49 - Monstro

1068 Words

Monstro Narrando — Não posso deixar meu filho no escuro, mano. — falei pra mim mesmo, sentado na salinha, a cabeça quente e o copo na mão. — Leandro é meu sangue, e sangue a gente não deixa se perder por bobeira. Mesmo depois de ouvir que a mina já matou por ele, mesmo sabendo que o bagulho pode ser amor de verdade, eu não confio. Ela é cria de inimigo, cresceu dentro do CV; essas raiz ficam, bicho. Amor não apaga história, não apaga matéria que ficou lá marcada. O que me garante que essa mina não é só instrumento? O que me garante que ela não tem missão pra ferrar o meu filho? Por isso eu não descanso. Botei gente minha na Penha, olheiro fino, aqueles mano que não piscam. Mandei escutar, gravar, passar cada passo. Informação é ouro, e eu quero saber tudo: se o Lobo tá tramando contra

Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD