Rayssa Mikaelson
— Dedoduro – Levantei e observei que eu estava deitada no colo do Kol, o que me fez sorrir.
— Você tá viva, como? – Ele disse me abraçando, logo após quando ele me soltou minha família inteira veio me abraçar.
— Percebi que eu realmente fiz falta. – Observo os olhos de todos que estavam avermelhados de tanto chorar.
— Você tinha sangue de vampiro no organismo? Porque eu poderia jurar que você não tinha mais pulsação. – Hope Pergunta enxugando as lágrimas.
— Não exatamente.... – Conto para eles tudo o que aconteceu e sobre a profecia que envolvia eu e minha irmã matarmos uma a outra, só não mencionei o fato da Davina estar lá.
— Então minhas duas filhas são o ser mais poderoso do mundo, me sinto orgulhoso. – Disse meu pai.
— E uma delas, não preciso nem mencionar que é óbvio que vai ser eu, vai causar a morte de vocês. – Digo com um sorriso falso e meus olhos marejados.
— Ei baixinha vem cá. – Kol me colocou deitado em seu peito enquanto mexia no meu cabelo.
— Ray! – Lizzie me chama. — Toma. – Ela estica o pulso para eu me alimentar, eu n**o mais ela insiste então eu o mordo e sinto a melhor sensação do mundo, o gosto de sangue quente é o melhor, como se tivesse tendo fogos de artifício na minha mente. Até eu sentir o kol me puxar.
— Já tá bom baixinha. – Eu assenti e voltei a deitar no seu peito, estava tão cansada que acabei dormindo ali mesmo.
Kol Mikaelson.
Rayssa adormeceu no meu peito, ela estava tão bonitinha dormindo, eu fiquei mexendo no cabelo dela enquanto meus irmãos discutiam o que iria ser feito.
Depois de uma conversa longa, voltamos para o complexo e ao entrar lá com Ray no colo, vejo o pior embuste do mundo.
— Olá irmãos. – Finn disse assim que entramos em casa. — Posso saber porque eu estou vivo e nesse corpo de vampiro ridículo!
— Finn, péssimo saber que o feitiço das garotas funcionou. – Digo. — Mas agora que está aqui, diga-me o inferno está muito quente nessa época do ano?
— Por que Kol? Já está se adiantando para preparar as malas? – Ele retruca.
— Sem discussões agora, por favor. – Disse Hope. — Tio Finn, é bom te conhecer! – Ela fala esticando a mão mas ele ignora.
— Você deve ser a Filha do Niklaus. – Disse ela.
— Uma delas. – Ela sorri amigável e ele arqueia as sombrancelhas.
— Seja mais respeitoso Finn, se não fosse pelas minhas garotinhas você ainda estaria tomando chá com o capeta. – Klaus disse e parece que isso fez o Finn se encomodar.
— Vou levar a Ray para o quarto. – Digo e eles concordam.
Coloco ela na cama e observo atentamente cada detalhe do seu rosto, essa garota não faz a mínima ideia da dor que ela me fez passar hoje.
Dou um beijo na testa dela e saio do quarto.
Rayssa Mikaelson
Acordo na minha cama e olho o relógio e vejo que ainda são 4:00 da madrugada, perdi o sono então pensei em descer e comer qualquer coisa.
Quando abro a porta do quarto vejo o Kol passando pelo o corredor, ele me vê e Pergunta se podemos conversar e eu apenas concordo e ele entra no quarto.
— Você tá bem? – Ele Pergunta.
— Sim, já estou me sentindo muito melhor. – Sorrio para ele.
— Ótimo. – Ele me abraça. — Agora me diz o que você tava pensando garota!? – Ele grita comigo mas não tão alto fazendo eu desmanchar o sorriso.
— Eu tava pensando em salvar a família! – Respondo no mesmo tom.
— Nunca mais arrisque sua vida por um bando de idiotas que já viveram tempo o suficiente!!
— Sim eu vou, sabe por que? Porque é assim que nos fazemos, nos lutamos pelo Sempre e para Sempre! Se eu tiver que morrer para isso eu não ligo! Família acima de tudo, lembra!! – digo tentando me acalmar. — E outra, eu estou bem aqui, viva agora!
— Sim está Viva, graças a um poder de Tri-bida que você nem sabia que existia!!
— E por que você se importa? Nós últimos 4 anos você não ligava se eu estava viva ou morta! – Me aproximo mais dele. — Aí do nada decide bancar o protetor e dizer o que eu posso e o que eu não posso fazer!!! – Cuspi essas palavras e logo depois me arrependi. — Desculpa eu não....
— Sabe por que eu me importo? – Ele me interrompe se aproximando mais. — Eu me importo porque você dentre todos do mundo é a pessoa que eu mais amo, eu me importo porque hoje quando eu pensei que tinha morrido o meu corpo inteiro quis morrer, eu me importo porque você é a razão por eu acordar todos os dias e não virar o mostro que todos dizem que eu sou. E quando eu estava segurando o seu corpo sem vida era como se o pingo de esperança que ainda tinha para mim foi arrancado a força. – Nossos corpos estavam tão próximos um do outro que eu conseguia sentir sua respiração, naquele momento meu coração acelerou, p***a eu odeio quando a Davina está certa! Naquele momento eu só queria puxar ele para mim e sentir o gosto dos seus lábios juntos do meu. Eu percebi que ele olhou para minha boca, nossa respiração estava colada uma na outra, eu podia sentir que um de nós se renderia a emoção e puxaria o outro para um beijo.
— Ahhh... Kol! – Marie aparece encostada do batente da porta olhando para nós dois que se afastamos na hora.
Ele sai do quarto e eu fico perdida nos meus pensamentos, eu me renderia ao beijo? Ele realmente queria me beijar?
Penso em descer para comer alguma coisa mas começo a ouvir uma briga de ciúmes da Marie com o Kol.
— Eu não acredito nisso!!! Você estava prestes a beijar aquela v***a!! – Marie fala irritada.
— Não chama ela assim! Seja lá o que você entendeu, entendeu errado! Ela é da família, e eu a amo! – Disse Kol.
— Ok, eu sei que você vai colocar a família acima de tudo como sempre, mas eu preciso poder confiar em você Kol. Eu preciso saber que posso me apoiar em você como meu porto seguro, e que você vai me amar!
— ........... Óbvio que sim. – Ele responde apenas isso e eu começo a ouvir o fim da discussão deles e o início de um beijo intenso. Sem perceber uma lágrima escorre e eu a limpo rápido.
Acabo desistindo de ir comer algo e volto a deitar, não consegui dormir direito com o barulho dos pombinhos no quarto, agora que eu percebo o quão h******l é ter super audição.
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