Capítulo 112 FALCÃO NARRANDO Descer o morro com a Emily nos braços era um alívio que eu não conseguia descrever. Cada passo que eu dava pra longe daquele infernö me fazia respirar um pouco mais fácil, mas, ao mesmo tempo, a culpa ainda tava grudada em mim como um peso que eu não conseguia soltar. Ela tava bem, pelo menos fisicamente. Tinha levado umas porradas, mas nada grave. Mesmo assim, a imagem dela machucada, chorando, ainda rodava na minha cabeça. Falcão — Você vai ficar bem .... — eu disse, mais pra me convencer do que pra ela, enquanto olhava em volta, garantindo que a gente não ia ser surpreendido por mais ninguém. O Samuca entrou no carro dele com os vapores, eu entrei no meu com a Emilly e sair a milhão. O morro do Sapo já tava longe, e eu sabia que o próximo destino era

