Anne sabia que o namorado não havia desistido, assistia ele ir para o lugar deles. Também queria poder ir, mas aquela história tinha chegado longe demais. Os pais insistiam que não havia problema, quase como se mentissem para si mesmos. Fingindo que não sabiam o que ela era. Mas sabiam! Conversou com um dos soldados da segurança, escolheu o pior. — Hei! Telo. O homem demorou alguns segundos até associar que era com ele, se aproximou devagar. Anne não falava com ninguém, muito menos era vista fora de casa. Sentiu cheiro de problemas. — Pois não, senhorita. — Te dou duzentos dólares se me beijar. O soldado pensou não ter ouvido e quando Anne confirmou a primeira coisa que veio a mente acabou soltando. — Você é bem feinha, mas conseguiria alguma coisa sem precisar pagar. —

