Dário O sol começava a se pôr no horizonte, tingindo o céu de um tom laranja profundo, quando cheguei à casa de Mário, o c*****o. O ambiente era pesado, e o cheiro que pairava no ar era uma mistura de suor e desespero. Eu não gostava do que estava prestes a fazer, mas sabia que Isadora precisava ser salva daquele pesadelo. Embora não a conhecesse bem, ela era amiga da minha noiva, e isso era suficiente para me sentir responsável. Mário era um homem baixo, com um olhar astuto e um sorriso que não alcançava os olhos. Ele estava sentado atrás de uma mesa bagunçada, cheia de papéis e alguns objetos que pareciam ter mais valor sentimental do que financeiro. Quando entrei, Mário levantou os olhos, avaliando-me com um olhar calculista. Mário: “Dário, meu amigo! O que traz você por aqui?” Dári

