O ceo e a prostituta virgem (Joana e George)

Capítulo 02

JOANA

No dia seguinte, saindo do hospital, ao saber da piora de Lucas me atinge como um soco no estômago. Já quase sem esperanças, caminhando pela calçada passo pela esquina sombria do clube noturno. Rick, o segurança do turno diurno, mencionou isso casualmente durante os dias de aula. Ele chama meu nome, e apesar da hesitação, eu decido me aproximar. Conto a ele sobre o declínio de Lucas e a proposta que começa a parecer como uma balsa de salvação em um mar revolto.

O rosto de Rick se contorce em preocupação genuína.

— Joana, eu não tinha ideia de que as coisas estavam tão difíceis para você — ele diz, sua voz uma mistura de pesar e simpatia. — Se você realmente optar por isso, posso te apresentar a alguém, um homem rico. Ele pode fornecer o suporte financeiro necessário, mas em troca... bem, ele tem seus próprios termos.

Aflita, eu o olho. As palavras saem quase em um sussurro.

— Mas não era para servir bebidas?

Minha mente é uma tormenta de pensamentos contraditórios. Nunca havia me deitando com nenhum homem, virgem e ingênua, a proposta é sombria e tentadora, como uma porta que se abre para um mundo que nunca imaginei. Minha consciência, como uma sentinela em alerta, grita sobre como é uma escolha perigosa. No entanto, o rosto de Lucas aparece diante dos meus olhos, e a necessidade de salvá-lo supera todos os apelos da moralidade.

— Rick, eu não posso dizer que é o que eu quero, mas é o que preciso fazer. Vou encontrar uma maneira de obter o dinheiro para salvar o meu irmão. O que… o que eu tenho que fazer? — pergunto, me lançando em direção ao precipício, minha voz embargada pelo medo e determinação.

O silêncio pesa entre nós antes de Rick finalmente falar, sua expressão séria e pesarosa.

— Ele vai oferecer dinheiro em troca de… noites com você, Joana. E ele não gosta de dividir com outros homens. Não vou mentir, é uma escolha difícil, uma estrada escura que você está prestes a percorrer.

Meu coração dispara. Coragem e medo se chocam como ondas em uma tempestade perfeita. Estou à beira de atravessar uma linha perigosa, mas estou disposta a ultrapassar meus próprios limites por amor ao meu irmão. Agradeço a Rick pela sua ajuda, uma promessa silenciosa que eu me faço: farei o que for preciso para salvar a vida de Lucas.

— Vamos entrar, então? — Rick oferece a porta para mim, mostrando o caminho.

O clube noturno estava envolto em uma atmosfera misteriosa, iluminado por luzes baixas e pulsantes. Não demorou muito adentrar na sala do proprietário, uma sala elegante com paredes adornadas por fotografias emolduradas de pessoas sorridentes e celebridades. Meu coração batia acelerado enquanto esperava pela minha vez de assinar o termo de confidencialidade.

O cheiro de incenso pairava no ar, criando um aroma doce e sedutor. Meus olhos percorrem em volta, capturando os detalhes dos móveis elegantes e luxuoso tapete macio sob meus pés. Era difícil acreditar que estava prestes a entrar em outro mundo, como se estivesse prestes a entrar em um sonho lúcido.

Sentia a boca do meu estômago congelando, mas fecho os olhos e penso no meu irmão, era a única força que me fazia continuar ali apesar do medo. Seu rosto se torna meu farol, sua luz que me guia através das trevas depois de tudo que passamos e o que estamos passando.

— Vou informar o Sr. Jay que você chegou — Rick murmura, afastando-se para conversar com seu superior.

Seu comentario me faz questionar o quanto Rick já havia falando de mim para o senhor Jay, até onde ele havia comentando para seu superior saber sobre minha vida e necessidade. É como se tudo estivesse arquitetando para minha chegada e ser entregue para o homem cogita pagar o que for preciso e o que eu necessito para salvar o Lucas.

✘

Finalmente, a porta entreabre-se, revelando um homem de presença marcante. Cada movimento dele parece impregnado de confiança e opulência. Seus olhos perscrutadores deslizam por mim, uma avaliação meticulosa antes que ele se identifique como o dono do estabelecimento.

— Joana, correto? — A pergunta sai de seus lábios com uma suavidade que esconde um enigma. Seu sorriso é um jogo de sombras, um segredo compartilhado apenas por ele — Fico feliz que você tenha decidido aceitar nossa oferta — ele diz, com um sorriso enigmático.

Engoli em seco, um misura intensa de ansiedade e determinação. Respirei fundo, e me para o ato que selará nosso acordo. Ele me entrega um contrato, elaborado com meticulosa atenção aos detalhes, e uma caneta. Minhas mãos não tremem, mas meu coração parece desafiar a gravidade, martelando no meu peito.

Cautelosamente, meus olhos percorrem as linhas impressas no papel, absorvendo as cláusulas que moldarão meu destino. O silêncio se estica, preenchendo o espaço entre nos enquanto decifro as palavras escritas. Os termos são explícitos, sem margem para ambiguidades, delineando as fronteiras da minha responsabilidade e garantindo o véu impenetrável da confidencialidade em torno da minha identidade e das atividades que realizarei no clube.