Lis não parecia nervosa, estava diferente, quase fria. Pegou o coturno que sempre ficava jogado no canto da sala, ela não usava outro tipo de sapatos, ou estava com eles, ou estava descalça. Colocou as meias e calçou os coturnos ainda em pé enquanto terminava de ouvir o que a filha estava dizendo. Ela não correu. Andou. Mas também não respondeu quando Dayse a chamou, não ouviu. — Mãe, o que está fazendo, espera! Pablo segurou a filha, conhecia a esposa, nada a impediria de terminar o que queria fazer. E com certeza não era conversar. Quando Lis chegou à porta do centro de controle. Dois rapazes estavam ali, mas não tentaram impedir. Lis era praticamente dona daquele lugar. O olhar de Lis gritava o aviso... Sai ou eu derrubo. A escolha foi fácil, abriram caminho. Ela atravess

