Rayssa Mikaelson
Acordei essa manhã e reparei que Hope não estava ao meu lado, levantei fiz minha higienes pessoais e coloque essa roupa:
Não queria ver ninguém hoje, pensei em ficar trancada o dia todo no quarto mas a fome vem para todo mundo né, desci as escadas e vi minha família toda e a Marie tomando café da manhã, Hope não estava entre eles, dou um bom dia e me sento ao lado da Tia Rebekah.
- Cadê a Hope? - Pergunto passando manteiga no pão.
- Ela já foi para escola. - Meu pai disse. - Liguei para Caroline, ela te liberou de todas as aulas, não precisa ir.
Eu assenti e comecei a comer, olhei para minha mãe e ela estava com os olhos avermelhados, como se estivesse chorando a noite toda, me sinto m*l por ela. Se bem que quem deveria se sentir m*l era ela, por ter escondido quem matou minha família biológica.
- Filha... - Meu pai tenta falar algo mas eu o interrompo.
- Agora não, por favor. - Digo tentando mudar de assunto e ele assenti olhando para baixo.
O resto do café da manhã foi em silêncio, tirando o fato de Marie não parar de falar das sua viagens e sua vidinha perfeita, cara como eu sinto falta da Davina. Depois do café da manhã eu avisei minha família que iria dar uma volta.
- Para onde você vai baixinha? - Kol Pergunta.
- Só vou espairecer um pouco, volto logo. - Aviso e saio do complexo.
Só havia um lugar que eu poderia ir agora, precisava conversar com uma amiga, mesmo que ela não fosse me ouvir. Fui até o cemitério, eu odeio tanto esse lugar, eu odeio os ancestrais pelo o que eles fizeram a Davina. Parei em frente ao túmulo dela e troquei uma antiga flor por uma nova, respirei fundo enquanto algumas lágrimas caiam.
- Oi Dav, sou eu de novo. Senti falta de poder conversar com você mesmo você não falando nada. Se bem que as coisas não mudaram muito de quando você estava viva né. - Solto uma risada entre as lágrimas lembrando o tanto que Davina me ouvia. - Minha vida está uma loucura ultimamente, Kol voltou e eu estou feliz por isso, mas tenho medo de me apegar a ele e ele partir de novo. Ontem descobri que meu pai matou minha família biológica, e eu estou muito m*l por isso, não por ele ter os matado e sim por eu o amar tanto e não conseguir o odiar pelo o que ele fez. Estou ignorando ele e minha mãe, mas acho que isso tá fazendo tanto m*l para mim quanto esta fazendo para eles. - Fico em silêncio um pouco observando o túmulo dela enquanto penso nos nossos bons momentos. - Queria que você estivesse aqui... Eu Te Amo Davina.
Kol Mikaelson
Depois da Ray sair para "Espairecer" eu decidi ir atrás dela, Me levanto mas sinto alguém segurando meu braço.
- Deixa a garota viver um pouco. - Disse Mary.
- Eu preciso ver se ela está bem. - Digo tentando ir mas ela continua me segurando.
- Ou você poderia ficar, o que acha da gente subir lá para o quarto se divertir um pouco. - Ela sussura a última parte em meu ouvido e começa a beijar meu pescoço.
- Talvez mais tarde. - Digo a empurrando e indo atrás da Rayssa.
Ela foi até o cemitério, ainda não gosto desse lugar, péssimas memórias. Ela para em frente ao túmulo da Davina e conversa com ela, não acredito que ela faz isso.
Reparo que um dos assuntos da conversa sou eu, ela está insegura sobre eu a abandonar ela de novo, mas eu nunca mais vou fazer isso, nunca.
Vejo que ela está prestes a ir embora então volto para o complexo em VDV.
Rayssa Mikaelson
Quando eu já estava saindo do cemitério sinto uma dor de cabeça h******l que me faz cair de joelhos, começo a ouvir a voz dos ancestrais na minha cabeça, eles diziam para eu ajudar a Panishar. Um da minha família terá que cair pelas minhas mãos, ou a Alma da Davina iria pagar o preço. Meus olhos estavam escorrendo sangue e finalmente a dor para, me levanto e lavo os meus olhos para não chegar em casa assim. Entro em casa quando minha família me encara.
- Está tudo bem Amore? - Tia Rebekah Pergunta.
- Sim está. - Olho ao redor e vejo que Hope está presente. - Hops vamos assistir alguma coisa? - Ela assenti com a cabeça e subimos para o quarto.
Contei para ela tudo o que as bruxas fizeram e até mencionei a Panishar, ela mandou eu contar para nossa família mas eu neguei porque não posso arriscar deles ferrarem a Alma da Dav.
- E como a Dav pode ainda estar lá? Achei que a alma dela havia sumido. - Ela Pergunta.
- Eu não sei, mas até que faz sentido, a gente não conseguiu achar ela. Eles devem ter a escondido.
- E o que faremos em relação ao que eles disseram: "Um da família terá que cair por suas mãos".
- Não sei, não posso m***r nenhum deles e não posso arriscar a Dav. Talvez eu derrube a tia Bekah da escada.
-Não é hora de brincadeira.... Mas e o Finn? - Fiquei olhando para ela sem entender. - O tio Finn sempre foi o mais odiado da família, e se o matarmos?
- Tá atrasada Hops. Lucian, Místic Falls, Mordida, um pouco do sempre e para sempre, Morte.
- Eu sei, mas e se trazermos ele de volta?
- Trazer ele de volta e depois m***r? Menina tu e mesmo filha de Klaus Mikaelson. - Rimos. - Mas é uma boa ideia, acha que conseguimos sozinhas?
- Vamos ligar para as Gêmeas Saltzman. - Eu assenti e ela pegou o celular para ligar para elas.
Enquanto eu esperava a Hope pegar as coisas para irmos na Salvatore School encontrar com as gêmeas, fiquei comendo bolo na cozinha.
- Oi, Rayssa? - Ouço Marie me chamando e me viro.
- Ah, oi Marie. Quer? - Ofereço bolo para ela.
- Não eu quero outra coisa de você - Ela disse e eu assenti enquanto mastigava o bolo esperando ela continuar. - Quero que fique longe do Kol!
- Oi? - Pergunto sem entender, quem ela pensa que é para falar isso.
- Não se faça de tonta, vi como vocês se olham, é mais do que um amor que um tio tem por uma sobrinha. E outra você nem é realmente sobrinha dele pelo o que eu entendi.
- Olha aqui sua v********a Ruiva, eu não te conheço e você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz, eu não vou me afastar do Kol porque a passa tempo dele tá insegura. - Digo e vou me retirando da cozinha. - Ah, e outra. Se for para dar uma de ciumenta, pelo menos acerta com quem Kolbekah é bem mais shippavel. - Saio da cozinha vendo Hope que me encarava com uma cara de "Lacrou".
Estávamos na porta da Salvatore School esperando As gêmeas lacração abrirem a porta, já havia escurecido o resto deve estar tudo dormindo.
- Vai contar para o Tio Kol? - Hope Pergunta.
- O que?
- Que a namorada dele deu uma de ciumenta para cima de você, eu ainda não tô acreditando nisso.
- Nem eu, acredita que eu ofereci meu bolo para aquela ridícula. - Digo e rimos.
- Entrem logo. - Lizzie e Josie abrem a porta sussurrando.
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