As Catacumbas

3421 Words
Haviam muitos jovens, reunidos naquele local. A música estava tão alta, que o som estridente vindo dos caixas, deixava um leve zumbido, nós ouvidos de que escutava. Um DJ ditava o ritmo da festa, com músicas animadas, com letras melancólicas. Jennie já havia se misturado a multidão. Ela dançava na companhia de Pierre, e do casal de irmãos, Billie e Finneas. - Parece que a Jennie já se enturmou. - Disse Lisa, visivelmente chateada. - Por que você não vai dançar com ela? - Disse Jisoo. - Não estou com vontade de dançar. - Disse Lisa, sendo ríspida em suas palavras. Jisoo sábia que era melhor não fazer nada, pois quando a mais nova estava daquele jeito, nada era capaz de mudar o seu humor. Enquanto isso, Rosé observava melhor o local, aonde era dada a festa. A garota loira percebeu, que haviam túneis espalhados pelo lugar. Provavelmente aquelas eram as estradas, para as famosas catacumbas. A garota se aproximou da entrada, de um dos túneis, aonde havia uma placa com um aviso de "não entre". Rosé encarava o túnel escuro, com um certo receio. Por algo motivo, aquele lugar a deixava com muito medo. - Oque você está olhando? - Perguntou Jisoo, se aproximando do nada. - Droga, Chu! Você quase me matou do coração. - Reclamou Rosé. - Desculpa, é que você estava olhando tanto para esse túnel, que eu achei que você, havia visto algo. - Disse Jisoo. - Tudo bem. - Disse a mais nova, se acalmando. - Oque está escrito na placa? - Perguntou Jisoo, apontando para o aviso de perigo, que estava escrito em francês, e inglês. - Está escrito "perigo não entre. Os túneis podem ser perigosos, e os riscos de acidentes podem ser eminentes". - Leu a mais nova. - Será que existe alguém, que tem a coragem de entrar nesses túneis? - Perguntou Jisoo. - Oque as mocinhas estão conversando? - Pierre se aproximou do nada, assustando as garotas. - Droga! - Disse Rosé, levando outro susto. - Desculpa pelo susto, não foi a minha intensão. - Disse o rapaz, sorrindo. As duas garotas não gostavam do sorriso i****a, que o rapaz tinha em seu rosto. Era como se ele não levasse nada a sério. - Nós só estávamos imaginando, se tem pessoas que tem a coragem de entrar nesses túneis. - Disse Rosé. - Pior que tem. - Disse Pierre. - Oque ele falou? - Perguntou Jisoo. - Ele disse que há pessoas, que entram nós túneis. - Respondeu Rosé. - Como eu estava falando, muitas pessoas se arriscam nós túneis. Algumas para tirar fotos, umas para usar drogas, e vandalizar, e outros para fazerem... você sabe oque. - Disse ele, piscando para Rosé. A garota loira acabou fazendo uma careta, ao ouvir aquilo. - Então, esses túneis nem são tão perigosos assim. - Disse Rosé. - Você se engana, eles são perigosos sim. Teve um caso bem conhecido, que ocorreu em um desses túneis. Um grupo de amigos decidiram passar o ano novo, bêbedo em um local igual a esse. Umas das garotas estava com vontade de urinar, e decidiu entrar no túnel, para se aliviar. A garota então, acabou se perdendo. Os amigos procuraram por ela, mas não a acharam. A polícia, e os bombeiros, ficaram dias procurando por ela, até que... - Pierre fez uma pausa, deixando Rosé tensa. - Até que? - Perguntou a loira. - Até que eles encontraram a garota morta, em uma das passagens do túnel. Ela estava encolhida em um canto, como se estivesse com medo. Os médicos legistas disseram, que ela havia morrido de frio, pois a temperatura dos túneis era muito baixa, durante a noite. - Contou o rapaz. Rosé fazia medicina, e ele sábia que morrer de hipotermia, era algo muito doloroso. A garota loira parecia está bastante abalada com a história, que havia acabado de ouvir. - Não precisa ficar assustada, foi apenas um acontecimento raro. - Disse Pierre. - Mas mesmo assim, não deixa de ser chocante. - Disse Rosé. - Eu não deveria ter contado essa história. Vou trazer uma bebida bem gelada para você, vai te acalmar. Eu já volto. - Disse o rapaz, se retirando. - Você está bem? Oque ele falou para te deixar assim? - Perguntou Jisoo, preocupada com a amiga. - Não foi nada, apenas uma história boba, sobre os túneis. - Mentiu Rosé. - Vamos procurar um lugar, para se sentar. - Disse Jisoo, puxando a mais nova pela mão. Havia uma enorme pedra, que estava tombada no chão. As garotas então, se sentaram sobre ela. - Você está mesmo bem? - Perguntou Jisoo, outra vez. - Eu estou sim. - Disse Rosé, sorrindo. - Essa festa está uma droga! - Disse Lisa, se sentando ao lado das suas amigas. - Pare de reclamar, e vá dançar. - Disse Jisoo. - Eu não quero. - Disse a mais nova. - Então, pare de reclamar! - Disse Jisoo. - Olha a bebida! - Disse Pierre, trazendo com ele, duas pequenas garrafas de vodca. - Thank you. - Disse Jisoo, em um inglês fofo. - Eu não quero. - Disse Rosé, recusando a sua vodca. - Se você não quer eu quero. - Disse Lisa, virando a garrafa. - Vai com calma, vodca não é água não. - Disse Pierre. - Eu já bebi coisa mais forte. - Disse Lisa. - Okay, não está mais aqui quem falou. Eu vou voltar a me divertir com o pessoal. - Disse o rapaz, retornando para o meio da multidão. Pierre estava dançando novamente com Jennie. - Ela precisa dançar daquele jeito!? - Disse Lisa, se referindo a morena. - Você não deveria ligar para isso. Todos sabem que a Jennie gosta de se exibir. - Disse Rosé. - Parece até que ela faz isso, só para me provocar. - Disse Lisa, virando o resto da vodca. - E você cai feito um patinho, nas provocações dela. - Disse Rosé, provocando a outra. - Por que você não vai cuidar, da sua vida!? - Disse Lisa, irritada. - Quietas vocês duas! Eu não aguento mais, essas suas brigas bobas. - Disse Jisoo, irritada. - Você vai beber a sua vodca? - Perguntou Lisa. - Perdi a vontade de beber. - Disse Jisoo. - Já a minha vontade só aumenta. - Disse Lisa, tomando a garrafa das mãos da mais velha. - Vê se não vai ficar bêbada. - Disse Jisoo. - Eu sei quando é a hora de parar. - Disse a mais nova. Jisoo deu um longo suspiro. A mais velha sábia que Lisa, nunca sábia qual era a hora de parar. A mais nova sempre acabava ficando bêbada. Lalisa não parava de olhar para Jennie, enquanto ela dançava. A mais velha mexia o seu corpo, de uma maneira provocante. A garota morena dançava, olhando para a mais nova. A tailandesa não podia perder aquela oportunidade, era o momento que ela tanto havia esperado. - Me desejem sorte. - Disse Lisa, se levantando. A garota virou a outra garrafa de vodca, indo em direção a Jennie. - Lá vai ela fazer merda. - Disse Rosé. - Aposto um balde de frango frito, que ela irá levar uns tapas. - Disse Jisoo. Lisa e Jennie, dançavam agora juntas na festa. Enquanto isso, Rosé e Jisoo, permaneceram sentadas, sobre a enorme pedra. - Você está meio desanimada hoje. - Disse Jisoo. - Acho que é o sono. - Respondeu Rosé. A garota mais velha sentiu, que aquele era o momento certo, para fazer uma pergunta delicada. - Chae, você está tendo um caso, com o Mino? - Perguntou Jisoo, pegando a outra de surpresa. - Oque!? De onde você tirou isso!? - Disse Rosé, se sentindo ofendida. - A Jennie acha que está rolando algo, entre vocês dois. Ela viu vocês em uma atitude suspeita, lá no campus da faculdade. - Disse Jisoo. - Ah, aquele dia... - Disse Rosé, soltando um suspiro. - Oque aconteceu naquele dia? - Perguntou Jisoo. - O Mino é um babaca, sem caráter. Já fazia um tempo que ele vinha, dando em cima de mim. Eu tentava relevar, por causa da Jennie, sábia que se ela soubesse das atitudes nojentas dele, ela iria ficar muito triste, então eu apenas o ignorava. Mas com o passar do tempo, as investidas dele se tornavam, cada vez mais invasivas. Naquele dia no campus, eu acabei dando azar de encontrando com ele, no caminho para o dormitório. Ele então, veio falando umas coisas, e acabou me beijando a força. - Contou Rosé. - Por que você não contou isso antes!? - Perguntou Jisoo. - Eu não queria estragar, o namoro da Nini. Mas aquela atitude i*****l dele, havia sido a gota da água. Eu disse que iria contar tudo para ela, mas o Mino me ameaçou, dizendo que entre a minha palavra, e a dele, a Jennie acreditaria nele. - Disse Rosé, com uma voz triste. - Você deveria ter contado isso, para mim. Eu iria te ajudar a desmascarar, aquele babaca. - Disse Jisoo. - Eu sei unnie, mas e que eu estava com muito medo. Não queria correr o risco, de perder a amizade da Nini. Mesmo ela sendo malvada comigo as vezes, eu a amo. - Disse Rosé. - Você é tão fofa! - Disse Jisoo, abraçando a mais nova. - Unnie, você está me apertando. - Reclamou Rosé. - Depois que nós voltarmos para o hotel, você e a Jennie, terão uma conversa séria, para resolverem de uma vez, esse m*l-entendido. E quando a gente voltar para a Coréia, eu terei uma conversa muito séria, com aquele babaca do Mino. Ninguém ameaça uma das minhas amigas, e fica impune. - Disse Jisoo. - Sábia que eu te amo, unnie? - Disse Rosé. - Eu também te amo. - Disse Jisoo. A mais velha agora, se sentia aliviada, após descobrir a verdade. Ela sempre soube que a outra garota, nunca enganaria uma amiga. - Já que eu contei oque estava acontecendo, eu queria revelar mais uma coisa. - Disse Rosé. - Oque é? - Perguntou Jisoo, fitando a mais nova. - Já faz um tempo que eu estou apaixonada, por uma pessoa. - Disse Rosé, envergonhada. - Jura!? Quem é o garoto felizardo? - Perguntou Jisoo. - Não é um garoto, é uma garota. - Disse Rosé, olhando para Lisa. - Não, se tá brincando comigo!? - Disse Jisoo, surpresa. - Não é brincadeira, unnie. - Disse Rosé, completamente sem graça. - Eu estou chocada. - Disse Jisoo, tentando processar aquela informação. - Só promete que não irá contar isso para ninguém. - Pediu Rosé. - Pode ficar tranquila, ninguém vai saber de nada. - Disse Jisoo, abraçando a loira mais uma vez. Enquanto isso, Jennie observava aquela cena de longe. - Oque você está olhando? - Perguntou Lisa. - Estou observando a Chae, agindo como a sonsa que é. - Disse Jennie. - Deixa de olhar para lá, e se concentra em mim. - Disse Lisa, puxando Jennie pela cintura. As duas garotas estavam agora, com os seus rostos praticamente colados. - Não tão rápido. - Disse Jennie, sorrindo. A garota morena se afastou, indo dançar com Pierre. A mais velha adorava provocar a outra. Jennie sábia dos sentimentos da mais nova por ela. Deixar Lisa com ciúmes, a fazia se sentir desejada. A jovem então, beijou Pierre na frente da tailandesa. Irritada com a cena, Lisa empurrou o rapaz, o afastando de perto de Jennie que ria. - Eu acho que vai rolar briga. - Disse Jisoo, que observava tudo de longe. - Eu odeio quando ela faz isso com a Lili. - Disse Rosé. - Espero que isso, não acabe em confusão. Não quero ter que ir, pagar fiança de ninguém na cadeia - Disse Jisoo, soltando um suspiro. Enquanto isso, Lisa parecia estar muito irritada, com tudo oque havia acabado de acontecer. - Por que você faz essas coisas comigo!? - Perguntou a mais nova. - Não leve tudo oque eu faço a sério, foi só uma brincadeira. - Disse Jennie, rindo. - Eu também adoro brincar... - Disse Lisa, puxando a mais velha, a beijando. Todos na festa começaram a aplaudir o beijo, entre as duas garotas. Rosé assistia sem reação, toda aquela cena de longe. Jisoo olhava para a outra garota, que acabou deixando algumas lágrimas caírem. Aquele beijo doía profundamente, na mais nova. - Sinto muito. - Disse Jisoo, triste. - Tudo bem. - Disse Rosé, enxugando as suas lágrimas. Jennie e Lisa, acabaram se beijando outras vezes, durante a festa. Enquanto isso, Rosé assistia tudo de longe, sem poder fazer nada. Após um longo tempo dançando juntas, Jennie e Lisa, resolveram fazer uma pausa. As jovens então, decidiram se juntar as suas amigas. - Vocês são mesmo duas caretas. Passaram a festa toda sentadas. - Disse Lisa, se referindo a Rosé e a Jisoo. - E vocês duas passaram a festa toda se pegando. - Respondeu Jisoo. - Você não sabe oque está perdendo. - Disse Lisa, piscando. - Nem quero saber. - Disse Jisoo. Por um minuto o quarteto permaneceu em silêncio, até que ele foi quebrado por Rosé. - Eu estou apertada. - Disse ela. - Faz no cantinho. - Disse Jisoo. - Nem pensar! - Respondeu Rosé. - Então segura. - Disse Jisoo. - Eu não vou aguentar, vou acabar fazendo na roupa. - Disse Rosé. - Vai no túnel. - Disse Lisa. - Não, eu tenho medo de entrar sozinha naquele lugar. Prefiro fazer na roupa. - Disse Rosé. - Eu vou com você. - Disse Jennie. - Jura!? - Disse Rosé. - Sim, vamos logo antes que você molhe a sua roupa. - Disse Jennie. Jisoo franziu a testa achando estranho, o fato da outra se oferecer, para acompanhar Rosé. Mas acabou pensando que finalmente, a morena estava tentando ser gentil, com a mais nova. - Vamos? - Disse Jennie, estendendo uma das mãos para a loira. As duas garotas então, saíram do local, caminhando em direção, a entrada de um dos túneis. - Tomem cuidado! - Gritou Jisoo. Rosé olhou para trás, sorrindo para a mais velha. Ela e Jennie, então adentraram o túnel escuro. - Eu não estou enxergando nada. - Disse Rosé. - Deixa que eu vou iluminar. - Disse Jennie, pegando o seu celular, que estava no bolso da sua calça, ligando a lanterna do aparelho. - Bem melhor, agora se vira que eu vou fazer. - Disse Rosé. - Você vai mesmo fazer aqui, perto da entrada? - Disse a mais velha. - E oque que tem? - Perguntou Rosé. - Alguém pode entrar, e té ver. - Disse Jennie. - Eu não quero que ninguém, me veja assim. - Disse Rosé. - Vamos entrar mais um pouco, teve ter um lugar melhor, para você fazer isso. - Disse Jennie. - Eu não quero, aqui dentro é meio assustador. - Disse Rosé. - Não se preocupe, eu irei entrar com você, não precisa ter medo. - Disse a mais velha. Rosé ficou um pouco receosa, mas a vergonha de ser vista fazendo xixi, era maior que o seu medo. - Okay, mas não quero ir para muito longe. - Disse Rosé. - Então, vamos. - Disse Jennie, puxando a mais nova. As duas garotas andavam de mãos dadas, pelos sombrios corredores do túnel. Jennie ia iluminando o caminho, com o seu celular. Rosé estava surpresa com o modo gentil, como a outra garota estava agindo. Ela se sentia feliz em saber, que a mais velha se preocupava com ela. Alí dentro tudo era silencioso, e úmido. O local tinha um cheiro sepulcral, tudo naquele ambiente era mais assustador. - Acho que já andamos de mais. - Disse Rosé. - Vamos andar só mais um pouco. - Disse Jennie. O local estava muito escuro. Se não fosse a luz que vinha do celular da garota morena, as jovens não estariam enxergando nada. - Acho que aqui está bom. - Disse Rosé. - Você vai fazer aqui, no meio do corredor? - Perguntou Jennie. - Acho que não tem lugar melhor. - Disse Rosé. - Olha, tem um outro corredor dobrando, logo alí na frente. Faz alí, acho que vai te dar mais privacidade. - Disse Jennie, iluminando o lugar. - Okay, eu já volto. - Disse Rosé. A mais nova então, dobrou o corredor, abaixando a sua calça, se agachando, para se aliviar. - Não precisa ter pressa! - Gritou Jennie. - Obrigada unnie, por ter vindo comigo. Eu não teria coragem, de entrar aqui sozinha. - Disse Rosé, enquanto aliviava a sua bexiga cheia. - De nada, v***a. - Disse Jennie, baixinho. A mais velha saiu do local, deixando a mais nova completamente sozinha. Jennie tinha um leve sorriso, em seu rosto. A garota morena então saiu do túnel, retornando para a festa. - Espero que esse susto sirva de lição, sua traidora. - Disse Jennie, olhando para trás. A jovem então retornou, para a pedra, se juntando a companhia, das suas outras duas amigas. - Aonde está a Chae? - Perguntou Jisoo. - Ela queria privacidade, eu então resolvi a deixar, se aliviar sozinha. - Disse Jennie. - Agora que você voltou, vamos continuar a dançar? - Disse Lisa, puxando a morena, para os seus braços. - Eu vou adorar. - Disse Jennie, sorrindo. As duas garotas se misturaram, outra vez na multidão. Naquele exato momento, começou a tocar a música "Immortal" da cantora "Marina and the diamonds". A batida da música era contagiante, e envolvente, mas a sua letra era extremamente triste, e melancólica. Enquanto isso no túnel, Rosé havia terminado de se aliviar. A garota se levantou, vestindo a sua calça. Ela então, estranhou ao perceber que o lugar, estava completamente escuro. - Unnie, você desligou a luz do celular? - Perguntou ela, mas ninguém a respondeu de volta. A jovem franziu a testa, achando aquilo estranho. - Unnie, me responde. - Disse ela. A mais nova achava que a outra garota, estava brincando com ela, ou algo do tipo. - Unnie, não tem graça, você sabe que eu tenho muito medo do escuro. - Disse Rosé. A mais nova começou a ficar nervosa. Ela não gostava nem um pouco, de ficar no escuro. - Unnie! - Gritou Rosé, mas sem retorno. A garota loira estava agora, completamente apavorada. Ela tentou se mexer, a procura da sua amiga. A jovem não estava enxergando nada, a sua frente. A respiração de Rosé havia ficado ofegante, e acelerada. A mais nova pegou o seu celular, para tentar iluminar o local, mas o aparelho estava descarregado. - Droga! - Disse ela. A garota começou a tocar nas paredes do local, a procura do caminho de volta. Mas sem perceber, ela estava entrando cada vez mais, para dentro daquele terrível túnel sombrio. Rosé caminhava devagar, sendo guiada pelas paredes. - Unnie, por favor não me deixa sozinha! - Gritava ela. De repente, a garota pode ouvir um barulho, como se fosse de passos, se aproximando dela. - Unnie, é você? - Perguntou Rosé. Os passos iam se aproximando, cada vez mais rápido. - Unnie, não tem graça! - Gritou Rosé. De repente, um terrível grunhido, pode ser ouvido. Parecia um grito aterrorizante, tão alto que fez a mais nova, tapar os seus ouvidos. A garota loira entrou em desespero, começando a correr. Ela não sábia quem estava a perseguindo. Rosé corria desesperada, pelo túnel escuro. Ela sentia que a sua vida, estava correndo perigo. - SOCORRO! - Gritava ela, em busca da saída. Não era possível enxerga nada, naquele lugar horrível. Rosé corria quando de repente, ela acabou tropeçando, e caindo no chão. Com a queda, a garota acabou se ferindo. Rosé colocou a mão em sua testa, sentindo o sangue quente que descia. A garota então se encolheu, em um canto. Assustada, ela começou a chorar baixinho. De repente, a jovem pode ouvir o barulho de passos, outra vez. A garota tapou a própria boca, tentando não fazer barulho. Um tenso silêncio, recaiu sobre o local. Depois de alguns minutos, parecia que os estranhos passos, haviam se afastado dalí. Rosé então, pode respirar aliviada. A jovem estava pronta, para retomar a procura da saída, quando sentiu uma respiração fria, perto do seu pescoço. A única coisa que deu tempo dela fazer, foi derramar uma lágrima, antes de ser arrastada para longe dalí. Um último grito pode ser ouvido, ecoando pelo túnel. Depois disso, a única coisa que predominava no local, era o silêncio absoluto.
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