Serpente Narrando
Serpente Narrando
Cheguei na boate já no clima, direto pro VIP como sempre. A luz baixa, o som batendo no peito, e eu com a Key do meu lado, rindo à toa. Mas assim que pisei na área VIP vi o Caçula parado, com o rosto branco que parecia que a alma ia sair do corpo. O mano tava pálido, tremendo no copo, e aquilo já me deixou ligado no 220.
Puxei ele de canto rápido, pressionei o ombro dele só pra saber se era real.
— Que pörra tá pegando, mano? — perguntei, corte seco.
Ele me olhou com a boca seca e, sem conseguir falar alto, chamou pra ir no escritório. Eu senti o estômago apertar. Key ficou com a amiga dela que tinha acabado de chegar e fui com o Caçula rumo ao escritório.
Abrimos a porta do escritório devagar e, mano, na cadeira do fundo sentado como se fosse d
