CORONAVIRUS UMA VIDA POR MILHARES

A FACE DO MEDO:

-Eu não acredito tudo que Asi fez...mas se é assim porquê ele fez esse trato comigo,ele realmente me considera sua filha?Se eu não conseguir posso....nunca mais ver o Blim.

-Não consigo entende-lo.

Foi o que pensei naquele momento,atordoada caminhei pelo terceiro andar,pois a criatura com quem falava havia me deixado só.O cheiro forte penetrava em meu ser;Peguei então um pedaço de pano e cobri com ele meu nariz e boca,mas o cheiro forte não sesava,é estava começando a me deixar tonta,foi quando comecei a alucinar, eu comecei a ver figuras e imagens no decorer do caminho para voltar ao elevador, eu pude ver da fumaça emergindo uma figura similar a Blim, ele estava sentado em um canto chamado meu nome e quando me viu ele se levantou,fazendo que eu o visse em minha frente ele chorava...

-Blim?

-Não chore tenho certeza que sairemos daqui juntos...

-Nada vai nos machucar.

-Isso não passa de um pesadelo.

Foram as palavras que eu disse a figura.

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Ao ler essa parte da história Blim fecha o livro e começa a chorrar na frente de Boris.

-Boris:-Então porquê está chorando?

-Blim:-Aya também teve alucinações ela também sofreu...Mesmo que essas palavras do diário não sejam para mim sinto que fossem,afinal ela me entregou seu diário,ela sempre se preucupou comigo, e agora através desse diário suas palavras me atingirão.

-Boris:......

-Blim:-Obrigado Boris.

Disse Blim em baixo tom,parecia triste,sua voz m*l avia saído,mas porém em sua face refletia um sorriso delicado e sereno,com seu olhar pós choro.;Desta forma se virou e abraçou o diário e saiu pela porta.

-Boris:-Você amadureceu,e acho que entendeu o que vai acontecer a Aya,tente salva-lá...Mas lembre-se que sua vida também é importante.

Ao sair pela porta Blim desperta...

-Blim:-Onde estou...um quarto?

(Estou no chão de um quarto,acho que acordei. ...)

Blim ergue sua mão em frente aos olhos e mesmo com a visão turca sorri.... (Que bom que eu estou vivo).Pensa aliviado.

-Blim:-O diário ainda está comigo,então talvez não tenha sido um sonho...ou foi?

-Blim:-Que dia é hoje?Por quanto tempo será que fiquei assim?

Blim meio tonto inclina-se em direção a porta, ele se levanta ainda meio cambaleante abre a porta;Ao abrir a porta se depara com o corredor,mas diferente de sua vinda os desenhos agiam sido cobertos por fumaça.Avia muita fumaça,tinha fumaça até a sua cintura...Blim começou a tocir e acaba vomitando,sua respiração está difícil.

-Blim:-Não consigo respirar,minha vista está borrada.

-Blim:-Mas tenho que continuar,afinal eu prometi a Aya que chegaria ao quinto andar...E não vou deixar que a Aya se machuque ainda mais!

Blim tenta correr pelo corredor,mas quase caindo apoia-se na parede,ele olha para frente e forma seus pés e continua,continua e continua por horas,até que quase sem forças avista as portas do elevador.

-Blim:-Finalmente.Diz enquanto tocia.

-Blim olha sou eu Aya!

-Venha vamos nos divertir.

-Não me deixe sozinha...

-Eu te amo Blim!

No fim do corredor ele se depara com inúmeras Ayas que surgem da fumaça,mas Blim continua seguindo adiante.(Aya não desistiu ela fez tudo sozinha,e eu tenho que cumprir nossa promesa,juro que vou cumprila).

-Blim:-Consegui,Aya eu cheguei no elevador.

Assim que entra as portas se fecham.Sentado no chão do elevador, exausto e sem forças Blim desmaia,apoiando-se nas paredes do elevador,com o diário ao seu lado.

Enquanto desmaiado Blim sorria aliviado por ter conseguido fugir, por ter tomado a iniciativa sozinho e que estava cada vez mais próximo de encontra-la.Buvier se aproxima do elevador e faz Blim voltar ao terceiro andar,vendo o estado dele ela o manda para enfermaria,drixando um pequeno recado no canto de sua camiseta,um desenho de um gato risonho.

-Buvier:-É meu gatinho você foi muito bem nessa prova,como será que meu filhote ira se sair no proximo andar?