Episodio 5

1233 Words
Chego até o carro, mas nada sai como eu estava pensando, eu abro a porta do carro, e de lá não sai a Bianquinha, que eu conheço. Magricela e sem peito. Ou eu dormi demais. Ou no lugar de um ataque de zumbi, teve foi uma invasão que deixa todas as minas feia, bonita! Bonita não! Muito gata! Mais eu olho para o lado e vejo a Simone, a bicha é feia que doí, nem um boquete da para deixar ela pagar, porque não dá para olhar para a cara dela. Um amigo meu! Claro que não sou eu! Imagina! Me disse que ali só da para comer de quatro, e fechar os olhos para não pensar em olhar nem de relance para ela. Mais aonde eu estava mesmo? Ah! Lembrei! Da gostosa que desceu do carro! — Sai uma mulher, linda, que me deixa varrendo o chão com a língua, o pa*u fica duro na hora, só de imaginar comer um trem bom desse. É igual comer cacau show, você come uma trufa da dona Marineide, mais um cacau show é mais .. — Eu nem sei para que, ele quer que eu venha! Se ele não faz questão de mim. Jp? JP! João Paulo! Bianca grita, e quando escuto meu nome, volto à terra. — Tá maluca Bianca! Me chamando pelo nome! Maior vacilação. Meu nome é quase que proibido. — Desculpa! — Mais você parece que viajou e não saiu do lugar. To te perguntando do Imperador! — Seu irmão, você quer dizer! — F0da-se! To nem aí para quem ele é! Como ele não me trata diferente de ninguém, para mim, é imperador. Ela fala dando as costas para mim, e andando em diração a casa. — Ele saiu, mas daqui a pouco ele está de volta. Ele me disse, que estava feliz, com a sua chegada. — Quem liga! Ela sai. E vendo ela vestida daquele jeito, me enlouquece. O vestido balança com o ventinho e quase vejo a poupa da b***a dela. — Jp, Jp! Ou você tá ficando maluco, ou começou a usar uma droga, que nem eu mesmo to sabendo! Eu falo comigo mesmo. Se oriente! Se quiser ter um pa*u, quando essa menina for embora. — Ou, Bianca! Eu vou correndo atrás dela. — Quê? Ela para, e me escutar. — Eu convenci seu irmão, sem seguranças! A minha cara de pateta é patética, o que eu esperava dizendo isso para ela? Que ela pulasse no meu pescoço? Eu saio do meu modo colocando o tico e teço para malhar.— Mas vou ficar na sua cola! — Ah ta dê s*******m! Ela fala bufando. E eu achei que a desgraçada ia gostar. — É eu, ou capangas, como você diz! A escolha é sua. Eu falo dando de ombros. — Eu odeio tudo isso! Amanhã eu vou para casa da Nanda! A gente vai para uma festa! Eu preciso falar com o Enzo! Porque eu sei que para ele deixar vai ser um Deus nos acuda. — Beleza pode falar comigo mesmo!! Tá na minha responsa. Eu vou junto! Você me apresenta como seu primo! É claro que vou me fazer de gay, só para ver as gostosas pagarem um peitinho para o papai aqui. — Tá de s*******m? Isso é alguma brincadeira? Bianca fala irritada. — Não! Eu já tenho tudo esquematizado, eu sou muito bom em pensar nessas coisas. Sou seu primo, gay! Que chegou agora na cidade e não quer ficar sozinho, eu tenho que ter algum benefício, nessa história, nesse caso é poder ver a sua amiguinha peladinha! Ela vai achar que eu sou Gay mesmo. É isso, ou você sabe que o Enzo não vai deixar você ir! Eu falo com cara de quem está fazendo chantagem. — Quando eu fizer 18 anos eu vou sumir daqui! Ninguém nunca mais vai me ver! Eu nem vou me lembrar que morava aqui! Ela entra e bate a porta. — Põ ai! Nem sabe aproveitar toda a minha geneza! Será que é assim que fala? Deve ser! Porque quem tem gênio deve ter geneza, eu sou muito fod@ ! Até eu fico pensando como eu aprendo a falar bonito assim. — Odeio a minha vidaaaa! Bia entra se jogando no sofá. — Oi! Minha menina! Maria a mulher que trabalha na nossa casa deis de quando eu fiquei sozinho com a Bia, ela só tinha 9 anos, eu não dava conta de fazer isso sozinho, então contratei a Maria, que praticamente adotou a Bia como filha. — Oi! Maria. Ela responde bufando. — Fiz strogonoff seu almoço preferido! Maria fala gentilmente — Obrigado. Mais tarde eu desço para comer, e subo correndo. Se não bastasse tudo dou de cara com o meu quarto parecendo que a barbie mora aqui. — Meu Deus! Eu bufo. Não falta mais nada! Ligo um funk bem alto! E decido ir tomar um banho! Fernanda: — Nossa você demorou em Ricardo! Eu falo batendo o pé. Desculpe, eu fiquei preso no trânsito. — E o meu pai? — Não sei dele, mais a Lalá deve saber. Ele fala colocando a mala no carro. — Deve nem ter lembrado que eu saio hoje. Eu falo me sentando no carro. — Lógico que se lembrou!-Sei! Eu não tenho mais 10 anos! Não acredito mais em conto de fadas, ele só lembra de mim, quando quer infernizar a minha vida. E isso ele sabe fazer muito bem, é o mestre. — Papai? Eu entro em casa chamando. — Oi. Ele aparece do corredor que dá para o andar de cima. — Suba imediatamente, eu quero falar com você! — Posso pelo menos trocar de roupa, antes da tortura começar! Ou agora, eu também vou viver suja e sem comida? Eu falo já com os olhos vermelhos de raiva. — Não abuse do meu bom humor, Maria Fernanda, vá trocar de roupa vamos sair. Ele fala virando as costas e sumindo no corredor. Eu bufo e subo correndo, o inferno agora não espera nem que eu chegue em casa para começar, ele já planeja antes até de eu estar aqui! — Eu entro no quarto e me jogo na cama. Respiro fundo e me levanto para tomar um banho e trocar de roupa. Desço para almoçar com o par de patins, pendurado no pescoço. — Onde você pensa que vai? Meu pai fala com o olhar furioso. — Andar de patins! Porque eu saiba, não é moda, andar com o, patins no pescoço. — Isso eu vi ! Mas você não ouviu? Eu disse que vamos sair! — Eu ouvi! Mais deis de quando eu obedeço mesmo? Eu falo sem tirar os olhos dos dele. — Não tenho que seguir as ordens de que me ignora? Eu posso me jogar de uma ponte que o Senhor vai ser o último procurar! Ah! Não ser que seja para fazer espetáculo para seus amigos, então não venha me dizer o que eu devo fazer, vamos sair depois que andar de patins. Eu dou as costas para ele, mais ele me segura pelo braço. — Não brinque comigo Maria Fernanda, você não vai gostar de como acaba a brincadeira. Eu disse que vamos sair e vamos fazer isso agora! Eu olho para ele que segura meu braço com força. Ele sai me puxando para fora da casa. E me joga no carro.
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