Isabela A noite passou de forma estranha. Apesar de tudo, dormi como uma pedra, como se meu corpo, exausto pelo estresse e pela tensão, tivesse se rendido por completo ao cansaço. Levanto-me antes do amanhecer, os primeiros raios de sol ainda tímidos no horizonte. O silêncio ao redor é inquietante, e cada pequeno ruído soa mais alto do que deveria. Vou até o banheiro e me troco, vestindo o vestido de algodão branco que ele comprou para mim. O tecido é leve e macio contra minha pele, mas a sensação de usá-lo me incomoda. Parece uma lembrança constante de que não estou no controle aqui. Olho para os tênis ao lado da cama, mas decido não calçá-los. Não há motivo. Não vou sair. Para quê me dar ao trabalho? Caminho até a janela e me apoio nas grades de metal que cercam o pequeno espaço. El

