capítulo 08

913 Words
Peixe narrando capítulo 08 Ela me tira do sério.Cada vez que entra por aquela porta com aquele olhar de desafio, tentando fingir que não tem medo de nada… eu fico mais certo , essa mulher vai ser minha ruína. Ou minha salvação , eu tô desejando ela como o ar que eu respiro, e quando eu matar minha vontade eu sei que isso vai passar , e só por eu estar preso aqui esses dias , sem minhas putas particulares e pelo fato dessa novinha delícia ter me surpreendido, eu juro que esperava uma mulher mais velha , com cara de vó .... por tudo que falavam dela por aí , pela experiência e ser renomada . A última visita foi pior, ela saiu deixando só o rastro de perfume e meu p*u duro como rocha , depois de toda a marra no olhar que ela chegou , a filha da p**a tem tanto alto controle que me deixa ainda mais interessado, e como um desafio é já imagino quando eu ter ela na minha cama gemendo por mim , vou contar os minutos pra isso e do questão de tempo .Dormi duro e acordei duro , a novinha invadiu até meus sonhos mais perversos , assim não vai dar não, p**a que pariu. A água gelada as cinco da manhã e a mão , foi oque me aliviou com pensamentos nela . Os dias aqui são uma tortura, tô louco pra voltar pra casa, pra minha vida, ver minha filha minha mãe , voltar pra minha comunidade e ter minha vida de safadeza e me livrar desses pensamentos com essa advogada novinha e gostosa , muito gostosa pro meu gosto . Hoje era sábado , se eu tivesse na minha quebrada era dia de baile , mas aqui é mais um dia de tortura . Voltei pouco antes do almoço pra cela, e já fui no meu esconderijo atrás do celular louco pra ver se tinha alguma notícia, novidade de alguma coisa lá fora e pro meu ódio, tinha , e bem uma foto dela com a p***a de um micro biquíni que não tava tampando praticamente nada , senti meus olhos queimar a imagem , meu p*u deu uma fisgada na cueca , apertei por cima do tecido da calça na mesma hora ,passando a língua nos lábios apreciando a vista dela , e ao mesmo tempo já senti um bagulho estranho me corroer por dentro deve ter uma pá de p*u no cu de olho nela . Mandei a ordem dos caras ficarem de olho. Não pra invadir. Só pra garantir que ninguém chegasse perto demais. Só pra saber onde ela pisa. E aí recebo essas imagens .Ela toda gostosa rindo com uma outra mulher , o sol batendo nos ombros, a pele molhada… uma visão que nenhum homem deveria ter o direito de ver sem pagar caro por isso. Nem mesmo eu. E eu aqui, trancado entre quatro paredes, com o concreto frio me lembrando quem eu sou. O rei de um mundo sujo, onde lei só vale quando é comprada. Mas com ela... é diferente.Ela não se dobra. Não desvia. Entra aqui de blazer justo, salto firme, me olhando nos olhos como se eu fosse um cliente qualquer. Mas não sou e ela sabe, e eu também. Dei uma conferida na fresta da porta de aço conferindo se nao vinha ninguem , e com o coração batendo no mesmo ritmo que meus pensamentos sujos.Mas uma olhada na foto ela de biquíni. Quase nada cobrindo aquele corpo que me atormentava mesmo de longe. Cabelo molhado, pele brilhando de sol e sal. Maldita por ser tão linda. E eu? Trancado aqui, entre concreto e grades, com o sangue fervendo como se estivesse no meio do verão. - Filha da mãe… murmurei, passando a língua pelos lábios. Meus homens sabiam o que fazer. Me mandaram a imagem sem dizer uma palavra. Eles sabem o que importa pra mim. Sabem que se alguém chegar perto demais, o inferno vai parecer colônia de férias. Liguei. Ela atendeu no terceiro toque. O som da voz dela atravessou minha alma como navalha quente. Quando eu ouvi a voz dela Sorri. Devagar, do jeito que ela sabia que era prenúncio de problema. Falei do biquíni o silêncio . Senti o pânico controlado do outro lado - Rafael? meu nome nos lábios dela .... Fechei os olhos e imaginei ela dizendo meu nome em outro tom. Mas segurei. Eu tinha que manter o controle. Por enquanto, elogiei ela com a voz carregada de excitação , Parece uma miragem. Uma dessas tentações que Deus solta só pra ver o homem cair. A voz dela veio firme, mas eu conheço o jogo. Firme por fora, tremendo por dentro. Minha mandíbula travou. A lembrança da imagem me queimava por dentro. Se eu estivesse solto… se eu tivesse ela aqui…Deixei uma risada escapar, abafada. O tipo de riso que arrepia mais do que conforta. A verdade é que se eu nao tivesse aqui e visse outro homem olhando pra ela , eu já teria feito sangue escorrer por cimento. As paredes da cela pareciam encolher. Eu falava baixo, mas cada palavra saía carregada de tudo que eu segurava há dias. Quando desliguei e fiquei ali, com a tela apagada e a imagem dela grudada na retina. A cela podia ter quatro paredes, mas com ela na minha cabeça… eu tava livre. E faminto. 100 comentários... adicione na biblioteca meus amores ....
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