Até as paredes daquele lugar pareciam concordar com Anne, mas Noah não queria ouvir.
— Hoje eu quero que você lembre de mim e sorria.
Ela virou o rosto um pouco de lado.
— Isso já acontece. Desde a primeira vez, no tapete, lembra? Eu gosto da gente, não precisa me castigar mais. A gente casa hoje, moramos em qualquer lugar, eu vou ser o que você quiser. Só volta.
Puxou a mão dele e colocou entre as próprias pernas, quente, molhada, desesperada.
— Agora, Noah.
Ele riu, mas não era deboche. Era domínio. Um riso vitorioso de quem acabou de vencer uma guerra sem sangue.
Virou o corpo, ficou por cima.
Segurou o pescoço da noiva até que ela perdesse o ar.
— Então fica quietinha, eu ainda não gozei.
A boca percorreu o caminho, chegou com força e precisão. Quase como se ele tivesse um
