Eu sei que ela quer

1209 Words
Lion narrando Chamo a Dara pra dormir comigo e ela aceita. Até aqui, tudo parece fácil. Sei que ela me quer tanto quanto eu a quero. Nossa conexão é única. Nunca senti isso antes — esse sentimento avassalador, essa urgência de ter alguém por inteiro. Pode até parecer loucura, mas porra... eu sou inteligente. Eu sei exatamente o que eu quero. E desde a primeira vez que bati o olho nela, entendi que era ela. Dara é doce como mel. Estar dentro dela me deixou completamente viciado. Tô apaixonado. Viciado. Obcecado. E ninguém vai me tirar da mente que ela vai ser minha. Subimos as escadas, tranco a porta do quarto e sorrio pra ela antes de falar: — Você não vai conseguir se livrar de mim tão cedo, Dara! — ela sorri e cai na cama. Não resisto, me jogo nos braços dela, percorro cada parte daquele corpo delicioso com carinho, admiro seu rosto delicado, sua pele macia… a beijo inteira. Toco entre as pernas dela… molhada. Me olha com aquele sorriso s****o e diz: Dara: Toda pra você... Era só isso que eu precisava ouvir. Sem enrolação. Mando ver do jeito que estamos. Entro nela e começo os movimentos com calma, curtindo cada segundo. Ela suspira, geme baixinho, e eu sinto que não vou aguentar por muito tempo. — Eu vou gozar! Dara: Eu também... A gente goza junto. Perfeito. — Acho que tô apaixonado... Dara: Não brinca. Até onde eu sei, você é o dono do morro, todo poderoso… me custa acreditar que ia se apaixonar assim, tão rápido! — Ué, gostoso eu sou, traficante, dono do morro, também. Mas acima de tudo, sou esperto. E sei quando uma mulher vale a pena. — Ela me encara, sorri de canto, levanta e vai pro banheiro. Não deixo ela escapar, entro junto na ducha e transamos de novo, agora no chuveiro. Mais tarde, enquanto nos secamos: — Quando você vai embora? Dara: Do Rio, daqui a duas semanas. Do morro… hoje! — Certo. Isso significa que ainda vou te comer gostoso por mais duas semanas? Dara: Tô hospedada bem pertinho daqui… posso subir mais vezes pra dar pra bandido. A gente ri. Que mina doida! — Loucura, né? Dara: Muita! Eu e as meninas sempre brincamos sobre isso, mas agora tá acontecendo… é perigoso. Mas… eu gostei de você. Você não parece tão perigoso assim. Paro de rir. Ela precisa saber. — Dara, eu sou! Sou perigoso pra c*****o. Muito! — falo sério, olhando nos olhos dela. — Mas eu nunca vou te machucar. Só quero que você saiba. Dara: Tudo bem… — ela engole seco. — Se eu dormir aqui, ninguém vai entrar atirando e me m***r, né? Agora eu que rio. — Você viu a quantidade de cara armado lá fora? Se alguém tentar me m***r, a gente vai ouvir os tiros a quilômetros. Já vai ter morrido uma pá de gente antes. Relaxa, doidona. Mesmo assim, ela continua meio inquieta. Puxo ela de volta pra cama. Adormecemos abraçados. --- Dara narrando Quando Lion me perguntou quando eu ia embora, fiquei aliviada. Toda aquela paranoia de que ele não ia me deixar sair… era só coisa da minha cabeça. Isso me tranquiliza. Saber que estou livre. Claro, sei o perigo que foi tudo isso. Foi exagerado, intenso… mas ainda bem que deu certo. Acordo com o peso do braço dele sobre mim. Me viro devagar pra olhar aquele homem dormindo. Ele é lindo. A pele clara, o cheiro… aquele tipo de homem que você olha e pensa: “não tem como escapar”. E então, ele abre os olhos. Lion: Tá me olhando dormir, Dara? — Ia levantar sem te acordar. Lion: Não quero levantar. Por mim, ficava no seu abraço pra sempre. — Bandido é tão emocionado assim? Toda aquela pose de durão é só fachada? Lion: Tá me tirando… mas vai, esculacha. Já falei que contigo é diferente, marrenta! — Fala isso porque sabe que em duas semanas nem vai precisar me ver mais. Lion: Quero que essas duas semanas passem bem devagar… — ele me puxa e me beija. — Tenho que ir. Eu e as meninas vamos pra Angra. Reservamos um resort lindo! Lion: Angra? — Já foi? Lion: Já. Tenho uma casinha lá. — Sério? Ai, eu acho Angra um sonho! Lion: Então bora! — ele fala já se levantando. Me arrumo, pegamos as coisas e descemos. Quando chegamos lá embaixo, tá todo mundo reunido como se fosse uma despedida de funeral. — Gente… o que é isso? Guarda de honra? Luiza: É que a gente tem que ir… — ela fala toda sem jeito, como se esperasse uma negativa. Nara: Por favor, Lion, não mata a gente… deixa a gente ir! Ela se ajoelha! Lion me olha e eu quase não aguento segurar o riso. Lion: Deixa de ser doida, mina. Levanta daí. Todo mundo segue nos encarando, tensos. Eles realmente acham que ele não vai me deixar ir. Lion: Aê, mina, eu falo contigo depois. Quem sabe não apareço em Angra! Ele me beija, firme. Eu sorrio. — Seria ótimo! Luiza: E traficante pode sair do morro? Nara (dando um t**a nela): Cala a boca! PC: Nós não somos fichados. Sophia: Dinheiro compra tudo… — ela diz emburrada e sai. Geovana: Vocês vão mesmo pra Angra? — Sim, vamos curtir uns dias, relaxar… Geovana: O Dante tem uma ilha lá! Luiza: UMA ILHA? Lion: Coisa pequena... — Então seu nome é Dante? Lion: É… mas aê, aproveita o passeio. Foi um prazer te conhecer, Dara. — ele beija minha testa — Gabriel vai levar vocês. Nos despedimos, entramos no carro. Geovana vai com a gente. — Vocês podiam ir também, ia ser legal! Geovana: Seria mesmo… mas posso te dar um conselho? Gabriel: Aê, guarda a língua, Geovana… — Fala, Geo, pode falar. Geovana: Se você não quiser ficar no Rio, não cria mais laços com o Dante. Ele te deixou ir agora… mas não sei se na próxima vai ser assim. — Eu falei que ia embora e ele não insistiu… Geovana: Porque ele sabe que você vai voltar. Gabriel: Cala a boca, Geovana! Luiza: A gente tá correndo perigo? Geovana: Queria dizer que não. Mas quem decide… é a Dara. — fico pensativa, com tudo isso martelando na minha cabeça. Ele pareceu aceitar numa boa. Mas, sinceramente? Só consigo pensar nele… comigo… naquela ilha. — Você não acha que a gente pode só curtir as férias? Geovana: Se ele se apaixonar mesmo… não. Gabriel: Mas ele é homem de palavra. Se disse que te deixaria ir, vai cumprir. Luiza: Ele disse isso pra você, Dara? — Bom, não exatamente… mas eu tô aqui, não tô? Nara: Eu já tô me mijando de medo… Sorrio, mas meu coração tá acelerado. Geovana: Dara, eu adoraria te ter como cunhada. Meu irmão é incrível. Só não quero que isso seja contra sua v*****e. — Eu gostei dele… ele é lindo. Mas foge da minha realidade. Achei que seria só um lance de férias… mas acho melhor que não continue. Eu quero voltar pra casa em duas semanas. — digo com o coração pesado. Chegamos. Descemos do carro e seguimos pro hotel. Hora de organizar tudo pra Angra... ---
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