CAPÍTULO 1

1215 Words
- Que porr@,voê está fazendo ai Jp? Eu questiono Jp, escondido dentro de um latão. -Com certeza você fez merda! Dessa vez, eu nem vou perguntar o que, prefiro não saber. Agora dá para você sair daí, que temos mercadoria para receber. Eu falo já andando, sem esperar que ele comece a me explicar o que ele tá fazendo ali. - Enzo! Você não vai acreditar o que me aconteceu. Ele fala se limpando e ficando do meu lado. -Se eu disser que não quero saber, você vai me contar do mesmo jeito, não vai? - Caralh0, foi muito sinistro. Você sabe a juju, aquela menina lá da 23? -Jp! Aquela menina é cega! Eu não to acreditando, que você estava comendo a garota. - Oxi, e deis de quando para dar a bucet@ tem que enxergar? Precisa ver nada ,não fio! É tipo comer miojo, tá escrito na embalagem que é de carne, mais você nunca vai saber de verdade o sabor que tem. Porque você pode meter um caldo knor de galinha, que ele continua sendo de carne, é um dos mistérios que a gente nunca vai decifrar. O de tomate! O de tomate, tem sabor de que? Tomate tem sabor? Eu nem sabia que tomate podia ser sabor de alguma coisa. -Jp! Você não estava escondido em um latão, porque estava pensando sobre o miojo. -É não era por isso! O Zezão, tá desconfiado, que alguém tá comendo a filha dele. E ele chegou bem na hora que eu estava lá. Você já viu o tamanho do zezão, o cara é um pedreiro! Claro que eu não to dizendo que sou eu que to comendo a mina. Eu só tava lá ,porque ela estava me ensinando a língua de fazer lá com dedos, sabe como é né, eu sou um cara que gosta de falar em todas as línguas. -Jp! Você sabe que ela é cega. E que linguagem de sinais é de surdo, não de cego. -Ah! É? Então eu acho que o Zezão também não sabe disso não. Porque ele acreditou na minha versão Eu só tava escondido porque,eu decidi pensar um pouco na vida. Inclusive no miojo, de jeito nenhum era porque eu tava fugindo. Fernanda: - Aproveita que você já vai para casa esse final de semana e já pede para seu irmão, para você ficar lá em casa esse final de semana - Só de pensar que daqui 15 dias férias. Eu já fico doida, ficar em casa sem ter que acordar cedo! Sem a Alice! Pegando no meu pé. Só me entristece porque eu queria estar em outro lugar, mais já me conformei que não tem o que fazer. Eu falo com a Bia. Escutamos barulho, de passos e saímos em disparada, ao perceber os passos apressados da Alice. A inspetora da escola, e uma carrasca com ela, não tem meio termo. Se ela pega você fazendo uma infração, você vai ser perseguida para sempre. Entramos correndo no quarto e caímos nas camas rindo. Bianca: - Quase que ela pegou a gente! Se a Alice pega a gente fumando baseado de novo na quadra, estamos perdidas. Com certeza! Fernanda: - Se meu pai for chamado na escola de novo, ele me mata! O que não seria tão r**m! Mas com certeza ele não me daria esse prazer, então ele iria fazer uma coisa muito pior comigo, aí eu vou ter apenas duas opções, ou matar ele, ou matar ele. Bianca: - Credo, você as vezes fala umas coisas estranhas. Fernanda: - Se você soubesse de tudo, não ia achar nem um pouco estranha. Pode ter certeza! - Eu falo para Bianca, me ajeitando na cama. - E você Bianca? Nunca fala de família! Bianca: - Não tenho o que falar! Ela se ajeita na cama, dando de ombro. - Já disse que moro com meu irmão mais velho que minha mãe e meu pai morreram, essa e minha vida! E que meu irmão é um lmbecil, ele prefere que eu fique aqui, do que perder tempo comigo. Ele diz que dou trabalho. que não tem tempo para as minhas crises de adolescentes. Fernanda: -Adolescente, pegou pesado! Família é tão complicado! Eu falo pensando que tudo que eu queria, era ter a vida dela, se ela soubesse como é a minha. E as coisas que tenho que fazer. Bianca: - Nem fala! Se eu pudesse, eu vivia sozinha, em um barco viajando pelo mundo! Bem longe, daquele comandante, c***l e tirano. Fernanda: - Duas então! Porque se eu pudesse faria a mesma coisa, só levaria duas coisas importantes comigo, que é minha mãe e a minha irmã. Mais você só esqueceu, de uma coisa importante! Viajando pelo mundo, e conhecendo uns gatos maravilhosos! – kkkkkkkkk - Mas e as férias, o que está planejando? Eu falo entre risos. Bianca: - Não sei ainda!- Mais com certeza vou passar as férias trancada em casa , com escolta, como sempre! Trancafiada sem poder ir pra lugar nenhum. A minha diferença pra Rapunzel é que não tenho as tranças! Fernanda:- Caramba, seu irmão deve ser muito importante! Para você ter seguranças! Você é o que? Irmã de um Ceo poderoso? Bianca: - Kkkkkk, nem imagina quanto! Ele não é um Ceo. Ele é quase um Imperador, eu posso dizer assim.kkkk Fernanda: - Você podia ficar lá em casa. Podíamos fazer várias coisas juntas! Aproveitar a piscina, o clube! Sair! Tenho identidades falsas, podíamos ir a diversos lugares bombados. Bianca: - Eu ia adorar! Mas tenho que ver com o meu irmão. Eu duvido muito que ele vá deixar! -Eu posso te ajudar a resolver esse problema, se o seu irmão for um gato, eu posso ter um jeitinho carinhoso de fazer ele deixar você ir, porquê não leva m*al, não mais eu sou muito gata, é difícil o homem que não resiste aos meus encantos. Ele não vai ser o primeiro. Bianca: -Você acha que o Enzo, vai aceitar seus joguinhos? O que o Enzo gosta, é de t*****r, e pelo que eu sei a Senhora ainda fica com essa ideia de príncipe em um cavalo branco. Ainda é virgem! Esperando que o príncipe vai vir um dia te resgatar da torre. – Bianca fala debochando. Fernanda: -Nem fala em escapar da torre! Eu odeio meu pai, e aquela mulher que ele chama de esposa, aquilo é pior do que a bruxa má da branca de neve. E eu não acredito minha mãe ainda me obriga ir para a câmera de tortura. Bianca: -É fod@ isso! Você deveria contar para alguém. Eu já disse isso para você. Ela não pode tratar você assim. Fernanda: -E eu vou falar com quem Bianca? Com a minha mãe? Ela já disse que eu estou perseguindo ela, e que tenho que tentar ser mais compreensiva. Ela não acredita em mim. Ela acha que estou de rebeldia. Bianca: -Porque, você não filma é uma prova! Ninguém vai poder desmentir se você tiver provas. Fernanda: -Eu já tentei, mas meu pai confisca meu celular toda vez que estou lá. A minha mãe questionou, e ele disse que era para que eu ficasse, mas integrada a família. Que com celular eu não converso, e ela acreditou. Eu não tenho saída! Já aceitei isso para minha vida.
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