30.

949 Words

O silêncio foi doloroso nos minutos seguintes. Ele estava visivelmente abalado pelo que eu passei, mesmo que não tivesse ideia de quem me machucou. - Eu vou para casa. - Eu anunciei e ele pareceu sair do torpor que esteve nos minutos anteriores. - Desculpe… eu perdi a cabeça. - Eu dei um sorriso tímido para ele. - O que foi? - Ele perguntou confuso. - Você ainda é o mesmo menino meigo que eu me lembro. - Ele deu uma risada. - E você é a mesma criaturinha violenta que me atormentava. - O meu coração vacilou. - E ainda assim, você não saia do meu pé. - Ele manteve o sorriso. - E isso não mudou. - Eu suspirei. Eu precisava sair de perto dele. Tudo o que eu conhecia e sabia sobre o mundo se perdia completamente quando ele estava tão perto. - Eu realmente preciso ir… - Ele fez um b

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