Cecília Yvonne já me esperava no driving range quando cheguei, recostada com descontraída confiança contra um carrinho de golfe. Vestia um conjunto esportivo amarelo-canário que acentuava suas curvas nos lugares certos, com a barra curta o suficiente para ser provocante. Sua pele dourada pelo sol brilhava sob a luz, e suas longas ondas loiro-mel caíam sobre os ombros como em um comercial de xampu. Parecia uma fantasia de verão ambulante — ousada, radiante e plenamente segura de si. Seus olhos me avaliaram, e a sobrancelha perfeitamente delineada ergueu-se em desaprovação brincalhona. "Ah, querida," disse, os lábios curvando-se em um sorriso malicioso, "por que não veste uma gola alta e completa o visual?" Sorri levemente. "Estou aqui para uma entrevista de trabalho, não para ser

