Capítulo 32

1361 Words

Beatriz narrando Me arrumei. Short jeans, blusinha preta, cabelo solto. Carol já tava pronta, salto, batom, sorriso de quem ia aprontar. No bar, o som de pagode, o cheiro de fritura e o copo suando de gelado me deram aquela sensação boa de liberdade. Mas o coração… tava lá, dividido. — Meu Deus, o Felipe vai me matar se souber que eu tô aqui. — falei, rindo nervosa, enquanto o garçom trazia outra cerveja. — Ah, para, Beatriz! — ela respondeu, virando o copo. — Tudo que tu já tá passando, tu não pode tomar uma cervejinha? Tá doida? — É que ele me pediu pra ficar quieta, pra não sair muito… — Ele tá preso, mulher. E tu tá viva. — ela disse, firme. — Se culpa matasse, nós duas já távamos enterradas. Fiquei olhando pra ela por uns segundos, sem responder. O barulho do pagode parecia di

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