Capitulo 3

533 Words
Melanie Eu cheguei a pensar que fosse tudo uma simples brincadeira, mas não. Não estava conseguindo entender nada, aquele cara só podia ser louco... Depois que eu fui levada arrastada pela escada e trancada em um quarto no segundo andar eu até tentei achar um meio de sair dali, de ir embora, qualquer coisa, eu só queria saber direito essa história e como minha mãe estava... o porque de tudo isso... mas não, não tinha por onde sair. Passei quase a noite toda cordada, não que eu goste de ficar sem dormir, apenas não consegui pregar os olhos um segundo sequer. Quando nessa manhã acordei com a luz do sol em meu rosto, logo passei os olhos pelo quarto na esperança de tudo não ter passado de um sonho r**m, talvez um pesadelo, mas não. Eu estive acordada por todo esse tempo e tudo havia sido real. Respirei fundo, me levantando da cama, m*l tive tempo de ''explorar" o lugar e fui surpreendida pelo som da porta sendo aberta, logo aparecendo através dela Daniel, ou seja lá qual for o nome do cara que me trouxe pra cá ontem. - O que está fazendo aqui? - dou um passo atrás. - O que quer comigo? Por que me trouxe pra cá? - cada pergunta eu dava um passo atrás. Ele ri. Me olha de cima abaixo e, ao me ouvir, tudo o que faz é rir. Engulo em seco, dou mais um passo atrás, sentindo minhas costas se encostar na parede gelada. - O que você acha? - ele entra e feche a porta atrás de sí, em suas mãos carrega uma sacola de papel em uma cor prateada e com algo escrito em um dos lados, seria o nome de uma loja? - Sabe... - ele caminha na minha direção enquanto fala - eu tive de pagar uma enorme conta de jogo para poder te ter como minha... pena que não poderei ficar com você para mim e realmente te ter pra mim - ele fala já bem próximo a mim, seus dedos tocam a pele do meu pescoço tirando meu cabelo dali. Ele está tão perto que chego a poder sentir sua respiração quente em minha pele. - O que quer dizer com isso? - pergunto arrepiada. O que droga eu estava fazendo? Neguei com a cabeça colocando as mãos na frente do corpo e o empurrei. - Eu não sou sua... nunca serei. - Ah, mas é sim - ele diz enquanto segura-me pelos braços, seu rosto a centímetros do meu. - Você é minha agora e pelo simples fato de que eu te comprei. Eu paguei uma divida enorme de jogo pra te ter como minha. Quando você vai aceitar? Quando você vai entender? - ele chega mais perto ainda, se é que isso seja possível. - Pelo menos por enquanto - sussurra em meu ouvido e sorrir saindo de perto. - Agora vista-se - fala, colocando sobre a cama a sacola que antes trazia e a qual tinha posto no chão pouco antes de se aproximar. Logo que o faz, da mais uma última e breve olhada na minha direção antes de sair, me deixando ali sozinha novamente.
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