Dário Enquanto saíamos da sala carregada pela tensão, senti o olhar de Alessia cravado em mim, os olhos fixos na porta por onde acabávamos de passar. Fomos até o jardim do abrigo, onde o ar era mais fresco e a sensação de confinamento se desfazia. Eu podia sentir que, apesar do choque com tudo o que havia acabado de acontecer, Alessia tentava se recompor. Ela olhou ao redor, e os olhos dela revelavam uma mistura de medo e alívio. Quis lhe dizer algo que acalmasse seu coração, que explicasse o motivo daquela ação que, aos olhos dela, poderia ter parecido dura. Alessia: "Você não precisava fazer isso, Dario. Eleonora… não precisava desse castigo." Eu sabia que ela era justa e racional. Ver alguém levar um tiro, mesmo que só na mão, ainda causava desconforto em Alessia. Respirei fundo, pr

