02

1387 Words
Fomos de moto mesmo, depois de um tempo chegamos no tal baile, e confesso tava uma loucura, o que eu mais via era menino bonito, mais aposto que eram tudo bandidinhos, viciados, e afins. — Manuela, esse é o “Baile”, e Baile essa é a Manuela — brincou — Boba — dei um tapa de leve no braço dela — Vamos lá pro camarote! Ser chefa tem seus lucros — piscou. Nos fomos pra uma parte que tinha cadeiras, e umas pessoas, tinha uma menina se esfregando em um cara lá, mas perai eu conhecia aquele cara, era o Rafael, safado! Ele não perde tempo — Tu já viu meu irmão? — a Duda perguntou — Não, nunca. — Então vem, vou te apresentar a ele! — me puxou Ela saiu me puxando até uma parte que tinha bastante bebida, e cutucou um moço, e eu estava sorrindo né, tenho que parecer amigável. Até que quando ele virou meu sorriso se desfez, e ele me olhou confuso. — Aqui amiga. Esse é o Matheus, mais conhecido como TK, ele é meu irmão — sorriu e olhou sem entender nada quando viu nossas caras. — Ih, fudeu — o G”algumacoisa” disse e eu continuava encarando o TK. — Ei, vocês já se conhecem? — a Duda perguntou tentando compreender — Acho que sim, eu me lembro de você gatinha, só não me lembro de onde — o TK disse e mordeu o lábio. — Ah, você não lembra? — perguntei irônica — Deixa eu refrescar sua memória; você além de esbarrar em mim, me fazer cair no chão, e ainda ameaçou me matar — contei nos dedos — Quando? — perguntou confuso — Hoje! — Foi m*l, se você quiser eu te recompenso — sussurrou no meu ouvido e mordeu o mesmo, confesso arrepiei-me. — fiz cara de nojo — Claro que não, não nasci pra ser mulher de bandido, saka? — pisquei. — Hm, Patriçoca — falou em tom de deboche. Se tem uma coisa que eu não suporto é deboche. — Patriçoca é teu **! — dei o dedo do meio. — PISA MANSINHO, TU TA ACHANDO QUE TÁ FALANDO COM QUEM? — Pegou com força no meu braço. Eu encolhi por dentro, mais eu odeio ficar por baixo. — CONTIGO MESMO! O papo tá reto — disse óbvia — E da pra soltar, por favor — ele soltou e me olhou confuso. — Ei, ei, já deu aqui né? — se meteu no meio enquanto nos fuzilávamos com o olhar — Vamos dançar amiga, vem! — me puxou. Nos fomos pro fervo. No inicio fiquei bem tímida, mais depois me soltei. Bebi, peguei uns plays lá, e quando fui ver no relógio já eram 04:13 a.m. Eu sai correndo atrás da Duda e ela tava de pega lá com o Globo esporte, G1, que seja. — Desculpa atrapalhar, mais se comam depois – sorri. — riu — Fala o que tu quer mulé. — perguntou enquanto limpava o batom borrado. — Amiga já ta tarde, eu tenho que ir. — Dorme aqui em casa amiga. — Tá, me leva lá que eu to com sonin — fiz beicinho.— Tá. Aguenta ai G1, já venho! Fomos de moto até a tal casa, que não era longe, chegando lá, nossa que casa linda *u*, entramos e ela era bastante espaçosa. — Tá entregue, fica à vontade! — Vou tomar banho, e depois vou ver TV até você chegar, ok? — Jaé, fui-me. Eu fui até o quarto dela, peguei uma roupa, e depois tomei banho no banheiro que tinha no quarto dela mesmo. Tomei um banho daqueles, tirei a maquiagem e pá, fiz um coque m*l feito, e fui pra sala pra ver televisão. Fiquei assistindo desenho até alguém chegar. — Ih, o que a patriçoca ta fazendo aqui na minha casa? — o tal de TK perguntou debochado. — Af, se eu soubesse que essa casa também era tua, eu nem aceitava vim dormi aqui, ok? — voltei a olhar pra TV. — Para de fazer jogo duro que eu sei que tu se perde pra mim. — olhei pra ele — Realmente eu me perco... — falei sensualmente e ele sorriu convencido — PRA VOCÊ NÃO ME ACHAR — falei grossa e voltei olhar pra TV — Menina b***a. — Bandidinho i****a! — desliguei a TV e resolvi subir. Deitei na cama da Duda, e capotei. Tipo assim, acordei com a claridade, e a Duda dormindo na cama de baixo, olhei no relógio e eram 15:49, acordei a Duda. — Quié? — Boa tarde pra tu também, grossa — disse irônica — Eu vou à cozinha beber água, e depois me arrumar pra ir embora! — Tá, vai lá. Ela me ignorou, virou pro lado e voltou a dormi, safada (risos). Eu levantei e fui pra cozinha, coloquei um pouco de água quando escuto. — Quem é tu? — alguém perguntou e eu vê rirei para ver. Era uma mulé, mais parecia uma p*****a favelada, pela cara e pela vestimenta. — Manuela, amiga da Duda, e tu? — Sou Kel... — foi interrompida pela Duda — ...Kelly, uma das fiéis temporárias do meu irmão — sorriu sínica pra tal Kelly. — Temporária é o c*****o! Ele me ama. — disse com os olhos brilhando. — Ah, pelo amor né, o TK não ama ninguém — a Duda disse óbvia — A não ser eu, claro. — É o que veremos v***a! — a tal Kelly disse — a Duda puxou ela pelos cabelos e colocou o dedo na cara dela — Só não te enfio bala, em respeito ao meu irmão, mais vem de caô pra cima de mim, que eu não penso duas vezes em estourar essa sua cara de p**a! — soltou ela. Ta, até eu me assustei com a Duda agora, a menina saiu chorando. — Tadinha dela, que medo de você — fingi ficar com medo. — Tu conhece a Duda, e não a Menó, — piscou. — Tenho até medo de conhecer a Menó — rimos. Estava indo tudo tão bem até que sempre tem um pra estragar. — Já acordaram? — sorriu e se aproximou da Duda dando um beijo na testa dela. — Não, somos sonâmbulas — respondi óbvia, com uma pitada de sarcasmo. — Ih, a outra continua acordando com o pé esquerdo — Tava lá na boca TK? — Aham, e to ligado da ameaça que tu fez pra Kelly — ele disse rindo— Não foi ameaça e sim promessa — piscou — Mais e o movimento lá, como tá? — O de sempre Menó, alguns devedores vão virar presunto... — olhou no relógio — daqui a pouco. — Atá — olhou pra mim — Vai se acostumando Manu, que um dia tu vai me ajudar lá na boca. — Vai nada, fiel minha fica em casa. — ri — Fiel tua? — ele assentiu com a cabeça — Nem em pesadelo! E Amiga, eu não nasci pra isso. — Vou contar uma história que acontece com todo mundo. Tipo aquela frase "patricinha adora um vagabundo” — cantou conforme a música, piscou pra mim e saiu. — Ih, jogou no ventilador — bateu palma. — Mané jogou no ventilador, to ligada da filosofia do “pente&rala” do teu irmão, é sempre assim com todos os marginais. — Tu não muda né — bagunçou meu cabelo. Eu subi com ela, coloquei a roupa que estava ontem pra ir pra casa. Ela que ia me levar. Fomos de carro, ela meio que pegou emprestado sem pedir pro TK –q. Ela me deixou em casa, mais antes de ir. — Tu vai voltar lá pra favela? — ela perguntou — Chega de favela amiga, já to favelada demais — disse com desdém — Vou curti meu namorado um pouco hoje, se é que me entende. — riu – Ah é né, porque tipo assim, no baile tu curtiu pra c*****o, mais com outros. — Ah, eu tava bêbada, e isso não vai mais se repetir — disse confiante. E ela saiu com o carro, quando eu tava pegando a chave pra abrir a porta de casa, sinto alguém virando meu braço bruscamente, era o Lucas. BOM DIA ❤
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