JAYME
O álcool queimava na minha garganta, mas nada comparado ao fogo que Lucy acendia em mim só com o jeito que ela se movia.
Estávamos no meu apartamento, depois de uma noite inteira bebendo, e ela dançava na minha frente como se o corpo dela fosse feito só para me torturar.
Ela rebolava devagar, sensual, os quadris desenhando círculos no ar enquanto os dedos dela deslizavam pelo próprio corpo. A blusa curta subia, mostrando aquele abdômen definido, e o shortinho justo deixava claro que ela não usava nada por baixo.
— Você tá olhando demais, Jayme... — Ela riu, a voz embriagada e provocante.
— Não consigo parar. — Minha resposta saiu rouca, as mãos já tremendo de vontade de tocar nela.
Lucy era puro perigo. O jeito debochado, a risada fácil, o corpo que se oferecia sem pudor.
