Capítulo 5 Me chamastes de e******o!

1154 Words
Jacob Jureck Apanhado a sensação que diminuiria a minha masculinidade, eu caminhava de um lado para outro no meu quarto. ― Ah! ― bati com força no colchão da minha cama. ― Maldita seja! ― grunhi com a minha testa enrugada. ― Não está certo, isso definitivamente não está certo. Nem mesmo a Maya havia me deixado tão excit*do quanto a Lia. Pouco a pouco fui relaxando com a ajuda das minhas mãos. Eu poderia facilmente mudar o foco e pensar em outra coisa, mas a vontade que eu tinha neste momento me venceu. ― Oh! Huh! ― gemi roucamente depois de conseguir liberar toda a minha excit*ção. ― Maldita seja, Lia ― rosnei com raiva. Era humilhante, chegar a esse ponto, mas eu preferia isso. Nunca, nem mesmo que eu tivesse amnésia, eu aceitaria aquela mulher na minha cama. Preferia m*rrer afogado ou em chamas. ― Nunca, Lia Lazzari, eu nunca a verei como mulher, você é apenas um objeto do meu ódio. E assim será, até ver você na m*rda com o seu pai. (Flashback...) Vivi quase toda a minha vida na França, estudei e trabalhei para me tornar o homem que sou hoje, que retorna ao seu país natal. No entanto, ver o meu lugar de origem não me trouxe boas lembranças. O motivo do meu retorno? Foi apenas um e, como tal, não descansei até consegui-lo. Eu estava a poucos minutos de me casar quando um carro entrou no meu caminho. ― M*rda! ― freei com força para evitar um acidente. E do veículo saiu uma mulher que reconheci muito bem. Com os seus cabelos escuros e os seus olhos cheios de lágrimas, ela se aproximou de mim com as mãos cruzadas para me implorar para não casar. ― Jacob! ― ela ficou na minha frente, enquanto chorava horrores. Irritado com o pouco tempo que me restava para chegar ao meu casamento, saí do veículo com uma expressão fria. ― O que d*abos há de errado com você! Ela não pensou duas vezes antes de correr para os meus braços e me beijar com aquela paixão que costumávamos compartilhar um pelo outro. As suas mãos acariciaram os meus ombros e o seu beijo foi se tornando cada vez mais profundo, o que me fez perder o controle por um momento e apertar a sua cintura para assumir o controle de seus lábios. Eram macios, quentes e úmidos, eram os lábios da mulher que poderia ter sido a minha esposa. ― Chega, Maya. ― Eu a afastei para longe dos meus braços, tentando não ser abrupto, por tudo o que tínhamos compartilhado até o meu tempo morando na França. ― Jacob, não faça isso. Meu amor, ainda podemos ser felizes. Não case com essa mulher. ― Maya, eu já te disse. O que tínhamos acabou, foi bom enquanto durou, mas foi você quem terminou. ― Por favor, Jacob, me entenda, foram os nervos. ― Nervos? Você ficou sem palavras na frente de todos os convidados e me fez de bobo na frente do seu ex! ― Eu sei, eu sei ― ela repetiu nervosamente. ― Mas tudo se virou contra mim naquele dia. ― Estávamos a poucos minutos de sermos marido e mulher, Maya! ― eu a lembrei. ― Você não poderia ter escolhido outra maldita hora para ficar com os nervos à flor da pele? ― Como eu ia adivinhar que ele apareceria em plena cerimônia? ― Está tudo bem, Maya. Eu aceito que você estava paralisada de medo, mas por que você hesitou quando ele pediu para você fugir? Você aceitou a mão dele! ― Foi e******o, mas eu reconsiderei e voltei para o seu lado. ― Você acha que eu sou e******o? Você realmente achou que eu ia me casar com você depois que quase fugiu com aquele id*ota? ― Jacob, meu amor... ― Ela pressionou a sua testa contra o meu peito, mas eu a afastei pelos seus ombros. ― Vá embora, Maya ― eu disse com uma voz fria. ― Por favor... ― Se você fez toda essa viagem só para vir se humilhar diante de mim, você está perdendo o seu tempo. ― Eu a soltei, voltando para o meu carro. ― E nem pense em interromper o meu casamento, não hesitarei como você. ― Jacob! ― ela gritou, mas eu não parei, entrei no carro e saí para completar a tarefa pendente. Dias depois do meu casamento, descobri que ela havia retornado ao seu país. Eu esperava nunca mais vê-la, porque ela me trazia de volta memórias que só confundiam a minha mente. Dois anos de namoro, dois malditos anos, para ela transformá-los em poeira com as suas dúvidas. Mas, o pior de tudo, era que eu ainda guardava um certo sentimento por ela. (Fim do flashback...) Agora ela estava de volta. Uma semana atrás, Maya havia retornado, dizendo que estava aqui a negócios da família, mas não perdeu tempo em me ligar. Como ela conseguiu o meu número? Eu ainda não tinha ideia. Saindo da cama, notei no meu celular como já era tarde. Amanhã eu teria uma reunião com a diretoria da Lazzari, e Lia estava incluída, mas... Onde d*abos ela se meteu? Eu redisquei o número dela, mas o seu celular ainda estava desligado. ― Dr*ga... ― Eu murmurei, rangendo os dentes. De repente, ouvi passos vindo do corredor. Eram barulhos de saltos, rapidamente reconheci de quem eram aqueles passos. Lia! ― Você! ― gritei saindo do meu quarto. ― De onde você está vindo? ― Vou dormir, não tenho tempo para os seus gritos ― ela continuou sem me encarar, o que só provocou a minha raiva. Dessa forma, acabo batendo com força na parede, como se quisesse chamar a sua atenção. ― O que d*abos há de errado com você? ― ela me perguntou surpresa. ― É isso que estou te perguntando, o que d*abos há de errado com você?! ― aproximei-me dela, apontando o meu dedo. ― Onde você estava? Por onde andou? Por que você me desobedeceu? ― E o que te importa? ― ela respondeu, levantando o rosto. ― Você acha que é o meu dono? De qualquer forma, vá dar ordens ao seu gato, não a mim. ― Lia, você está me deixando sem paciência. ― Tentei manter a calma, para que os funcionários não ouvissem a nossa discussão. ― Você sabe que é a minha esposa e me deve respeito. ― Então, o senhor vai falar de respeito agora? Deixa-me te lembrar que não sou eu quem durmo com toda e qualquer v*dia que encontro! Sou uma mulher direita e de respeito, que sabe tomar as suas próprias decisões, não preciso de um homem e******o para mandar em mim! ― Você me chamou de e******o! ― Não falo chinês, Sr. Jureck, e se não ouviu bem, lave os ouvidos. Com licença. ― Ela se virou, me deixando sozinho com esse ódio subindo como espuma.
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