Capítulo 01 Pietra

2167 Words
Pietra Narrando Já não basta ter que aturar meu avô, meu pai, Davi, Leleco.... agora e os cria da tropa tudo no meu pe, é geral achando que eu sou de vidro. Mulher na favela não tem descanso, né não? Quando não é o mundo querendo te engolir, é os teus dentro de casa te sufocando. Eu já tô com meus vinte anos na cara, pørra! Eles devem achar que eu vou morrer virgem, só pode. Mas eu não vou, não. Eu gosto é de viver, gosto de baile, de pagode, de meter o louco quando dá na telha, igual qualquer mina criada na comunidade. Não sou de dar trabalho não, mas se continuar essa palhaçada de querer me prender, eu mesmo vou virar o problema. Antes que esses otáriøs resolvam encher meu saco e começar a dar tiro pra cima, deixa eu me apresentar direito pra vocês. Meu nome é Pietra, mas geral aqui me chama de Rainha. Ganhei esse vulgo quando nasci. Tenho 1,70m de altura, sou morena de pele marcada de sol, cabelo preto igual asa de graúna, herança da minha mãe e das minhas duas avós: Madá e Priscila, duas leoas que botam qualquer marmanjo pra mamar. Não que minha mãe fique atrás, né? Porque ali também são cria, é cria da guerra. Se não fosse ela, as coroas e a tia Josefa, eu nem sei o que seria de mim, com certeza estaria vivendo em cácere privado. Sem esquecer do velho Hórus, né... aquele é o mais ciumento de todos. Sou herdeira de muito mais do que vocês podem sonhar: Morro dos Prazeres, herdeira do CV no Brasil e ainda tenho sangue de PCC no Rio. Sou pouca merdä não, como meu avô Miguel adora jogar na minha cara. Tudo porque minha mãe viveu um amor tão føda, tão proibido, que abalou estrutura de facção. E dessa paixão nasci eu: Pietra, a Rainha que eles juram que podem controlar. Mas a favela já sabe... ninguém manda em mim. Tava no meio da quebrada, sentindo a brisa bater na cara, mas quem não tirava da mente era ele... Meu segredo mais bem guardado. Meu erro, meu pecado, minha perdição. No alto do morro vizinho, eu sei que ele também não consegui sossegar. Sei que deve tá rodando de um lado pro outro, com o celular na mão, olhando a tela a cada dois minutos. Quando via que eu tinha sumido de novo, o peito dele apertava. Não era medo por ele. Era medo por mim. Medo do meu pai descobrir, do meu avô desconfiar. Medo de eu ser pega no meio do corre e eles acabarem com a vida dele. Mas é maior que nós dois. É no olhar, no toque, no jeito que a voz dele mudava só de sussurrar meu nome: "Rainha..." Cheguei sem avisar como sempre, o olhar dele assustada me deixa excitada. Ele me queria do jeito mais puro e mais sujo que existia. Queria me proteger, me esconder do mundo, mas também queria me devorar inteira, do jeito que só ele sabia. Cada vez que eu escapo pra ver ele, é uma explosão dentro da gente. É beijo roubado, é mão atrevida, é promessa sussurrada na pele quente. E aqui, entre a favela e a brisa da madrugada, a gente vive na corda bamba. Cada encontro nosso é um risco. Mas føda-se o mundo. Føde-se o medo. Porque quando ele me puxava pela cintura e cola o corpo no meu, o mundo para. E é só nós dois. Só nosso amor proibido e perigoso. O portão bateu devagar. Meus passos foram leves, mas o coração... esse vinha rasgando o peito. E quando eu vi ele, ali, encostado na parede do quarto onde tudo acontecia, o corpo dele já dizia tudo. Veia saltada no pescoço, camisa colada de tanto suar, olhar carregado de vontade. — Pørra, Pietra... Tu vai me deixar maluco, mulher. — Ele resmunga, encostado na parede descascada, o baseado queimando na mão.— Tu é doida, Rainha... — ele falou num sussurro rouco, me puxando com força pela cintura. — Mas eu sou maluco por tu, c*****o. Não deu tempo nem de responder. A boca dele já tava na minha, quente, urgente, daquele jeito que só ele sabia fazer. Me prensou na parede e as mãos dele exploravam cada canto do meu corpo como se fosse a primeira vez. Meu corpo se curvava no dele, e entre uma mordida e outra, eu gemia o nome dele baixinho, só pra ele. — Eu amo tu, sabia? — soltei no meio da confusão, com a respiração falhando, os olhos cravados nos dele. Ele parou por um segundo. A testa encostou na minha, e os dedos tocaram meu rosto como se eu fosse de vidro. — Fala de novo, Rainha... — ele pediu, quase implorando, com a voz pesada de emoção e desejo. — Eu amo tu... do jeito mais errado, mais perigoso, mas é real. É tu, sempre foi tu. Ele me beijou como quem agradece e me jogou na cama como quem toma posse. Nossas roupas iam virar passado, os corpos se encaixaram como vício. Era língua, dente, suor e sentimento. Era ele me apertando, dizendo no meu ouvido: — Tu é minha. Minha Rainha. Føda-se o mundo. Føda-se teu pai, teu avô, føda-se geral. Eu vou morrer por tu se for preciso. — Ele falou colocando os nossos lábios. E eu? Eu só conseguia gemer o nome dele, como se fosse oração. Porque aqui, naquele quarto, naquela cama, eu era só dele. Ele nem pensou duas vezes. Quando viu que eu falei que amava ele, já me virou na cama ficando por cima, rasgando minha blusa com a sede de quem ficou anos guardando por isso. — Tira isso pra mim, vai... — murmurei, puxando ele pela camisa. Num movimento rápido, ele arrancou a camisa do corpo, jogando no chão, e eu fiquei b***a com cada músculo desenhado, cada cicatriz que ele trazia como medalha de guerra. Ele me deitou devagar, com aquele cuidado bruto que era só dele. Os dedos dele foram descendo, puxando a minha saia, e cada pedaço de pele que ficava exposto ele ia beijando, lambendo, marcando. — Caralhø, Pietra... tu é minha perdição, sabia? Minha droga, meu vício. — ele falava entre um beijo e outro, a voz rouca, pesada de t***o. Quando chegou na barra da minha calcinha, ele parou, me encarou com aqueles olhos famintos. — Posso, Rainha? Eu só gemi em resposta, arqueando o quadril, pedindo pra ele não parar. Ele sorriu de canto, malicioso, e puxou minha calcinha com os dentes, lento, torturante. Minha pele arrepiava, meu coração batia descompassado. Ele abriu minhas pernas sem pressa, como quem desvendava um tesouro. Quando a boca dele encostou no meu clitórïs, eu arqueei toda, agarrando os lençóis. — p**a que pariu, tu é perfeita... perfeita pra mim... — ele gemeu contra mim, a língua trabalhando lenta, me levando à loucura. O cheiro dele, o calor, a língua explorando... eu tava entregue. Gemia o nome dele sem vergonha nenhuma. Foi então que, no auge da conexão, o radinho chiou no bolso da bermuda dele, jogada no canto. — Manda! Quem é? — ele rosnou, afastando a boca de mim por um segundo, irritado, mas ainda com uma mão firme na minha coxa, e a outra no meu clitórïs, movimentando os dedos, como se não quisesse que eu escapasse. Eu ri baixinho, de olhos fechados, a respiração toda descompassada. — Deixa pra lá... agora você é meu, só meu... Ele desligou o radinho com uma raiva gostosa, voltou pra entre as minhas pernas e sorriu safadø: — Hoje eu não sou sub do morro, não. Hoje eu sou só teu, Rainha. E voltou a me devorar como se o mundo fosse acabar. — Tu vai se entregar pra mim agora, é isso mesmo, Rainha? — ele perguntou com a voz rouca, ainda com a boca lambuzada do meu mel. — Já era hora, né? — falei encarando ele com desejo. — Sou doida por tu desde os meus 16, tu que fazia a linha cego. Ele parou por um segundo, me olhando fundo. — Caralhø... tu tem noção do que tá falando, Pietra? Se teu pai descobre, ele me mata. Tô fødido contigo... — Então morre gøzando, pørra, — provoquei, puxando ele pela nuca. — Agora tu não foge mais, eu te quero e pronto. Ele deu uma risada abafada, passando a língua nos lábios como se ainda quisesse sentir mais de mim. — Fala de novo que tu é minha. — Sou tua, gostoso. Inteira. Corpo, alma e essa bøceta aqui cheia de mel pra você se lambuzar. Ele meteu a boca de novo, sem dó, sugando com gosto, língua firme, gemendo entre as minhas pernas. — Aí, ahh.... — Gemeu tentando fechar as pernas. Eu abri com as duas mãos. — Pørra, Rainha... tu tem o gosto do pecado. Tu sabe que isso aqui vicia, né? — Ele falou meu corpo estremeceu e eu tive um orgasmø com ele me chupadø como se fosse um caroço de manga. — Então se vicia logo, amor, — falei, arfando. — Agora é minha vez... deita aí, quero chupar tu. — Que isso, minha bandïda... Ele se jogou de costas, rindo, enquanto eu descia por cima dele com o olhar faminto. — Tira essa bermuda logo, — falei já puxando a peça com vontade. — Vai com calma não, né? — Nem quero. Quero sentir tu todinho na minha boca. Ele arregalou os olhos, mordendo o lábio. — Se tu botar essa boca aí em mim... esquece. Cê vai me ter de joelho pra sempre, Rainha. — É isso que eu quero mesmo, — respondi, já passando a língua devagar na cabeça do paü dele. Eu desci, ajoelhei entre as pernas dele como se fosse a coisa mais certa do mundo. Passei a língua devagar pela cabeça do p*u dele, quente, duro, pulsando. Ele gemeu alto, e eu senti o poder que eu tinha sobre ele. — Caralhø, Pietra..., — ele gemeu, botando a mão no meu cabelo. — Tu quer me deixar doido mesmo, né? — Quero tu implorando pra gøzar na minha boca, amor, — eu provoquei, lambendo tudo com vontade, a boca molhada, salivando de tesãø. — Sempre quis provar tu todinho. A boca cheia dele, o gosto, o cheiro, o calor. Eu queria tudo. A cada chupada, ele tremia mais. Sentia as mãos dele apertarem minha cabeça com força, os gemidos escapando sem ele conseguir controlar. — Desse jeito tu vai me matar, Rainha..., — ele rosnou, revirando os olhos. — Pørra! Tu é minha desgraça. Minha tentação. Eu tirei a boca só pra responder, olho pra ele com raiva e tesãø ao mesmo tempo. — Cala a boca e deixa eu te chüpar, meu gostoso. Passou a vida me negandø, agora aguenta. Voltei a chüpar com mais força, com mais fome. Os sons da minha boca nele tomavam o quarto abafado. Ele revirava os olhos, o corpo suando, o paü pulsando forte. — Fala de novo que tu é minha!, — ele puxou o cabelo meu com força, sem tirar o paü da minha boca. — Sou tua, amor! Tua! Só tua!, — eu gemi, engolindo mais fundo, engolindo até a base. Ele segurou firme, as veias do pescoço pulando, o corpo tremendo. — Tu não tem noção do que tu faz comigo... Tu acha que eu não te queria? Eu sou obcecado por ti, Pietra... Te amei em silêncio esse tempo todo! Eu gemia entre as sugadas, o paü dele duro, latejando. Quando senti que ele ia explodir, ele me puxou com força. — Para, para!, — ele gritou, . — Se tu continuar, eu vou gøzar e não vou conseguir meter depois. Eu dei uma risada safadä, me afastei lambendo os lábios, provocando. — Então mete agora. Me føde como se eu fosse tua esposa. Continua..... RECADINHO DA AUTORA 💋 Se você ama um romance proibido, cheio de desejo, tensão e reviravoltas, então esse livro é seu lugar. Vem comigo viver essa aventura. De uma humilde autora pra você, leitora quente e corajosa. Te espero nas próximas páginas. AVISO LEGAL Esta obra é fruto da imaginação da autora. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, lugares ou situações reais é mera coincidência. 🚫 Proibido para menores de 18 anos. Contém cenas de viølência, sexø e linguagem imprópria. Todos os direitos desta obra estão reservados. A reprodução, distribuição ou compartilhamento em formato digital (PDF, ePub ou qualquer outro), sem a autorização expressa da autora, é proibida por lei. A viølação desses direitos é considerada crime, conforme a Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que regulamenta os Direitos Autorais no Brasil, podendo resultar em sanções cíveis e criminais. A distribuição não autorizada desta obra é crime. Respeite o trabalho de quem cria com amor, suor e dedicação. Quer saber sobre as postagens? Siga nas redes sociais: @aut_jm_martins_ Com carinho (e um toque de safadeza), JM MARTINS.
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