou pela cintura me colocando de quatro, enrolou a mão no meu cabelo puxando com força, foi beijando meu pescoço, me deu um tapão servido no b.u.m.b.u.m, foi bem rápido, não foi o suficiente pra me deixar muito molhada, ele já me p.e.n.e.t.r.o.u de uma vez sem aviso ou alarde, não colocou proteção não perguntou se eu estava pronta como das outras vezes, forçou pra entrar foi colocando devagar puxando meu cabelo muito forte, apertando meu quadril me fazendo perder o fôlego, gemi alto e falei me empinando para sentir mais ele dentro de mim - Me bate! Ele deu mais um tapa, disse com um jeitinho autoritário como se estivesse com raiva de mim - Vou te f.o.d.e.r muito hoje, p.i.r.a.n.h.a! Ele não viu mais eu sorri ao ouvir isso, levei outro tapa e falei - Aiiiiiii Guto. F.o.d.e gostoso comigo? Ele disse me puxando pra beijar, me abraçando por trás - Você gosta né v.a.g.a.b.u.n.d.a! Sorri o beijei com toda minha vontade, voltei ficar de quatro, ele logo me pegou com muita força, fizemos um escândalo os tapas então davam eco no quarto, fui tratada como p.u.t.a e eu adorei, ele me colocou pra chupar g.o.z.o.u nos meus s.e.i.o.s me encheu de chupadas pelo corpo todo, fomos tomar banho juntos, depois a gente até se beijou bastante é claro, me deixei levar pelo calor do momento me entreguei sem pudor algum, eu era dele e sabia disso, a gente fez o nosso reencontro valer muito a pena, chegamos ao clímax mais de cinco vezes, eu me acabei como se não houvesse amanhã, de madrugada depois a gente estava deitado abraçados de banho tomado, quase dormindo, eu agi no impulso me abri e falei - Não quero perder isso Guto, é tão nosso . Ele respondeu - O que é nosso? Falei - Não, você não vai fazer eu falar ? Ele respondeu rindo - Fala aí morena, explica ! Respondi - Nunca senti com ninguém o que sinto quando estou com você, sei lá é diferente fico a vontade, confio em você, me entrego por inteira sem medo . Ele me interrompeu e disse sério - É especial né? Falei que sim, ele disse - Por isso sou fascinado por você Angel, eu não devia tá com você, mais eu não aguento ficar longe, tenho até medo . Eu perguntei sem entender porque ele não devia estar comigo, ele disse que a gente era de mundos diferentes e que ele nunca ia poder me dar o que eu queria, respondi - Não quero nada além do que a gente já tem, pode ser? Não vou te cobrar nada, eu aceito ser do seu jeito. Ele me beijou e falou que a gente devia viver mais e falar menos, fomos dormir um pouco, fui embora bem cedo, nem tomei café com ele, antes de ir embora perguntei se a gente tinha voltado ficar, ele disse que eu que mandava, respondi que então a gente estava ficando e eu só ia ficar com ele, ele me perguntou - E eu vou ficar com quem tanto? Respondi - Espero que só comigo, vou ocupar todo seu tempo, gastar toda sua energia, não vai sobrar nada pra ninguém! Ele respondeu rindo - Não quero mais ninguém se tenho você Angel . Relaxa, fica de boa aí surtada! Então voltamos, de novo, eu estava de mau a pior na faculdade acabei ficando pra trás naquele período, estava jogando dinheiro fora, decidi trancar, o problema era meu pai, eu tentei preparar terreno com a minha madrasta mais ela já me alertou que não ia colar, durante o jantar eu falei pro meu pai que eu não estava bem, que estava me sentindo sobrecarregada demais, usei o argumento de ter perdido a minha mãe e ter recaídas depressivas ainda, ele disse que eu não ia parar de estudar, que se não estava bem eu ia passar com psiquiatra novamente, pedi pra ele pensar pelo menos, falei que eu ia começar trabalhar pra ocupar o tempo livre, adquirir minha independência, ele não deixou, ficou desfazendo de mim dizendo que eu não sabia fazer nada, que ia trabalhar como mulher da vida então. Fiquei muito chateada sai da mesa chorando nem consegui comer, a noite conversando por mensagem com o Guto falei o que estava acontecendo, ele me sugeriu faltar escondido até perder o ano, eu não podia só faltar e o ano já estava perdido mesmo, com o pai que eu tinha era muita loucura, abusar tanto . Alguns dias depois a gente foi a uma festa de rua em um bairro meio barra pesada, fui muito bem vestida de saia e croped preto tudo de marca boa, tênis branco nike e boné de aba reta, fiz maquiagem forte batom vermelho, ele foi me buscar com uma bebida pra mim que ele atravessou a cidade pra buscar, já fiquei super animada, la encontramos a menina que eu briguei, nós estávamos encostados no capô do carro abraçados, ela foi falar com as pessoas que estavam com nós na rodinha, beijou o rosto dele e ainda abraçou, nessa hora eu estava ao lado dele fumando, continuei onde estava só olhando séria com desprezo, ela falou algo só pra ele ouvir e ele fechou a cara, estava tocando som automotivo, ele respondeu algo no ouvido dela, foi mais que oi tudo bem, mais por causa do som eu não consegui ouvir, ela saiu de perto com risadinha, ele me deu um selinho, perguntou se estava tudo bem, falei que sim, o abracei, ele ficou meio pensativo pareceu preocupado, uns quinze minutos depois ele falou - Vou pegar cerveja já volto, fica aí com a Natália . Ela era mulher de um amigo dele, ele falou e já foi saindo andando nem me deixou responder nada. Fechei a cara na hora, ele demorou uns quinze vinte minutos, chegou sem nada nas mãos chamou um amigo dele de canto, conversaram um pouco afastados da gente, quando ele voltou até mim, foi me beijar virei o rosto, ele perguntou - Qual foi? Respondi séria - Vamos embora! Ele respondeu que a gente tinha chego a pouco tempo, disse que eu estava sendo chata, eu não respondi nada só ignorei, ele falou que ia pegar bebida pra mim, foi sair andando eu peguei nele pelo braço enfiei as minhas unhas e disse brava - Você não se atreva sair de perto de mim Augusto . Ele apertou a minha mão forte até eu soltar, eu nem disse nada, já saí andando, ele foi atrás pedindo desculpas, tentou me segurar me soltei todas as vezes, fui indo pra fora da festa saindo do meio do povão, andei engolindo o choro a seco, o orgulho estava exalando, ele me chamou várias vezes, andei uns cinco quarteirões, chegou uma hora que ele parou de tentar falar comigo mais continuou andando atrás de mim, eu estava com a cabeça cheia, insegura com raiva e magoada, parei porque cansei, estava muito longe de casa mesmo, sentei na sarjeta ele sentou ao meu lado e falou - Vamos voltar pra lá comigo Angélica? Respondi - Não, você acha que eu sou i.d.i.o.t.a Augusto? Ele perguntou do que eu estava falando, respondi - Você tá me tirando mesmo, você fica de conversa com a sua amiga depois some me deixa sozinha, não dá . Ele respondeu irritado - Vem comigo e eu te conto tudo o que você quiser saber, não tô fazendo nada pra te ferir, confia em mim. Respondi balançando a cabeça que não, ele começou falar que as coisas não deviam ser resolvidas assim que eu estava sendo errada surtada e imatura, que se tinha alguma coisa me incomodando eu precisava sentar conversar numa boa, ele começou me dar sermão como se fosse superior a mim como se ele realmente não tivesse culpa alguma, eu levantei e falei pra ele - Me leva embora e amanhã a gente conversa . Ele concordou voltamos andando pra festa, os amigos dele ficaram olhando com aquele olhar de " tavam brigando mas já fizeram as pazes que vergonha " , a gente se despediu do pessoal e fomos pro carro, ele tentou pegar na mão abraçar mais eu não permiti, entramos no carro ele perguntou se eu estava afim de conversar, balancei a cabeça que não, ele perguntou se eu queria ir na casa dele, falei que não, ele disse bravo que assim ficava difícil, eu comecei chorar, estava muito triste chateada com a nossa situação e eu já gostava muito dele, com ele eu me sentia bem podia ser eu sem ser repreendida, ele era o oposto de todos que eu já estive e isso me encantava, mais eu tinha a sensação que não era recíproco. Ele se calou ficou sério, me levou para um trajeto fora da rota, comecei ficar inquieta com medo, ele me levou a um restaurante de beira de estrada, foi parando se preparando pra descer do carro e eu igual uma estátua intacta, ele pegou na minha mão e falou - Vem, vou levar você comer . Respondi tirando a mão - Tô sem apetite não quero, só me leva embora. Ele ficou quieto abriu a porta, olhou pra mim respirou fundo irritado, olhou pro outro lado, logo ele disse - A gente vai conversar e desenrolar, resolver tudo beleza, é a última chance, se não já era, não quero mais saber de nada Angélica . Eu tirei o cinto, fui descendo quieta, a gente entrou foi sentar nos fundos, ele me abraçou enquanto a gente caminhava um ao lado do outro, eu fiquei de braços cruzados ignorando a presença e o toque dele, sentamos de frente um pro outro, pedi um suco, ele pediu uma cerveja e ficou aquele silêncio corrosivo alguns minutos, ele então perguntou - Você não vai conversar comigo? Respondi - Você mente, tá me fazendo de o.t.á.r.i.a, como vou ficar nessa situação Augusto? Me fala como que fica com alguém assim? Ele respondeu irritado - Eu não fiz nada, você tá maluca, nem sei do que você tá falando, na moral . Comecei chorar e respondi - Não faz eu parecer a doida da história, não sou o tipo de mulher que você tá acostumado . Ele ficou quieto, tentou pegar na minha mão limpar minhas lágrimas, não deixei e recuei, ele respondeu - É complicado você não entende Angel . Parece uma menina mimada, realmente não tô acostumado com mulher como você, cheia de frescura que fica caçando briga direto. Muito decepcionada o encarei nos olhos e falei - Certo. Tá certinho. Não dá mais, não tá sendo bom pra você nem pra mim, você é muito legal mais não dá, já fomos longe demais nisso. Você sempre teve razão! Ele respondeu irônico - Você tá certa, a gente nunca devia nem ter ficado! Ficamos em silêncio um tempo, ele perguntou - Quer porção? Pede aí . Qualquer coisa! Respondi irritada pegando a bolsa - Quero ir embora, não tô suportando olhar pra você Augusto . Ele respondeu rindo com deboche - Não gosta mais de mim morena? Falei mais irritada ainda - Não é da sua conta i.d.i.o.t.a ! Ele respondeu - Mais posso pagar um lanche pra você hoje? Falei que não, comecei mexer no celular, ele respondeu pegando na minha mão - Não briga comigo, você quer lembra da última vez que a gente saiu, com raiva de mim? Ele era muito debochado, fiquei quieta, pedi uma porção e ele disse enquanto esperávamos - Aeee. Fica comigo só hoje de boa, depois cada um pro seu lado, beleza? Falei - Não vou dormir com você, não adianta me agradar. Ele respondeu - Você que manda morena, a hora que você quiser ir embora te levo ! Eu fiquei olhando com tanta raiva que se pudesse acabava com ele ali mesmo, comi bebi, ficamos uns vinte minutos quietos, ele começou falar das pessoas que estavam sentadas lá, puxando assunto, acabei respondendo e a gente ficou mais de uma hora lá conversando comendo, mais não falamos de nós, só das pessoas de filme qualquer coisa menos a gente, pedi pra ir embora ele me levou ficou quieto o caminho todo, não falamos nada, ele parou perto de casa como de costume, eu falei - Então é isso né, tchau! Ele respondeu sem olhar pra mim - Se precisar de algo pode contar comigo! Eu estava olhando pra ele sem acreditar, ele me olhou e sorriu pareceu chateado, abracei ele dei um beijinho e respirei fundo pra não chorar nem desistir, aquilo partiu meu coração em mil pedaços, eu me odiei intensamente por ter chego naquele ponto.
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