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4896 Words
Falcão Narrando, Eu comecei a fazer as contabilidades e assinar a liberação das cargas e cestas básicas, Sofia baixou um mocado de jogo no meu celular e eu me assustava a cada grito que ela dava, em algum momento ela saiu da sala mais deixou a porta aberta e eu bem a vi sentando la na porta com os seguranças e logo trouxeram baralho e ela foi jogar, todos riam tranquilos e ela xingava porque estava perdendo e isso me fazia gargalhar. Da minha sala eu via a irmã dela falando no telefone um pouco irritada, pelo visto o plano delas não está saindo como planejado, liguei ne um chegado meu que está de olho na mãe dela e a mesma estava no lugar que marcou com a Sofia falando brava ao telefone e em seguida o cara que ela tem um caso chegou mais bravo ainda, ou seja, elas pretendiam fazer alguma coisa com a Sofia. Se era assim que elas queriam vão ter, mas não vai ser da maneira como planejaram, chamei um vapor e mostrei a mina mandei levar para boca da tortura e tomar o celular dela e trazer pra mim, e assim que foi feito eu peguei o telefone à última mensagem era ela dizendo que estava saindo daqui, na certa a mãe vai achar que aconteceu algo no caminho. Porém as mensagens anteriores eram bem mais invasivas e até mesmo cheias de ódio e o assunto seria como matar a minha mulher, no entanto eu iria mostrar quem iria morrer de verdade. Sofia Narrando, Eu vi toda a movimentação e até mesmo o momento em que minha irmã foi levada e me olhava com ódio e eu nem entendi o que estava acontecendo, fui até a sala do Falcão e ele me olhava preocupado. O que houve? Falcão: Olha essas mensagens. - Eu peguei o celular e comecei a ler meu coração estava em pedaços eu era apenas uma carta descartável no jogo da minha mãe, mas algo me chamou a atenção. Quem é Diablo? Falcão: É um cara que comando o morro do outro lado, mas não somos aliados porquê? Ele é meu pai, le isso? - Eu não estava acreditando, minha vida toda foi uma mentira minha mãe engravidou achando que seria a primeira dama e quando ele disse que assumiria só a criança ela disse que perdeu, qual é o verdadeiro intuito dela? Me matar agora ou me usar para ter algo do meu pai ou do Falcão. Falcão: Eu preciso informa o conselho, não sou aliado dele e se eu aparecer lá pode ser considerado uma afronta, e gerar um confronto. Qual parte da minha vida foi real, era tudo uma mentira. Falcão: A nossa história é real, eu vou avisar ao conselho e você vai conversa com ele. E se ele não quiser me ver, e se não quiser acreditar em mim? Falcão: aí pedimos um exame, mas você não tem culpa de nada então não se culpe ta bem. Vou tentar. - Ele beijou a minha testa e ligou para o conselho e pediram para esperar pois iria comunicar ao Diablo, não deu uma hora quando o proprio apareceu no morro ele até poderia desconfiar mas estava tão claro, eu era a sua cópia fiel era ele em uma versão feminina, ele logo me puxou para um abraço e conversamos ele queria entender tudo que estava acontecendo e eu fui paciente em explicar, tudo iria mudar agora o mesmo disse que iria atrás da minha mãe e o cara que ela está tendo um caso é um primo dele ou seja a merda vai ser grande. Falcão Narrando, Eu os vi conversarem e do nada ele me olhou bravo ah pronto agora vai sobrar pra mim. Diablo: Ta a quanto tempo com a minha filha? Não muito. Diablo: E como isso começou? - Expliquei ele em partes não ia contar que eu aceitei me casar pra crescer no comando, se eu falasse ele me castrava aqui mesmo ele ainda ficou me olhando desconfiado toda vida eu em, e depois disse que ia ser meu aliado apenas por conta da minha filha, olha como é abusado. Diabo: Eu quero aproveitar muito você e recuperar tudo que perdemos durante todos esses anos, mas antes disso eu vou cuidar da sua mãe não quero que corra mais nenhum risco. Obrigado falcão primeiro por cuidar da minha filha e segundo por ter agido rápido em relação a irmã dela. Não precisa me agradecer, eu dou a minha vida pela dela e não vou medir esforços para manter ela em segurança. - Ele concordou apertando a minha mãe e abraçando a Sofia e saindo logo em seguida, a segunda barreira foi fechada mantendo a primeira aberta para não levantar suspeitas caso alguém passasse na porta em busca de informação, eu respirei fundo pois sei que uma guerra pode estourar, mas como eles são da mesma família eles que se resolvam. Sofia: Acha que ele gostou mesmo de mim? Quem não gosta de você Sofia, até as velhas fofoqueiras te adoram rsrs Sofia: Uma fofoqueira ta sempre em contato com a outra. Eu não te aguento, ou melhor eu aguento sim e muito. O início de um plano, O pai da Sofia saiu do morro arquitetando um plano para pegar não só a mãe da Sofia como o seu primo também, a irmã dela ainda não seria morta, mas ele já sabia bem o que fazer, no seu morro tinha uma parte da mata aonde era fechada cercada por muros altos e ali dentro havia cachorros treinados pra matar e alguns bonecos assustadores espalhados por ali, ele denominada aquela area de O CHAMADO, muitos chamar e clamam por ajuda, mas ninguém é capaz de ir lá ajudar. Ele passou todas as informações pro Falcão que avisou que tinha alguém na cola da mãe dele e assim foi mais fácil saber bem os passos dela, e levou cerca de uma semana para que eles conseguissem pegar os dois, foram dopados e levados para a floresta, o Diablo não daria explicações apenas apareceria para os dois ao lado da Sofia e assim eles entenderiam o recado. A irmã dela também foi levada para a mata e quando os três estavam presentes ele entrou com Sofia do lado e com Falcão a tira colo rindo debochado da situação. Os três se assustaram e não imaginaram em momento algum que isso poderia estar acontecendo, mas a surpresa maior foi ouvir a Sofia dizer em alto e bom som, vamos embora papai. Após isso um círculo com mais de 12 cachorros se formou e o desespero se formou agora não tinha muito para onde correr. Levando bem ao pé da letra, tudo que aqui se faz aqui se paga. — Depois de limpar toda a sujeira as coisas começaram a andar ainda devagar, Sofia pediu que ela e o pai fizesse um exame de paternidade e mesmo ele sem ter alguma dúvida ele fez, e como ele suspeitava ela é a sua filha a unica filha, O mesmo deixou claro ao falcão que sua filha não era bagunça e queria logo um casamento fazendo com que Sofia se assustasse mas não deixou de rir da cara que Falcão fazia. O amor estava tranquilo e leve, quanto mais o tempo ia passando mais apaixonados eles ficavam e com isso Falcão tomou a iniciativa de pedir Sofia em casamento, eles não tinham mais o que perder, mas havia alguém que não estava nada feliz com todas essas novidades acontecendo, era alguém proximo a Sofia e que estava pronto para aparecer de novo na sua vida e torna-la um verdadeiro caos. Havia magoas segredos e dores guardadas, porém ele não estava mais sozinho vinha acompanhado e com um plano diabólico em mente e seu único desejo era ver ela morta, o motivo não serei eu a contar, mas o próprio. Falcão tera uma grande missão em mãos e o pai da Sofia vai ser a peça chave para pôr um fim no sofrimento da filha, nem tudo é só sorrisos e doces na vida da Sofia. Há muito mais dor que se possa imaginar. Sofia Narrando, Não tinha mais nada pra fazer em casa depois de tudo limpo e arrumado eu tomei um belo banho e fui atormentar meu noivo no seu trabalho, parava a cada esquina para ficar informada das fofocas com as velhas que estavam sentadas ali olhando todo o movimento da rua, o percurso que era de 10 minutos levou quase duas horas, eu já estava com a barriga doendo de tanto rir. Mas sabe quando você está com aquela sensação de que tem alguém te observando era assim que me sentia e quando vi um dos seguranças do Falcão passar eu peguei o bonde e fui junto contando as fofocas novas que tinha descoberto o que fazia ele gargalhar. Falcão estava na sua sala bem concentrado olhando vários papéis na messa que nem me viu chegar. Posso entrar? Falcão: Você sempre pode, cansou de fofocar nas esquinas do morro. Calunia hora dessa, eu estava trocando informações querido, o que faz de bom? Falcão: De bom nada, verificando a ficha dos novos moradores. Deixa-me ver se não tem nenhuma concorrência aqui. Falcão: nunca vai existir concorrência pra você amor. - Eu o beijei e fui ver as fichas, famílias, travesti, mulher fugindo do marido agressor e a última ficha me fez jogar todas as outras no chão. O que ele ta fazendo aqui? Falcão: Quem amor, conhece ele? Não o deixa chegar perto de mim por favor não deixa. - Ele me abraçou e eu não contive o choro de medo de reviver toda aquela dor do passado que eu lutei tanto pra tentar esquecer. Falcão Narrando, Ela chorou muito em meus braços e eu permaneci calado tentando entender o que poderia ter acontecido com ela a ponto de ficar nesse estado, foram quase meia hora até que ela se acalmou e me olhou triste. Sofia: Sabe quando eu ainda morava com a minha mãe ela morava com esse homem, ele sempre me deu medo se chegava bêbado e minha mãe não estava em casa ele me batia e até apagava os cigarros em mim, eu fala com a minha mãe e ela não acreditava e ele me batia mais, mas um dia ele tentou fazer algo comigo e por sorte a minha mãe chegou na mesma hora, ele disse que iria voltar, e foi embora de casa e agora ele ta aqui e se tiver vindo atrás de mim. Ele pode até tentar, mas aqui ninguém vai pôr a mão em você. - Ela concordou e me abraçou eu logo peguei meu celular e mandei mensagem pro pai dela e a foto do cara, talvez ele conhecia ele e poderia ser alguns dos envolvidos do passado da mãe dela, a vinda dele pra ca pode estar relacionada a muitas coisas. Vem vou te levar pra casa. - Fomos andando e ela a todo momento segurava a minha mão forte e não precisamos ir muito longe para ver ele sentado na praça bebendo uma cerveja olhando atento a tudo a sua volta, ela me olhou desesperada e eu chamei um dos seguranças que estavam ali e pedi que ficasse de olho no cara que eu já voltava, deixei ela em casa e pedi que não deixasse ninguém entrar sem que Sofia ou eu autorizasse, voltei pra praça e ele me olhou até um pouco assustado mas não disse nada, o pai da Sofia chegou e sentou na mesa bem na frente dele fazendo com que o mesmo ficasse pálido, se antes eu tinha alguma dúvida agora eu não tenho nenhuma ele não veio aqui atoa. E muito menos a passeio. — Falcão sabia bem o que iria fazer após deixar sua mulher em casa, reforçou a segurança da sua casa e ficou a postos, o pai dela chegou e sem muito dizer ficou observando o homem que estava sentado à sua frente, ele tinha homens a postos em pontos estratégicos do morro e com isso iria impossibilitar qualquer fuga. O homem a sua frente não deixou de observar que algo estava acontecendo e que ele não deveria ficar ali, ele se levantou e saiu andando apressado, mas foi apenas um sinal do Falcão para que o mesmo fosse pego e levado para sala de tortura. Ele queria descobrir tudo que ele tinha em mente mesmo que pra isso ele usasse todos os meios de torturas que conhecia, mas de uma coisa ele tinha certeza ele iria vingar cada lagrima que esse infeliz fez a sua mulher derramar. O pai de Sofia não estava diferente, ele planejava grandes torturas iria vingar a sua filha e os dois estavam com sangue nos olhos deixando claro que Sofia era a sua prioridade e que não permitiria que ninguém a fizesse sofrer. Surras e mais ferramentas foram usadas e mesmo assim o homem não falava estava se segurando de mais, mas ai Falcão mandou que tirassem as suas roupas e pegou um p*u aonde continha um arame farpado na ponta sorriu maligno ao se direcionar para parte de trás do homem que pingava sangue depois de algumas torturas, na primeira tentativa ele se rendou fazendo com que os demais sorrissem satisfeitos, então ele resolveu contar ele se envolveu com a mãe da Sofia quando ela tinha apenas 5 anos e no início a tratava como filha, mas depois começou a nutrir sentimentos pela menina, e a queria de todas as formas torna-la sua, ele esperou que ela crescesse para assim se aproxima dela, mas a mesma não aceitou nenhuma das investigas e ele descontava todas as suas frustrações e no dia que ele iria tela a mãe chegou e ele foi embora pois sabia do caso dela com o primo do pai da Sofia, mas ele jurou que voltaria e ainda teria a Sofia pra ele. Isso foi o suficiente para que o pai e o marido se enchesse de ódio, Falcão tornou a pegar o p*u mas agora entregando a um vapor dando a ordem, o mesmo não pensou em nada e enfio o mesmo na parte de trás do homem que gritava desesperado de dor, e isso ainda era pouco, teve suas partes intimas cortadas e fez o mesmo engolir a surra foi grande e pra finalizar antes que o mesmo desse seu último suspiro foi jogada soda na parte intima aonde agora havia somente um buraco. O viram definhar até a morte antes de ser queimado, todos ali presentes presenciaram que ninguém tem o direito de machucar a mulher do chefe, e se tal coisa acontecesse vivo essa pessoa não sairia e isso não era nem uma ameaça... — Algumas semanas havia se passado desde o ocorrido e Sofia já se sentia à vontade para sair pelo morro sem medo e já estava ela lá nas esquinas sentadas com as velhas fofoqueiras falando da vida de todo mundo. Esse ato arrancava grandes sorrisos dos vapores e do Falcão todos acreditavam que ela seria uma velha arretada e ninguém daria jeito nela. Por outro lado, ela só pensava em envelhecer ao lado daquele que estava a cada dia ganhando mais e mais espaço no seu coração, ela sabia também que tudo começou de uma maneira que era bem longe de ser a maneira certa, mas se deu certo e estão juntos até hoje era porque havia de ser. Muitas coisas não conseguimos explicar ou até mesmo entender o que é porque isso aconteceu, o destino vem sempre embaralhando as cartas e com isso nunca temos palpite certo do que vai acontecer, mas entendemos que mesmo que doa será o melhor para nós. Em uma tarde Sofia teve a brilhante ideia de decorar toda a sala, pétalas de rosas e velas, um enorme coração desenhado no chão e a seguinte frase. ACEITA SER PRA SEMPRE MEU? Falcão ao entrar em casa pela primeira vez demostrou toda a sua fraqueza e chorou na frente da sua mulher, dizendo que ela foi seu melhor e maior presente e que ele seria para sempre seu. Os momentos intensos dos dois durou muito pouco até porque quem muito se ama faz o amor transborda e com eles não foi diferente, 4 messes após o pedido inusitado de Sofia a mesma estava grávida e fazendo milhares de planos e deixando Falcão e seu pai bem louco com todos os deuses desejos esquisitos pois se não fosse assim não seria ela. O casal estava vivendo o melhor momento, a melhor fase e o melhor dos amores, eles se completam se amam e se entendem, são cumplices e prazerosos são apenas eles e é isso que importa. Desde então eles viveram sempre se declarando e mostrando o quanto o outro era importante e que se dependesse deles o amor seria até o último suspiro. Amar é deseja estrar com a pessoa amada até o último momento em vida, sem ao menos cogitar em estar longe. Amar é viver, e viver no amor é morrer graciosamente. ------> Espero que tenham gostado pois fiz com muito carinho, nos vemos em breve em mais uma obra feita por mim. Um beijo Nat! ----------------------------------------- HISTÓRIA NOVA DIVERTIDA, CHEIA DE MAGIA E ENCANTOS, ESPERO QUE GOSTEM. ---------------------------------------------- Magicae Ludum, o único colégio para adolescentes sobrenaturais. Cada um com seu tipo de habilidade especial, todos juntos num só lugar, aprontando as mais variadas confusões. E no meio de tudo isso, encontrando seu Soulmate ou Predestinado. Me diga, você tem coragem de entrar no meio dessa insanidade do colégio sobrenatural ? POV. Jimin Assim que desci do carro, ao qual fiquei sentado por três horas inteiras, suspirei aliviado. Estralei meus músculos e estiquei um pouco minhas pernas, reparando no colégio à minha frente. Era feito de pedra e com aparência antiga. Algumas torres na parte superior,e janelas abertas em intervalos regulares. - Parece pequeno para um colégio que diz suportar mil alunos. - divaguei,inclinando um pouco a cabeça e reparando na imensa porta dupla,de madeira escura. - Isso é porque usam magia para esconder seu real tamanho,senhor. - meu motorista falou,logo atrás de mim,colocando as malas que tirou do carro,ao meu lado,no chão. Foi só então que reparei no fraco brilho mágico,envolto por toda a estrutura do local. Uma buzina estridente e risadas me fizeram finalmente dar atenção aos demais novatos que chegavam. De cada carro,saíam adolescentes animados,outros nem tão empolgados. Todos preparados para o começo de mais um ano letivo no maravilhoso Magicae Ludum,o colégio para jovens sobrenaturais de quinze à vinte anos. Eu tenho dezessete. Mandei minha carta de matrícula apenas no anterior,mas não tinham mais vagas,então só fui aceito esse ano. Mesmo assim,era um privilégio. Estudar em Magicae Ludum não era uma das coisas mais fáceis de se conseguir. Era o único colégio para pessoas como eu,e ficava num lugar muito bem escondido dos humanos. - Quer que eu entre com o senhor? - o motorista checou,olhando para mim. Eu sorri. - Não precisa, Jioh. Estou bem,agora. Tenha uma boa viagem de volta. Paul assentiu com um pequeno sorriso e entrou novamente no carro,sumindo de vista ao seguir na estrada de chão,logo depois do portão de ferro na entrada. Virei novamente para observar as pessoas à minha volta. Tritões, sereias, licantropos, fadas, elfos,ninfas...De tudo um pouco,e isso me fascinou. O mundo mágico sempre ganhou um enorme carinho por mim,pelo fato de eu ser um feiticeiro, e magia de todas as formas chamarem minha atenção. Comecei a puxar minha mala,até um pouco mais à frente. Estava leve, à medida que as rodinhas se moviam. Mas era uma mala encantada,e tinha meu closet ali dentro,além de uma pequena biblioteca onde eu guardava todos os meus inúmeros grimórios. Parei,no momento que dois vampiros passaram correndo por mim,quase me atropelando. Eles riam e nem pareciam perceber as pessoas durante o caminho que tomavam. - Alunos! - ouvi uma voz alta e ao mesmo tempo mansa. Avistei um homem parado à porta do colégio. Usando terno preto e camisa social azul,que destacava seus olhos,que mesmo eu estando à uma bela distância,eram possíveis serem identificados como azuis. - Peço a atenção de todos! - ele continuou,com um sorriso terno,aos poucos todos foram se acalmando e parando mais perto da entrada,para ouví-lo. O homem era alto e com os cabelos negros bem penteados. Pela palidez da pele e o anel do sol que reluzia com uma pedra de topázio em seu dedo anelar direito,deduzi que ele era um vampiro. - Sou Kim Sihyuk. O diretor de Magicae Ludum. - declarou, colocando as mãos nos bolsos e passando seus olhos por cada novo aluno - Vocês,novatos,terão seus quartos definidos assim que eu terminar o que tenho para dizer. As regras são simples:sem abuso de poderes,sem brigas e por favor,sem guerra de comida. - alguns riram baixinho e ele balançou a cabeça,sorrindo - As aulas vocês escolherão quais querem fazer,e que dia. Não separamos as salas por idade,senão teríamos enormes problemas com os imortais de vocês. O almoço é servido ao meio dia em ponto,e o jantar às oito. Sei que alguns não tem o hábito de dormir,como eu,por exemplo,por isso não temos um toque de recolher. E,por último...culpem os veteranos por isso. Todos se entreolharam confusos,mas a resposta veio logo à seguir, quando uma chuva de purpurina começou do nada, provavelmente sendo criada por um feiticeiro veterano. Alguns gritaram surpresos,outros riram,e eu fiquei estático,vendo o brilho púrpura tomando conta do local. O diretor riu, eu dei um leve pulo ao sentir meu corpo formigar. Relaxei ao perceber que era um feitiço de teleporte e num piscar de olhos,eu estava num quarto. Era grande,com quatro camas,uma em cada extremidade. A janela enorme,bem em frente a porta e as cortinas brancas balançavam com o vento fraco. Não tinha nada além das camas e uma porta do lado direito,onde deveria ser o banheiro. Eu estava ao lado da cama da esquerda à porta de entrada,e coloquei minha mala ali em cima,no exato momento em que mais três garotos surgiram no quarto. A fumaça de teleporte tinha um leve tom arroxeado e deduzi como sendo magia branca. - Teleportes são estranhos. - declarou um garoto de expressão divertida. Ele tinha cabelos castanhos e olhos do mesmo tom,com um leve sorriso travesso que deveria estar sempre presente em seu rosto. O que me chamou atenção,foram as asas brancas - mesmo que quase cheias de purpurina da cor púrpura - que estavam fechadas às suas costas. Pareciam de penugem tão leve. Muitas raras vezes,encontrei alguém com asas. Sua cama era oposta à minha e nossos olhares se encontraram. - E aí,cara? Sou Taehyung. - ele estendeu a mão,se aproximando,e eu apertei de bom grado. - Jimin. - respondi,sorrindo também. - Isso é macio. - a voz nos fez virar para olhar. Encontramos um loirinho na cama ao lado da janela. Ele ria,dando pulinhos,ainda sentado,na cama que agora lhe pertencia. Seus olhos azuis,mais escuros do que os meus,foram fechados,ao que deu um impulso e ficou em pé,pulando,animado no colchão. - Por favor, Jin. Se controle. - a voz mansa me fez descobrir que dividiria o quarto com um vampiro. Ao focar nele,reparei que meu tutor estava tremendamente certo,quando disse que todos os vampiros tem uma boa aparência. O garoto que eu via,tinha lindos olhos avelã e cabelos negros, sua franja caia levemente sobre seus olhos. Usava calça jeans preta rasgada,e regata preta. A pedra do seu anel de sol,era um rubi. - Por que vocês não estão cheios de purpurina,como eu e ele? - Taehyung perguntou,apontando para si mesmo e depois para mim. O vampiro sorriu e o loirinho chamado Jin,riu. - Eu sabia que iria acontecer,por isso saí de lá antes. - E eu fui rápido em segui-lo. - o moreno contou,sentando na beirada de sua cama. Dei impulso para sentar em minha cama. Todas eram altas e muito espaçosas. Caberiam facilmente cinco pessoas em cada. - Vamos nos apresentar. - Taehyung deitou em sua própria cama,apoiando-se nos cotovelos e olhando para nós - Vocês vão ter que me aturar pelo resto do ano,então... Jin riu. - Você é um cara bacana. Vamos nos divertir. Taehyung olhou confuso para ele. - Como sabe que sou bacana? O loirinho sentou estilo índio. - Sou um vidente. Sei quase tudo sobre vocês e sobre o ano que teremos. - Isso é maneiro! - Taehyung sorria,animado - Me diz,o que vou fazer em cinco minutos? Jin balançou a cabeça,rindo. - Eu não tenho permissão de contar o que vejo. Mas posso dizer que o jantar será incrível,já que nossos pratos se enchem com com o que gostaríamos de comer. Fiquei feliz em ouvir isso. - Então... - comecei e ganhei a atenção dos três - Já que não pode contar,vamos seguir a ideia do Taehyung. Meu nome é Park Jimin,tenho dezessete anos,e sou um feiticeiro de magia branca. Ao dizer a última parte,senti um desconforto,por ter o olhar do vampiro em mim. Ele provavelmente ouvia meus batimentos e sabia que eu mentia,ainda que parcialmente. - Bom... - ele desviou o olhar de mim e suspirei aliviado por não ter feito nenhum comentário - Sou Min Yoongi,vampiro e nasci em... - ele parou,olhando para o nada, como se tentasse lembrar - 1700. Arregalei os olhos. - Então você tem,tipo...mais de trezentos anos. O que faz num colégio? Yoongi sorriu. - Jin me ligou e disse que esse ano seria cheio de emoções. - deu de ombros - Então conversei com Sihyuk,um velho amigo,e ele me deixou entrar. - Você é amigo do diretor,isso pode ser útil. - Taehyung sorriu,travesso. Jin riu. - Eu sou filho do diretor. Taehyung e eu olhamos pasmos para ele. - Mas... - comecei. Não era possível,porque vampiros não têm filhos e videntes não são imortais. - Na verdade,ele é meu padrasto. - explicou,sorridente. - Minha vez. - Taehyung se pronunciou - Kim Taehyung,dezessete anos e tenho asas que podem me deixar invisível quando quero. - Isso vai ser útil mais vezes do que imaginam. - Jin disse em tom misterioso - Enfim... - ele apontou para si mesmo - Kim SeokJin, mas me chamem apenas por Jin,dezesseis anos,amante de festas, pavor profundo de robôs,não sei porque meu pai insiste em usá-los como guardas nas extremidades do colégio. - ele estremeceu e nós rimos - E,por último,já encontrei meu Soulmate. Sorri ao ouvir isso. Soulmate era a pessoa que desde que nasceu,foi destinada a ser sua alma gêmea. Depois que Soulmates se encontram,ficam juntos o resto da vida. Eu sou um feiticeiro,e posso ficar imortal na idade que quiser,por isso sempre achei que talvez encontrasse o meu,depois de séculos vividos. - Eu estou fora dessa de Soulmate. - Taehyung falou - Não quero ficar amarrado à alguém,o resto da minha vida. - Quando encontrar o seu,não pensará mais assim. - Yoongi informou e Jin tinha um sorrisinho enigmático,que eu teria que aprender a conviver. - E você,Yoongi? - indaguei - Já achou seu Predestinado? - Predestinado? - Tae franziu a testa,se ajeitando na cama. - Ao invés de Soulmate,nós,vampiros,temos predestinados. - Min explicou. - Por quê? - Taehyung estava com seu olhar confuso. - Porque não temos alma. - Yoongi deu de ombros,como se fosse óbvio. Eu tinha aprendido isso à uns anos. Meu tutor,de magia,me explicava o máximo de tudo,para que eu soubesse quais feitiços certos,para cada ocasião. - Você vai na enfermaria para se alimentar,ou vai fazer isso aqui mesmo? - Taehyung perguntou,apoiando o rosto nas mãos e fitando Yoongi com expectativa - Nunca vi um vampiro se alimentar. Yoongi riu. - Cara,você tem problemas. Não,eu não bebo sangue humano,só de animais e provavelmente vou usar a floresta para isso. Taehyung pareceu desapontado e nós três rimos. A floresta em volta do colégio,era dividida em três partes:a do sul,na parte de atrás,era onde as criaturas sombrias ficavam e os alunos não tinham permissão de ir,a do leste era onde teríamos algumas aulas e do oeste algumas criaturas como ninfas ou fadas moravam,então só poderíamos entrar se fôssemos convidados. - Ah! - Jin pulou de cima de sua cama,dando um susto em todos nós. Ele correu até sua mala,ali ao lado e tirou um pergaminho de lá - Eu tenho a lista de aulas. Escolham oito. Caminhamos até ele,e sentamos em sua cama. Fiquei no meio, segurando o pergaminho e observando a lista de matérias. - As aulas começam segunda,às oito. - Jin explicou,parado em pé,à nossa frente - Hoje é sábado,então,provavelmente vamos ter uma festa amanhã à noite. Cada um decidiu a sua e escrevi num papel,para não esquecer as minhas. A única matéria que teríamos todos juntos,seria treinamento na floresta. Depois de tudo pronto,Jin estava guardando o pergaminho na mala,quando ouvimos batidas na porta. O loirinho correu até lá,com um grande sorriso no rosto. Ao abrir,avistamos um garoto. Seu cabelo era quase tão claro quanto o de Jin,a regata branca deixava à mostra seus músculos e seus olhos brilhavam de um cinza quase prata,denunciando que era um fantasma. - Oi,amor. - ele deu um sorriso brilhante,antes de se inclinar e dar um selinho em Jin. Taehyung e eu acenamos para ele. - É um prazer. - Namjoon retribuiu com um sorriso - Vocês estão com fome? Eu estava indo até o refeitório. - Eu estou sempre com fome. - Jin contou e nós rimos,seguindo os dois para fora. *********************************
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