Leozinho narrando Pelo meu vulgo já dá pra saber, né? Leozinho 157. Furto, roubo, assalto. A vida me fez assim, ou eu fiz a vida assim comigo, sei lá. O que eu sei é que desde pivete eu tô no corre. Primeira passagem eu nem lembro mais, devia ter uns 13. Depois veio outra, e outra… e a última foi a que me fez conhecer um dos caras mais brabos que já vi nesse mundão: o Coringa. Essa última aí foi pesada. Eu fui meter o louco num carro-forte. O bicho tava abastecendo uma central de valores lá em Caxias, e a gente já tava com a fita toda marcada. Só que, irmão, o bagulho deu r**m. Muito r**m. A troca de tiro foi insana. Levei dois no braço, um de raspão na costela. Achei que ia morrer ali mesmo, mas não. Deus (ou o d***o) tinha outros planos pra mim. Fui parar no hospital, todo quebrado.

