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526 Words
Elizabete narrando Todos os dias era a mesma coisa, a mesma rotina, escutava as mesmas coisas e fazia sempre as mesmas coisas, não tinha descanso, não existia liberdade, eu não tinha vontade própria à muito tempo. Tudo começou durante uma festa, aos meus 13 anos de idade, me ofereceram bebida e eu fraca aceitei, tinha drogas, eu adormeci e quando acordei, eu estava no inferno, um inferno mesmo. Eu já tinha passado por diversos países e lugares, conheci diversas pessoas, e parece que tudo ainda estava longe do fim. Eu ja presenciei coisas horriveis, meninas que morreram ao tentar fugir ou simplesmente desafiar. Eu aprendi com tudo isso? à aceitar tudo e ficar em silêncio se eu quisesse ficar viva e ter nem que fosse 0,01% de algo bom ainda na minha vida. - Anda arruma as suas coisas - Manoel fala - Anda Elizabete você vai para uma casa - Ele me encara de cima à baixo. - Casa? - Eu pergunto - Sem perguntas garota - Ele fala Aline e Tamires me encaram e eu encaro elas. Aqui existia muitas garotas, e do mundo inteiro, mas sempre os que estavam la encima fazia de tudo para colocar umas contra outras, até porque era pior para eles se por acaso a gente se aliasse contra eles. - Dizem que essa casa é interessante - Tamires fala - Interessante? - Eu pergunto arqueando as sobrancelhas. - Muitas garotas vão para lá - Aline responde - Voce vai ter que servir. - Servir? - Eu pergunto - É como se fosse uma casa de testes - Tamires fala - Você vai servir bebidas, comidas e se algum deles gostar de você -, ela suspira - Voce é comprada. - Comprada? - Eu pergunto - Parece uma máquina de perguntas - Tamires fala - Talvez seja porque pensar assim é assustador - Eu falo ppr fim - As vezes pode ser o fim do seu pesadelo - Aline fala. - Tambem pode ser o começo realmente dele - Tamires fala. Acho que depois de 4 anos nada mais me assusta aqui dentro. Conforme Manoel tinha mandado, arrumei as poucas coisas que me restava. Eu não tinha nada que poderia lembrar a minha família, eu nao tinha noticias e nem sabia se eles ainda eram vivo e como eles estavam. Era como se eles tivessem feito uma lavagem cerebral na minha cabeça. No começo eu sofri muito aqui, como uma adolescente revoltada que não queria aceitar nada e levo as marcas até hoje no meu corpo,como Beatriz a mulher que me trouxe para cá disse " Toda vez que você pensar em desafiar você vai olhar as suas cicatrizes" Assim que me enfiam dentro da Van vejo que tinha mais alguma meninas ali, mas a única que eu conhecia era a Daniela ela ficava no mesmo lugar que eu, mas ela era puxa saco dos mandantes de tudo, ela entregava todo mundo e fazia tudo oqus eles querem. Após a encarada dos seguranças para mim eu sento e me ajeito, encosto a cabeça no vidro e fico pensando " Para onde eu iria? E qual seria o meu destino".
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