Dário
Mario chegou ao meu escritório sem ser anunciado, o que já me deixou irritado. Ele era conhecido pela audácia e pela postura arrogante, mas aparecer sem aviso em minha casa cruzava um limite. No entanto, controlei minha expressão. Afinal, como dom, era fundamental manter uma postura imperturbável.
Ele se aproximou lentamente, os olhos estreitados de suspeita e desconfiança. O peso do olhar dele não me incomodava; eu sabia exatamente como lidar com homens como Mario. Quando ele parou diante de mim, vi seus punhos cerrados, e o leve tremor em suas mãos indicava que ele lutava para se manter controlado.
Dário: “Mario, você parece esquecer onde está. Veio à minha casa sem ser convidado, e agora exige explicações como se estivesse em território neutro. Eu recomendaria um pouco de caute
